Ator e diretor premiado com o Oscar deixa legado artístico e institucional com o Instituto Sundance
O ator, diretor e produtor Robert Redford morreu nesta terça-feira (16/09), aos 89 anos, segundo informações divulgadas pelo The New York Times e repercutidas pela CNN Brasil. Redford foi um dos protagonistas mais influentes de Hollywood e se destacou também como defensor do cinema independente, tendo fundado o prestigiado Instituto Sundance.
Com uma carreira que atravessou mais de seis décadas, Redford conquistou o Oscar de Melhor Diretor por “Gente como a Gente” (1980) e recebeu uma estatueta honorária em 2002 pelo conjunto da obra. Além de atuar em clássicos como “Butch Cassidy” e “Todos os Homens do Presidente”, ele se tornou referência por seu ativismo cultural e ambiental.
Um legado que vai além das telas
Redford foi responsável por impulsionar centenas de cineastas independentes por meio do Sundance Institute, criado em 1981. O festival anual promovido pela instituição se tornou um dos mais importantes do mundo, revelando nomes como Quentin Tarantino e Damien Chazelle.
“A transição de astro para mentor foi natural. Redford acreditava que o cinema deveria ser uma ferramenta de transformação social e expressão artística livre”, destacou o assessor citado pelo New York Times.
Implicações culturais e institucionais
A morte de Redford representa não apenas a perda de um artista consagrado, mas também de um articulador institucional que influenciou políticas de fomento à cultura e à produção audiovisual independente. Seu modelo de apoio ao cinema fora dos grandes estúdios inspirou iniciativas em diversos países, inclusive no Brasil.
Para leitores interessados em aplicação de leis e políticas públicas, o legado de Redford dialoga com temas como liberdade de expressão, financiamento cultural e democratização do acesso à produção artística. (Foto de capa: reproducao rede social | Robert Redford Daily)