No dia 11 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional do Reggae. A data marca a morte de Bob Marley em 1981, ícone máximo do ritmo que nasceu na Jamaica, mas que atravessou oceanos, fronteiras e corações. Marley foi mais do que um músico: foi um profeta da paz, um mensageiro da liberdade, e uma voz potente contra a opressão. Com suas letras e melodias hipnóticas, ele fez do reggae um chamado universal por justiça social, espiritualidade e união.
No Brasil, esse chamado encontrou eco — especialmente no Maranhão, estado que carrega o título de “Jamaica Brasileira”. Não por acaso. Desde os anos 1970, o reggae se espalhou por lá como uma febre cultural, ganhando espaço nas periferias, nos bailes de radiolas e nas vozes de artistas locais. Em São Luís, ele se transformou em manifestação popular, em trilha de resistência negra, e em símbolo de pertencimento. O reggae no Maranhão não é só um gênero musical: é identidade.
Mas o som jamaicano não parou por ali. Em muitos outros cantos do Brasil, inclusive na Paraíba, o reggae pulsa nas praias, nos becos, nos centros culturais e nas comunidades. Aqui, ele se mistura com o forró, o coco, o samba — criando novas linguagens e fortalecendo laços. O reggae paraibano é também expressão de luta, consciência e acolhimento. Em tempos de intolerância e polarização, ele continua sendo uma linguagem de paz.
Como dizia Bob Marley: “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.” É por isso que o reggae segue atual, necessário e poderoso. Ele nos lembra que outro mundo é possível — com mais respeito, mais afeto, mais liberdade.
(Fonte e imagens: Ascom)
Reggae é mais que som. É alma. É resistência. É Lado B. É A MASSA BOY!!!!




