Projetos do INSA e Sudene fortalecem agricultura e renda de produtores paraibanos

OInstituto Nacional do Semiárido (INSA), unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), teve dois projetos aprovados no Programa InovaPalma, da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que busca expandir o cultivo e fortalecer a palma forrageira no semiárido. Fruto de um convênio entre o INSA, a Sudene e o Parque Tecnológico da Paraíba, as iniciativas somam R$ 5,3 milhões para ações científicas e tecnológicas.

O InovaPalma reúne pesquisas sobre expansão do plantio, produção e beneficiamento do farelo, alimentação animal (suínos, ruminantes e caprinos) e conta com parcerias com o INSA, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Além da ampliação dos campos de palma em vários estados, as iniciativas preveem a capacitação de produtores e incentivo à comercialização do farelo da planta.

Tradicionalmente usada na alimentação de gado, a palma forrageira vem ganhando novos usos: nutrição humana, melhoramento genético para maior produtividade e resistência a pragas, e como commodity vegetal capaz de gerar renda a famílias agricultoras.

Nesse contexto, o INSA coordena dois projetos. O primeiro, “Produção de farelo de palma no Semiárido do Brasil”, terá duração de 54 meses e R$ 3,2 milhões em recursos. Liderada pela pesquisadora Jucilene Araújo, da área de Produção Vegetal, a pesquisa visa produzir e difundir o farelo de palma como insumo estratégico, com construção de um pátio de secagem na Estação Experimental do INSA, aquisição de equipamentos e análises em laboratório do material colhido.

O segundo, “Produção de palma forrageira para expansão das áreas de cultivo no Semiárido brasileiro”, contará com orçamento de R$ 2,11 milhões e será executado em 41 meses. O projeto prevê implantar a cactácea em nove estados, instalar 15 campos de palma, capacitar mais de 100 produtores por estado, formar agentes multiplicadores e distribuir 18 milhões de cladódios-semente durante o período de vigência da pesquisa.

Com esses projetos, o INSA e a Sudene fortalecem a cadeia produtiva da palma forrageira, apoiando desde a ampliação do cultivo até a assistência técnica e a abertura de novos mercados, em benefício da agropecuária e dos agricultores do semiárido. (Fonte e foto: INSA | MCTI)

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