Eu, Robô: perspectivas contemporâneas da relação entre homem e máquina.

No que parecia ser um verdadeiro filme de ficção científica, ou uma reconstrução estranha de perdidos no espaço, em outubro de 2017, o robô Sophia foi apresentado à Organização das Nações Unidas – ONU, momento em que a respectiva inteligência robótica, arranjada em estrutura física humanoide, com rosto semelhante ao humano e roupas formais, teve uma conversa com a então vice-secretária-geral da ONU sobre temas diversos. A inteligência artificial do robô Sophia impressionou tanto os líderes mundiais que a Arábia Saudita decidiu por conceder cidadania ao tal robô, elevando-o à condição de “pessoa”. De fato, a surpresa foi global, não pela Arábia Saudita humanizar a tal ponto uma máquina, mas a questão é acima de tudo conceitual, ou seja, se a inteligência artificial vestida com roupas formais e pele sintética foi colocada na condição de pessoa, isso significa que ter um nascimento biológico e possuir a capacidade encefálica de pensar e raciocinar apenas não me diferencia, legalmente, de máquinas com capacidade semelhante. Ora, se aquilo que é inato ao humano não é fator determinante para me considerar pessoa, então o que seria? Essa questão filosófica que já foi indagada desde tempos imemoriais não será respondida com facilidade e muito menos pelo sistema jurídico/legal de qualquer nação soberana. O fato é que o tratamento dado às inteligências artificiais, sejam corpóreas (como o robô Sophia) ou exclusivamente digitais é um assunto urgente a ser devidamente regulado e abordado pelo Estado, já que se uma máquina é elevada à condição de pessoa, necessariamente se torna ou deveria se tornar sujeita à direitos e deveres na ordem social. Isto é, poderá a inteligência artificial com status de cidadania votar? casar? se desligarem seu sistema, seria considerado assassinato? Apesar dos questionamentos anteriores, há algo ainda mais premente: no estudo realizado pelos professores Godinho e Rosenvald (2019)1 se questiona a responsabilidade das inteligências artificiais e robôs em relação aos seus atos, notadamente àqueles atos realizados autonomamente, ou seja, como responsabilizar um robô em caso deste causar dano à alguém? Essa pergunta é mais importante do que parece e fundamental para a continuidade da questão. Lembremos da literatura de Isac Asimov da qual na obra “Eu, Robô” composto por contos nos quais a humanidade enfrenta diversos conflitos com os robôs, demandando a criação das chamadas “leis da robótica” que consistem em 3 máximas: 1 – Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal; 2-Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos em que entrem em conflito com a Primeira Lei; 3-Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis. As 3 leis acima podem até parecer interessantes e eficientes, mas, no entanto, elas são apenas o que são, isto é, trechos de uma obra literária. Por essas razões, me parece que num sistema que tem a forte tendência de enxergar as máquinas de forma humanizada, impreterível que a proteção prévia da condição humana seja objeto de amplo questionamento. 1 GODINHO, Adriano Marteleto; ROSENVALD, Nelson. Inteligência artificial e a responsabilidade civil dos robôs e de seus fabricantes. In: ROSENVALD, Nelson; DRESCH, Rafael de Freitas Valle; WESENDONCK, Tula. Responsabilidade civil: novos riscos. Indaiatuba: Foco, 2019, p. 21-43.

Cheguei para contribuir

Estou muito orgulhosa e agradecida em fazer parte do Portal da 100.5. Quinzenalmente estarei por aqui para falar sobre algumas experiências que tive como empresária, sobre temas que estudei e sobre a minha vivência como Consultora de Negócios. Vou trazer temas que estão relacionados à negócios: liderança, planejamento e execução processos, vendas, tecnologias e pessoas. Vou contar histórias sobre negócios que deram ou não certo, e vou dar exemplos de boas práticas para negócios em empresas familiares. Prometo trazer muita contribuição para os nossos ouvintes e leitores. Muitas vezes ter seu próprio negócio e conquistar a liberdade financeira é o sonho de muitos brasileiros. E eu tenho verdadeira paixão por negócio, seja ele iniciante ou já estabelecido com muitos funcionários, com boa lucratividade querendo crescer mais. Especialmente porque ele é fruto de muito trabalho das pessoas, das ideias, de incontáveis noites de sono acordados e privação de lazer que os criadores tiveram para idealizar, construir, e fazer funcionar tudo aquilo: a empresa. Sempre que inicio uma consultoria gosto de ouvir o propósito e a história da criação daquele negócio contada diretamente pelos donos ou donas, olho no olho. Sinto a energia que eles empregam ao falar de como chegou até aquele momento, e o que ainda desejam alcançar. Isso que me energiza, e me conecta com a verdade da empresa e juntos construímos um caminho para o crescimento. Mesmo empresas gigantes que já tiveram um início pequeno possuem histórias incríveis. Essas histórias continuam inspirando pessoas mesmo depois de completarem anos de existência. Apesar das histórias é importante frisar que não existe romantismo nos negócios. É necessário obter resultados, lucros! E é sobre isso que vou falar por aqui.

