Clima seco eleva risco de incêndios no estado e exige atenção das autoridades

O ano de 2025 já é um dos mais críticos para queimadas no Brasil, e a Paraíba, embora com números mais baixos, não está fora do mapa de risco. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado registrou 255 focos de incêndio entre janeiro e agosto, em meio a um cenário nacional de quase 187 mil quilômetros quadrados atingidos pelo fogo.

O levantamento do Programa Queimadas, do INPE, conforme chegou a redação Click100, revela que o Cerrado concentra 64% da área queimada no país, mantendo-se como o bioma mais afetado. No ranking estadual, a Paraíba aparece com número inferior a estados vizinhos como Maranhão (8.402 focos), Bahia (5.089) e Piauí (4.301), mas ainda assim integra a lista de unidades federativas com registros ativos.

A região Nordeste acumula 25 mil focos, o que representa mais de um terço do total nacional. O clima seco, que se intensificou desde agosto, mantém o risco elevado em setembro, especialmente em áreas da Caatinga e do Cerrado. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), estados entre Paraná e Tocantins estão sob alerta de baixa umidade.

“As condições extremas de temperatura e umidade favorecem a propagação de incêndios, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população”, alerta o relatório técnico do INPE.

Além dos dados estatísticos, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal reforça medidas preventivas, como evitar queimadas de lixo, não descartar bitucas de cigarro em áreas secas e manter aceiros em propriedades rurais. Em caso de incêndio, a orientação é acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193.

A Paraíba, embora com menor incidência, deve manter ações de vigilância e prevenção, especialmente em áreas rurais e de vegetação seca. O impacto das queimadas vai além do meio ambiente, afetando a saúde pública, a economia agrícola e a segurança alimentar. (Imagem de capa: Freepik Pvproductions)

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