Adriana Costa Colunistas

Relacionamento “instagramável”

Outro dia, um querido separou da mulher com quem teve dois filhos amados, um bom apartamento e uma convivência sob o mesmo teto por cerca de 20 anos. Até aí tudo bem. Novidade zero. Até porque a gente já desconfiava que o relacionamento estava no limite porque a cada dez postagens no Instagram dele, 11 eram de declarações de amor ou frases motivacionais e isso, quando feito em excesso… não pode ser normal, mesmo. Por fim, a nossa suspeita foi concretizada e rolou a separação. Agora a vida do ex-casal tem a seguinte dinâmica: filhos e bens divididos e, por parte dele, uma tentativa desesperada de mostrar para ela que superou o “término” e que está super bem com um novo “eterno” amor, fruto de um “relacionamento instagramável”. Esse termo, foi a melhor das melhores traduções que o nosso grupo de amigos encontrou para definir a situação do querido que, por sua vez, passou a caprichar na escolha dos lugares onde leva a nova namorada que, assim como os ambientes frequentados, também é instagramável, ou seja, tem boa aparência para protagonizar belas fotos que passaram a enfeitar o feed dele, milimetricamente organizado para mostrar apenas fotos “descoladas” ao lado do novo “eterno” amor. Isso seria lindo se aqui, na vida real fora das redes sociais, o cara não tivesse se tornado um chato. Um carente. Uma figura que, fracassadamente, tem tentado disfarçar o quão perdido ficou após o fim do casamento. Sim… digo “fracassadamente” porque no feed a alegria é visível. Mas, fora do feed o tom de voz dele para com os mais próximos ganhou uma “nota” de desimpaciência que passou a incomodar, entristecer, aborrecer e afastar alguns. Tudo isso depois da separação. Como gosto muito de me informar… vi que a Psicologia tem estudado bastante as causas e efeitos de certas postagens nas redes sociais e que passou a encarar alguns casos como tentativa de validação e aprovação dos outros para se sentir bem consigo mesmo e até como necessidade de manter uma imagem perfeita nas redes sociais apesar da vida ter virado um “barco das ilusões”. Aqui, do meu cantinho, morro de pena da moça por ela ter entrado num relacionamento que é utilizado pelo cara como boia para fugir da realidade de não saber lidar com a rejeição ou o fracasso pelo fim do casamento que durou cerca de 20 anos. O lado bom dessa história é que… testemunhar essa situação me faz renovar três certezas inabaláveis que -há muito!- acalento no meu íntimo: 1- O luto, seja ele qual for, tem que ser vivido até ser totalmente esgotado; 2- Cada pessoa tem um tempo próprio; 3- O tempo próprio que não é respeitado por preocupação com o que “os outros vão dizer ou pensar” leva, inevitavelmente, a um dia a dia de sofrimento e a uma existência rasa que empobrece todo tempo de passagem por este plano de vida. Ao mesmo tempo em que digito essa coluna, torço… torço muito para que as pessoas desenvolvam coragem para lidar com questões pessoais ou emocionais mais profundas sem se importar com o que os outros vão pensar sobre o assunto. Torço… torço muito para que as pessoas respeitem mais os próprios limites e a própria individualidade. Torço… torço muito para que se amem mais e dependam cada vez menos da aprovação de outras pessoas que, por vezes, só viu pelas redes sociais. (Imagem de Peggy und Marco Lachmann-Anke por Pixabay)

Colunistas Henrique Maroja

Entrelinhas do Mercado Almagre: Suporte local e poesia, tudo junto!

