Leandro Lima atua na Globo sem DRT válido, segundo Hugo Gross, presidente do Sated-RJ

O presidente do Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro, Hugo Gross, afirmou que o ator paraibano Leandro Lima, atualmente no elenco da novela “Três Graças” da TV Globo, não possui registro profissional de ator (DRT) válido. A declaração reacende o debate sobre a legalidade da atuação artística sem documentação exigida por lei.

A polêmica ganhou força, na quarta-feira (22/10), após entrevista concedida por Hugo Gross à coluna Fábia Oliveira. Segundo ele, Leandro Lima tem apenas um registro de modelo e um DRT provisório emitido em 2008, com validade de um ano. “Ou seja, o documento estaria vencido desde então”, afirmou o presidente do Sated-RJ.

Gross também revelou que Leandro atuou na novela “Vale Tudo” e agora grava “Três Graças” sem o registro profissional exigido para exercer a função de ator. “Ele não tem registro [DRT]. Ele tem registro de modelo, que a TV Globo apresentou. E ele não tem culpa, porque a TV Globo chamou e ele trabalhou sem registro, sem ser profissional”, declarou.

Paraibano nega

Leandro Lima, ao ser questionado sobre o caso, negou a irregularidade. “Meu DRT foi emitido em 2008 pelo Ministério do Trabalho, na Paraíba. Na época, faziam um provisório até comprovar atividade na área, e o meu definitivo foi emitido por São Paulo. Algum mau-caráter deve estar querendo palco”, disse ao portal LeoDias.

Hugo Gross rebateu com veemência: “Se por acaso aparecer algum registro, esse registro foi dado agora. Manda ele pegar o número do registro e provar. Aí vocês vão ver realmente que a verdade é soberana.”

O presidente do sindicato também criticou a postura do ator: “Ele não teve hombridade de falar a verdade. A gente está aqui para ajudar as pessoas, e ele, como é modelo e não é ator, não sabe a respeitabilidade de um registro profissional.”

“Culpa” da Globo

A ausência de DRT válido pode configurar exercício ilegal da profissão, conforme previsto na regulamentação da atividade artística no Brasil. Hugo Gross responsabilizou a TV Globo por ter contratado Leandro Lima sem a devida comprovação documental: “A principal responsável pela polêmica é a Globo, por ter escalado um ator sem registro profissional.”

O caso levanta questões sobre fiscalização, responsabilidade das emissoras e o papel dos sindicatos na garantia do exercício legal da profissão artística. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: reprodução redes sociais)

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