Especialistas destacam: empatia e apoio emocional são tão cruciais quanto cuidados físicos diários

O Brasil vive um processo acelerado de envelhecimento populacional. Segundo o IBGE, mais de 33 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, e o número deve dobrar nas próximas décadas. Nesse cenário, cresce a preocupação com práticas que assegurem saúde, segurança e bem-estar aos idosos — tema que ganha destaque em setembro, durante a Semana do Bem-Estar.

Especialistas em cuidados com idosos ressaltam que a atenção diária, a empatia e o apoio emocional são tão importantes quanto o acompanhamento físico. “Um cuidado humanizado promove autonomia, preserva a dignidade e reduz sentimentos de solidão, fortalecendo a qualidade de vida do idoso e a relação de confiança com a família”, explica o médico geriatra Vitor Hugo de Oliveira, diretor da Acuidar.

Entre as atitudes que contribuem para esse equilíbrio estão:

* Reservar tempo para escuta ativa, permitindo que o idoso expresse sentimentos e necessidades;

* Respeitar o ritmo e as limitações individuais, favorecendo segurança e acolhimento;

* Incentivar a socialização, com conversas, leituras e jogos de memória;

* Apoiar hábitos simples, como caminhadas leves e organização do ambiente;

* Proporcionar momentos de lazer, como música e atividades recreativas, que estimulam autoestima e disposição.

Essas práticas ajudam na prevenção de doenças, estimulam o bem-estar mental e fortalecem vínculos familiares. A atuação de cuidadores especializados também faz diferença ao integrar o cuidado físico ao suporte emocional, promovendo ambientes mais seguros e saudáveis.

O papel da família na aceitação do cuidador

Apesar dos benefícios, muitos idosos apresentam resistência quando o tema é a presença de um cuidador em seu dia a dia. Nesses casos, especialistas recomendam que a família conduza o processo com diálogo e delicadeza.

Conversar abertamente sobre as dificuldades enfrentadas, mostrar os benefícios que o acompanhamento trará e respeitar o tempo de adaptação do idoso são estratégias importantes. Um cuidador pode representar segurança, autonomia e novas possibilidades de lazer e socialização — desde passeios a pequenas atividades que, sozinho, o idoso já não realizava.

É essencial ter bons argumentos: se o idoso apresenta dificuldade de locomoção, por exemplo, explicar que o cuidador ajudará a garantir mobilidade e ajudar na prevenção de quedas pode ser um caminho. Em casos de uso de múltiplos medicamentos, mostrar que o acompanhamento assegura maior controle sobre os horários de administração reforça a importância do apoio profissional.

Outro ponto decisivo é a confiança. Buscar profissionais qualificados e devidamente capacitados dá tranquilidade para a família e para o idoso. “O cuidador não é apenas alguém que auxilia em tarefas básicas. Ele se torna um parceiro de cuidado e de convivência, que contribui para a saúde física e, principalmente, emocional do assistido”, ressalta o médico geriatra Vitor Hugo de Oliveira.

Sobre a Acuidar João Pessoa

Fundada em 2016 pelo médico Vitor Hugo de Oliveira e pela fisioterapeuta Jéssica Ramalho, a unidade é a pioneira da rede que oferece serviços no domicílio do cliente ou durante acompanhamento hospitalar ou ainda em passeios ou viagens, com opções de diárias avulsas e planos mensais. A marca entrou para o mercado de franquias em 2020, contando hoje com mais de 315 unidades franqueadas por todo o Brasil. É reconhecida como a maior e mais premiada rede de cuidadores da América Latina e eleita a melhor empresa do setor do Brasil pela Pequenas Empresas & Grandes Negócios – PEGN. (Fonte e foto: Ascom)

A rede oferece também serviços de cuidados multiprofissionais, com fisioterapia, telemedicina e atendimento móvel realizado por ambulâncias. Saiba mais em: https://www.acuidarbr.com.br/

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