Consultora empresarial se envolveu em dois episódios graves em Brasília em menos de oito meses

Anna Raphaella Lucena da Cunha Lima, consultora empresarial e moradora de Brasília, foi presa no último sábado (27/9) após urinar em via pública e desacatar um delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O episódio, ocorrido na Praça dos Três Poderes, não foi o primeiro envolvendo a mulher: em fevereiro deste ano, ela já havia sido detida por dirigir embriagada e atropelar um motociclista no Plano Piloto.

Primeira prisão

No primeiro caso, registrado em 15 de fevereiro, Anna Raphaella conduzia uma Land Rover Defender quando perdeu o controle do veículo e colidiu com um motociclista no Setor de Clubes Sul. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) a encaminhou à 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e, posteriormente, ao Instituto de Medicina Legal (IML), onde foi confirmada a embriaguez.

Segunda prisão

O segundo episódio ocorreu por volta das 21h40 do último sábado. Raphaella, novamente associada ao mesmo veículo, desceu do carro no Eixo Monumental, tirou a roupa e urinou em via pública. Policiais militares constataram que ela e o motorista estavam embriagados. O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro e foi levado à 5ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

No local, a mulher se alterou, desobedeceu ordens e xingou o delegado plantonista, sendo presa por desacato, desobediência e por entregar veículo a pessoa embriagada — já que o carro está registrado em seu nome.

Fiança de R$ 13 mil

A Polícia Civil do DF estipulou fiança de R$ 20 mil para Anna Raphaella, que deixou a prisão após pagar R$ 13 mil. O motorista, natural da Paraíba, segue preso, com fiança fixada em R$ 30 mil. Nenhum dos dois indicou contatos para comunicação da prisão.

Os crimes atribuídos à mulher envolvem infrações previstas no Código Penal e no Código de Trânsito Brasileiro, como dirigir sob influência de álcool (art. 306), desacato (art. 331) e entrega de veículo a pessoa embriagada (art. 310 do CTB).

“A conduta da mulher configura múltiplas infrações, com agravantes pela reincidência e pelo risco à segurança pública”, afirmou um agente da PCDF sob condição de anonimato. (Texto: redação Click100 com informações de Carlos Carone, da coluna Na Mira / Imagem de capa: reprodução Metropoles)

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