Espaço oferece acolhimento e tecnologia para reduzir estresse de pessoas neurodivergentes

O Aeroporto de João Pessoa (PB) inaugurou, na última sexta-feira (14/11), uma sala multissensorial voltada ao acolhimento de passageiros com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa integra o Programa de Acolhimento ao Passageiro com TEA, do Ministério de Portos e Aeroportos, e visa oferecer um ambiente adaptado para reduzir estímulos e promover bem-estar.

A sala está localizada na área de embarque, próxima ao canal de inspeção, e tem capacidade para atender um passageiro e um acompanhante por vez. O funcionamento é gratuito e disponível 24 horas por dia. O espaço foi projetado para minimizar estímulos visuais e sonoros que podem causar desconforto ou desequilíbrio emocional em pessoas neurodivergentes.

Segundo o ministro Sílvio Costa Filho, a expansão das salas multissensoriais reflete o compromisso do setor com a inclusão:

“O crescimento do número dessas salas mostra que estamos no caminho certo, promovendo dignidade, respeito e, acima de tudo, acolhimento. Nosso objetivo é chegar a 20 espaços como este até o fim de 2026.”

Tecnologia e Inovação

De acordo com a Aena Brasil, administradora do aeroporto, o espaço conta com:

  • Tecnologia IoT para controle de dispositivos
  • Inteligência artificial multilíngue
  • Videomodelagem para previsibilidade
  • Mobiliário adaptável para conforto

Esses recursos permitem que o ambiente seja ajustado às necessidades individuais dos usuários, promovendo uma experiência mais tranquila e segura.

Complemento Educativo

Como parte das ações de inclusão, o Ministério lançou a cartilha “Inclusão Dentro e Fora do Avião”, escrita por Aline Campos e ilustrada por Luana Chinalia. O material apresenta, de forma lúdica, a história de duas crianças neurodivergentes e orientações sobre direitos e boas práticas durante viagens aéreas.

A cartilha está disponível para download no site oficial do programa e também nas salas multissensoriais dos aeroportos participantes.

Direito e inclusão

A iniciativa representa um avanço na efetivação dos direitos das pessoas com deficiência, conforme previsto na Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015). A criação de ambientes acessíveis em espaços públicos reforça o papel do Estado na promoção da equidade e no combate à exclusão social. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: reprodução Ascom Aena)

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