Ensaio sobre o ceticismo em Machado de Assis

É um verdadeiro lugar-comum da crítica machadiana o ressalto da investigação psicológica empreendida por Machado de Assis no decorrer de sua abundante e versátil carreira artística. Fruto de um expediente literário que busca “descer à essência dos seres, para lhes interpretar o mistério, em vez de se contentar com a forma e o colorido de suas aparências”, tal veio forma um dos aspectos mais notáveis da obra de nosso maior escritor, um aspecto, é bem de ver, posto a serviço da programação estilística de Machado que procura desvendar e esculpir a realidade humana desde o cubículo intrincado da mente até o asfalto concreto da vida onde a carpintaria romanesca de sua pena encontra materialidade e organismos pulsantes à espera de fabulações. (Josué Montello. Santos de Casa. Estudos de Literatura. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1966, p. 44) Com efeito, o dito “realismo interior” de Machado penetra “com paciência de ourives no mundo psicológico” de jeito a atingir “camadas inconscientes”, “zonas obscuras” ou “pouco visitadas” da psique humana. Tudo isso mediante uma estética vocabular dotada de uma beleza epidérmica patente, uma estética hábil que retrata, qual pinceladas precisas numa tela, paixões incontidas e demais inquietações da alma que arrastam as personagens a um sem-fim de situações ficcionais nas quais estas mesmas personagens entram a exteriorizar os impulsos psíquicos aí gritantes e propensos a comandar o mundo-da-vida em meio a intersubjetividade das relações. (Massaud Moisés. Machado de Assis: Ficção e Utopia. São Paulo: Cultrix, 2001, p. 32) Não é à toa que, subido o pano da ação machadiana, o que menos importa é a sequência dos episódios objetivamente considerada que conduz a trama e anima a movimentação do palco (a “fabulação organiza-se com o mínimo de acontecimentos e com o máximo de análise”), que o interesse central repousa na programação psicológica das personagens, vale dizer, os motores mentais que desencadeiam os sucessos e as reações psíquicas destas entidades ficcionais despertadas pela factualidade posta com economia pelo narrador-observador. (Massaud Moisés. Machado de Assis: Ficção e Utopia. São Paulo: Cultrix, 2001, p. 47) Refletindo a perícia machadiana o realismo literário de seu tempo, ao menos no que tange à fase madura de sua produção, não se furtou o romancista de Dom Casmurro a oferecer um bom alimento ao consumo de seus contemporâneos (e de todos nós vida afora) através de narrativas que punham este público apetente como que diante um avatar literário que então transbordava (e ainda hoje transborda) os dramas e cotidianos de uma nação recém-alçada à condição de independência, uma nação em cujas intrigas burgueses então em escada de gradativa ascensão e senhores de terras detinham a comandância do cetro social e inspiravam a produção literária em voga. E nessa composição, diz a fortuna crítica a grandes vozes, o repertório da fauna humana é descrito em tom marcado por contundente crítica moral e junto com a confeição de enredos em cujos cenários figuram propósitos pecuniários vis, a livre tendência ao narcisismo e à formulação de jogos nada altruísticos. Enfim, propósitos egoísticos que, pode-se dizer, estão sempre à espreita e a ponto de romperem o traiçoeiro véu da aparência que ilude e disfarça a face sombria da vida. Coisa de ser vista no longe do olho nu, tal desenvoltura machadiana é alvo de especificações analíticas que merecem aqui um acento tônico. Alfredo Bosi, por exemplo,é preciso na adução de que Machado primeiramente “morde” o “barro comum da humanidade” na feitura de seus projetos ficcionais, morde no sentido de desnudá-la no flagrante de seus atos mais vis e reveladores de más obras; após, mediante termos civilizados, termos de um autêntico diplomata, sem berraria ou truculência a nos embrulhar o estômago, o bruxo fluminense subtilmente “assopra”,num estilo “crítico” e dotado de “tom concessivo”, quefinalmente remete o leitor já então compensado à constatação de que o barro “é afinal comum a todos”. (Alfredo Bosi. Machado de Assis: o enigma do olhar. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007, p. 11) Também Antonio Candido reconhece o “escritor poderoso e atormentado” ou o “desolado cronista do absurdo” que não faz praça de si mesmo nem de suas pregações ao som de recursos literários que lhe revigoram as cordas vocais, ao invés, escreve o crítico carioca, o que é saliente em seu estilo é o propósito de “descobrir o mundo da alma, rir da sociedade, expor algumas das componentes mais esquisitas da personalidade” das gentes. Tudo isso disfarçada e sobriamente, sob a “cutícula do respeito humano e das boas maneiras”, que o objetivo é “desmascarar” sem a bisbilhotice de quem faz alarde mediante baterias retumbantes. (Antonio Candido. Vários Escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1977, p. 18) A concordarmos com os autores citados, indagamos: não é este o ficcionista que nos põe diante do olhar um esposo supostamente traído à bica de promover o assassínio do próprio filho por supô-lo fruto do adultério de sua ingrata consorte, ao tempo em que é dado a suspender a narração e convidar a leitora a pular o capítulo amoral para assim prevenir espasmos de perplexidade no centro de sua cândida alma?; não é o mesmo que dá aparição a uma turba de comensais inescrupulosos diante da ingenuidade de uma triste personagem em franco estágio de decomposição dos nervos, o próprio que costuma antes advertir o espírito sensível de seus leitores de que não concordarão com os males causados ao herói então em transe? De fato, a arte de Machado é extremamente cuidada: ora previne o leitor atento a seus enredos sobre impactos prestes a acontecerem, não sem uma ponta de zombaria no método empregado, ora o conduz de mistura com o escândalo subtilmente traçado, fazendo-o, bem observa o mestre baiano Jorge Amado, “mais próximo do ceticismo do que da confiança no homem, mais do pessimismo em relação à vida que do otimismo voltado para o futuro”, em suma, fazendo-o sempre de forma muito bem polida, de modo que “a voz não se altera em gritos”. (Jorge Amado, povo e terra: 40 anos de literatura. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1972, p. 10) É

Uma pessoa sem pressa…

Tenho me tornado uma pessoa sem pressa.Isso nunca foi um objetivo, mas de alguma forma, a serenidade me atrai. Muitas pessoas pensam que querem não ter pressa, mas pode ser difícil ir contra a noção cultural de que fazer muitas coisas ao mesmo tempo aumenta nosso valor. Talvez seja uma maneira excitante de viver: correr de um lugar para outro, controlar a loucura das agendas e café o suficiente para manter-se acordado etc. Certamente, é uma forma fácil de perder o contato com o que é verdadeiramente valioso. É preciso certa dose de coragem para ser uma pessoa sem pressa e desistir de elogios como “não sei como você consegue fazer tudo isso”. As rajadas de adrenalina ficam menos frequentes, e as pessoas que estão nesse ritmo frenético acabam se afastando. Mas a serenidade ganha espaço e com ela o cultivo do que realmente nos alimenta. Se estiver afim de experimentar essa jornada, sugiro:

Os benefícios de treinar quadríceps para colaboração com a longevidade

A manutenção da saúde muscular, especialmente dos quadríceps femorais (grupo de músculos da frente da coxa), desempenha um papel fundamental na promoção da longevidade e na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento. O fortalecimento dos músculos das pernas não apenas melhora a qualidade de vida, mas também pode aumentar a expectativa de dela. Os quadríceps são essenciais para atividades diárias, como caminhar, subir escadas e levantar-se de uma cadeira. Além disso, eles são cruciais para a estabilidade e o equilíbrio, reduzindo o risco de quedas e lesões em idades avançadas. Um programa de treino para quadríceps bem estruturado, que inclua exercícios como agachamentos, leg press, avanços e extensões de perna, pode ajudar a fortalecer esses músculos. Ao fortalecer os quadríceps, não apenas se melhora a funcionalidade física, mas também se diminui o risco de condições crônicas, como artrite, osteoporose e doenças cardiovasculares. Portanto, investir em um treino regular para os quadríceps não é apenas uma questão estética ou de desempenho esportivo, mas sim uma estratégia crucial para promover a longevidade e desfrutar de uma vida saudável e ativa, mesmo em idades avançadas.

Como encaixar os acessórios nos looks de inverno?

Me diz … você já pensou se deveria ou não usá-los quando se tem pouca pele à mostra? Nessa estação do ano estamos sempre com a maior parte do corpo coberta devido ao frio, então o colo, que geralmente está a mostra nessa época, está coberto e traz um pouco mais de insegurança sobre a possibilidade de devermos ou não usar colares por cima de blusas mais fechadas ou de gola alta. No Nordeste, onde as temperaturas não são tão baixas, não será necessário o uso de blusas grossas de tricô, casaco de couro, etc.. então, será mais usual uma blusa um pouco mais composta e que aqueça, principalmente, a parte dos braços e do cólon. Nesse caso será necessário um mix de colares com peças de maior volume, seja em correntaria, rivieras ou as, sempre atemporais, pérolas. Esse mix trará uma elegância diferenciada para sua vestimenta. A escolha dos brincos vai depender um pouco do formato do pescoço. Se você tiver um pescoço mais curto deverá usar um brinco mais comprido para disfarçar essa região que estará coberta. Se você tiver um pescoço mais longe uma argola de tamanho médio, a grande vai cair muito bem! Com os braços cobertos, as pulseiras serão escolhidas muito de acordo com o teu estilo. Se você, por exemplo, for uma pessoa do tipo mais despojada, um bracelete mais largo dará um toque especial ao teu look, se você for mais clássica, use pulseiras riviera ou de cordão baiano, eles também provocam uma elegância mais robusta que chamará a atenção de quem te ver. E aí? Vamos curtir essa deliciosa estação do ano super arrumadas e com a autoestima gritando e nos fazendo felizes? Simbora, meninas!!! Me espere para mais dicas!!Esamos juntas! 💕Um xêro no coração de vcs.

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