Coluna do Estadão aponta fragilidade política de Hugo Motta e critica sua gestão na Câmara

O paraibano Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, enfrenta críticas por falta de liderança e por pautas consideradas populistas. A mais recente foi a urgência para o projeto que proíbe cobrança por bagagem de mão — gesto visto como tentativa de recuperar imagem após episódios de desordem legislativa e conivência com a PEC da Blindagem. Enquanto a Câmara se desgasta, Motta é acusado de agir como espectador, sem força para conter a crise institucional.

Enquanto Motta se ocupa em conquistar aplausos fáceis, a Câmara continua a se desmoralizar. A democracia representativa só perde quando suas instituições são comandadas por quem não tem estatura política para defendê-las.“, diz um dos trechos da coluna.

A coluna Opinião do jornal O Estado de S. Paulo, um dos mais influentes veículos de imprensa do país, publicou nesta semana uma análise contundente sobre a atuação do deputado paraibano Hugo Motta (Republicanos), atual presidente da Câmara dos Deputados. O texto intitulado “A Hugo Motta só resta o opotunismo” questiona sua capacidade de liderança e o acusa de recorrer a gestos populistas para tentar recuperar sua imagem política. (Clique aqui e confira o texto original)

Segundo o editorial, Motta “é um deputado aquém do alto cargo que ocupa na República” e estaria “a reboque de forças políticas que o excedem em habilidade e influência”. A crítica se intensifica ao mencionar a recente aprovação do regime de urgência para o projeto que proíbe a cobrança por bagagens de mão em voos, classificada como uma “iniciativa demagógica e, ademais, desprovida de urgência real”.

A coluna também aponta que o parlamentar tenta “virar a página” após episódios que abalaram sua autoridade, como a condução da votação da anistia ampla a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. “Motta é uma peça acessória num tabuleiro dominado por figuras muito mais experientes e poderosas”, afirma o texto, citando Arthur Lira (PP-AL) e Ciro Nogueira (PP-PI) como os verdadeiros articuladores de sua ascensão.

O editorial ainda critica a omissão do presidente da Câmara diante de escândalos envolvendo emendas parlamentares e a chamada PEC da Blindagem. “Enquanto Motta se ocupa em conquistar aplausos fáceis, a Câmara continua a se desmoralizar”, conclui a publicação.

A análise do Estadão reforça o debate sobre a condução da Câmara dos Deputados em um momento de forte pressão institucional e cobra mais responsabilidade de quem ocupa cargos de liderança no Legislativo. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: reprodução Agência Câmara | Marina Ramos)

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