A Revista Piaui publicou uma matéria na sexta-feira (04/04), informando que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teria reajustado o salário dos presidentes de federações de futebol, inclusive nordestinas, de R$ 50 mil para R$ 215 mil.

De acordo com informação a presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Michelle Ramalho, também teria sido beneficiada com o reajuste. Ela porém, nega.

A reportagem, fala de salários turbinados, mordomias e dívida milionária como parte de uma radiografia da gestão de Ednaldo Rodrigues na Presidência da entidade.

Segundo informações publicadas pela imprensa nacional, a presidente da FPF, Michelle Ramalho, teria garantido que irá processar a Revista Piauí por calúnia e difamação. A iniciativa também deve ser seguida por todos os outros presidentes de Federações Estaduais de Futebol.

A matéria da Revista Piauí começa dizendo que na “Copa do Mundo do Catar, em 2022, enquanto a Seleção Brasileira afundava, um grupo de 49 brasileiros fazia a festa, usufruindo de mordomias. Nenhum deles tinha relação com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas se hospedaram em hotel cinco estrelas pago pela entidade. Alguns voaram para Doha de primeira classe e pelo menos um deles ganhou cartão corporativo para gastar livremente até 500 dólares por dia (2,5 mil reais), tudo às custas da confederação“.

Ainda segundo a mesma matéria, o “presidente da CBF, o baiano Ednal­do Rodrigues, de 71 anos, colocou ainda na conta da entidade durante a Copa do Catar as despesas de sua mulher, da filha, da cunhada, do gen­ro e dos dois netos. Todos voaram de primeira classe e se hospedaram no Marriot Marquis City. Rodrigues também não se esqueceu dos amigos da política, do Judiciário, da imprensa e das artes. A CBF pagou hospedagem, voo – em classe executiva – e ingressos para congressistas, como o deputado federal José Alves Rocha (União Brasil-BA), que viajou com a mulher, e o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi acompanhado da namorada.

Rodrigues assumiu o cargo de presidente da CBF prometendo “expurgar toda e qualquer imoralidade” da confederação. Mas não é bem isso que está acontecendo. Embora ganhe cerca de 1 milhão de reais por mês, ele morou por nove meses no hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, ao assumir a entidade na condição de interi­no, em agosto de 2021. Tudo às custas da CBF. Quando virou titular, mudou-se para um condo­mínio no mesmo bairro, mas passava temporadas com a família no hotel, também com despesas pagas pela entidade. Há outros exemplos do uso pessoal do di­nheiro da CBF e também do que foi aplicado em grandes e pequenos favores“.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria publicada na Revista Piauí.

(Imagem: reprodução arquivo CBF)

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