Na terra da brisa e do sol a pino,
Ergue-se o Mestre Fuba, o sonhador genuíno,
Com sua pena afiada, de verbo sábio e fino,
Ele escreve a Parahyba que se esconde no destino.

No fio da história, entre sombras e risos,
Fuba ergue a memória, revela os abismos,
De um estado que tem alma, mas silencia os seus,
Dos que fizeram história, sem serem nomeados em céu.

“Parahyba 1930: a verdade omitida”,
É seu livro, sua lida, sua chama acesa,
Derrubando os véus da história perdida,
Com seu olhar de aguçado, de alma acesa.

E nas páginas brotam os nomes esquecidos,
Gente comum, mas de feitos infinitos,
O professor que lutou em sala e em rua,
O músico que fez da dor uma rua,
O poeta que na palavra a vida costura,
O empreendedor que pela terra almeja a cura.

Fuba, com seus versos de sensibilidade pura,
Dá voz aos invisíveis da grande arquitetura
Do Estado que, na luta, também se construiu,
Mas cujos heróis, muitas vezes, se perdeu.

Ele vê o esforço, o trabalho e o suor,
Naqueles que não têm fama, mas têm amor
Pelo seu povo, pela terra, pelo seu chão,
E com sua escrita, os exalta em canção.

Entre as páginas, uma Parahyba ergue-se novamente,
Uma Parahyba de rostos, de almas, de gente,
Que construiu sua força sem se render,
E agora, no coração de Fuba, vem a florescer.

O Mestre Fuba, com sua pena de ouro,
Escreve a história que o vento não levou,
Ele traça a rota dos invisíveis heróis,
Dando a cada um o valor que o tempo ocultou.

E assim, sua obra se espalha pelo Brasil,
A revelação de um povo que nunca se exauriu,
Com sua sensibilidade, com seu olhar tão certeiro,
Fuba nos ensina a reconhecer o verdadeiro.

A Parahyba que ele escreve, que ele canta e conta,
É uma terra viva, que a cada dia afronta
Os silêncios do passado e os ecos do presente,
É a Parahyba da luta, do amor constante, emergente.

Cidade Parahyba, 28 de dezembro de 2024

Henrique Maroja 

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