Influenciador paraibano foi preso em São Paulo após denúncias e tentativa de evasão
Uma reportagem exibida pelo Jornal da Band revelou detalhes do plano de fuga do influenciador paraibano Hytalo Santos e seu marido, Euro, presos após denúncias de crimes graves como exploração sexual de menores, trabalho infantil e tráfico humano. A investigação conduzida pela Polícia Civil da Paraíba aponta que o casal articulava uma evasão após a repercussão das acusações feitas pelo youtuber Felca.
Segundo a matéria veiculada no sábado (30/08), a polícia revelou que o plano teria começado com uma viagem a São Paulo. Imagens de câmeras de segurança mostram Euro em uma loja de conveniência de um posto de gasolina, durante o trajeto. No mesmo dia, Hytalo embarcou de avião saindo do Recife, a cerca de 120 km de João Pessoa, com destino à capital paulista.
A movimentação ocorreu dois dias após a publicação do vídeo de Felca, que denunciava o influenciador por envolvimento em conteúdos de cunho sexual envolvendo menores. A prisão foi decretada no dia 13 e executada no dia 15, em uma residência localizada em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil, o imóvel era utilizado como base provisória. “O fato, a especulação de que eles estavam sendo investigados, a possibilidade de uma expedição do mandado de prisão iminente, todo esse contexto nos leva à conclusão de que, colocando uma casa num local que não era convencional a eles, em que eles não tinham muitas pertences naquele local, a gente imagina que seja justamente uma base provisória para que fosse elaborada uma fuga mais detalhada”, afirmou um delegado envolvido no caso.
Na quinta-feira seguinte, Hytalo e Euro foram transferidos de avião para João Pessoa. A chegada foi marcada por aglomeração popular, e segundo relatos, o influenciador chegou a perguntar se os presentes estavam ali em apoio ou protesto.
Atualmente, ambos estão detidos em uma ala GBT+ de um presídio na capital paraibana, junto a outros três presos. Por enquanto, só podem receber visitas de advogados e familiares a partir da próxima semana.
O caso segue em investigação e levanta discussões sobre o uso das redes sociais para práticas ilegais, além de reforçar a atuação das autoridades na repressão a crimes contra menores. (Fonte: redação Click100 com Jornal da Band / Foto: reprodução redes sociais)
Confira o vídeo:
