Aeroporto da Paraíba supera níveis pré-pandemia e fortalece turismo e economia regional
O Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, em João Pessoa (PB), registrou em 2025 o maior número de passageiros da última década, consolidando a capital paraibana como um dos principais destinos turísticos e logísticos do Nordeste.
A aviação civil no Nordeste vive um momento histórico. Entre janeiro e setembro de 2025, seis aeroportos da região bateram recordes de movimentação, somando mais de 14,8 milhões de passageiros. João Pessoa, capital da Paraíba, está entre os destaques, superando os níveis de 2019 — último pico antes da pandemia — e evidenciando uma retomada vigorosa do setor.
Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados já na segunda quinzena de outubro, e checados pela redação Click100, o aeroporto localizado em Santa Rita, na Grande João Pessoa, apresentou crescimento expressivo, refletindo o aumento do fluxo turístico e a ampliação das conexões aéreas. Embora o relatório não detalhe o número exato de passageiros da Paraíba, a inclusão do terminal entre os seis recordistas indica uma performance acima da média histórica.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, atribui o avanço à combinação entre políticas públicas e cenário econômico favorável. “Esse movimento reflete tanto o bom momento econômico vivido pelo Brasil quanto a efetividade das políticas públicas implementadas pelo Ministério de Portos e Aeroportos para melhorar a infraestrutura aeroportuária do país, aumentar a oferta de voos e o atendimento de novas localidades”, afirmou.
Além da expansão interna, o Nordeste também avança na internacionalização dos aeroportos, com novas rotas internacionais e maior integração logística. Para a Paraíba, isso representa oportunidades estratégicas para atrair investimentos, fomentar o turismo e ampliar o acesso a mercados globais.
Efeitos práticos para a Paraíba
- Fortalecimento do turismo regional: praias, cultura e gastronomia atraem visitantes nacionais e estrangeiros.
- Geração de empregos diretos e indiretos: desde o setor hoteleiro até serviços de transporte e comércio.
- Aumento da arrecadação estadual: com maior circulação de pessoas e capital.
- Integração logística: novas rotas aéreas facilitam negócios e eventos internacionais. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: divulgação Infraero)