Em Ponta de Campina, Cabedelo, o Mercado Almagre nasceu de uma vontade, quase uma obsessão, de transformar o espaço. Idealizado por Fabiano Lucena e fortalecido por Henrique Maroja, o empreendimento não foi apenas uma construção, mas um elo entre passado e futuro, entre a história da Paraíba e a vibração contemporânea que fazia os corações pulsarem mais rápido. O nome “Almagre”, que em árabe significa “areia vermelha”, já dizia muito sobre o que viria: um convite ao mistério, à ancestralidade e, claro, à pluralidade cultural. Algo nascido do encontro de tantas coisas — das influências mouras da colonização, do sal, da areia e das pessoas que se encontraram ali. A pegada do Mercado Almagre sempre foi clara, livre e alternativa. Um local onde a rigidez dos espaços comerciais tradicionais era deixada de lado, dando espaço para a arte e para a cultura. Artistas locais podiam se apresentar sem pressa de ser grandes, autores lançavam suas obras como quem leva uma semente ao solo fértil, e blocos de carnaval (fantasmas do almagre e fantasminhas) nasciam ali, como uma ressurreição da história daquele lugar. Nas ruas de Almagre, o samba, o frevo e a poesia se misturavam aos acordes de novos artistas e ao calor humano que só um mercado tão cosmopolita poderia proporcionar. A conexão entre Fabiano e Henrique era a chave do sucesso. Eles sabiam exatamente o que queriam: um espaço para quem desejasse ser livre, sem amarras, onde a regra era clara: “é proibido proibir”. Essa filosofia impulsionava o Mercado, que se tornou um centro de resistência cultural e um ponto de encontro para todos os tipos de pessoas. Ali, os limites não existiam. Podiam se misturar empresários e artistas, políticos e trabalhadores da construção civil, ricos e pobres, solteiros e casais, trisais, amantes e ex-amantes. O Mercado Almagre era um espelho da sociedade, mas com uma nuance de magia, como um lugar onde os encontros e desencontros aconteciam como se o próprio espaço tivesse o poder de moldar as pessoas. Os ciclos de clima — com seus invernos e verões — refletiam bem as transformações do Almagre. O inverno, com seus ventos frios e águas turvas, trazia uma calmaria que contrastava com os verões quentes, onde o Mercado fervilhava de energia. Era durante essas estações que o público se alternava, com turistas e moradores, jovens e velhos, dançando ao som da vida que ali se celebrava. Contudo, a magia do lugar nunca se dissipava. Mesmo com a mudança das estações, o Mercado Almagre nunca perdeu sua essência. Ele sempre foi o mesmo, mas ao mesmo tempo era outro, renovado pela paixão e pelas novas ideias que traziam consigo. Não eram apenas os negócios que ganhavam espaço na região; o Mercado Almagre também atuava como uma mola propulsora do crescimento da construção civil e da urbanização ao redor. Novos empreendimentos, condomínios, lojas e restaurantes surgiram em torno dele, e sua presença parecia dar força ao desenvolvimento, como se o Mercado fosse o coração pulsante de Ponta de Campina, Cabedelo. Mas, claro, nem todos compartilhavam dessa visão. Os moradores locais, que até então conheciam a esquina como um ponto de anonimato, começaram a se queixar do barulho constante, das noites longas e da movimentação incessante que atravessava suas rotinas mais silenciosas. Havia, de fato, uma tensão na transformação do Mercado Almagre. Para alguns, ele era sinônimo de progresso e celebração da cultura, mas para outros, o agito e o frenesi de tantos públicos o tornavam uma força invasiva. Era uma esquina que, de repente, passou do anonimato ao estrelato em um piscar de olhos, uma mudança que parecia, muitas vezes, arranhar a paciência dos que ali moravam. A energia vibrante do Mercado, com seu calendário de eventos e programação sempre imprevisível, alterava os ritmos da cidade, trazendo à tona tanto o encantamento mas por vezes alguma rusga. Ainda assim, o que o Mercado Almagre representava para seus frequentadores mais entusiastas era algo indiscutível. Ele era uma opção constante, uma agenda cultural viva e pulsante, que oferecia não apenas entretenimento, mas uma experiência de convivência única. E, no fundo, todos sabiam que ali, mais do que um mercadinho, estava uma poesia a céu aberto. Poesia que se faz com encontros e desencontros, com separações e uniões, com a arte da vida acontecendo a cada esquina. Era o Mercado Almagre: um espaço onde tudo podia acontecer, onde a cidade se transformava e o imaginário se ampliava. Fica aqui nosso singelo registro de todos os bons momentos e experiência vividas, e bem vividas, por uma tribo eclética e única que sabe que o que foi vivido ali ninguém apaga da memória. Viva o Almagre, viva as relações construídas, viva as novas fases e empreendimentos que surgiram e surgirão a partir desse estado de espírito que foi esse espaço!

Colunistas Ygor Lorena

A Revolução da Inteligência Artificial no Direito: Desafios Éticos e Regulatórios

A inteligência artificial (IA) tem provocado transformações significativas em diversas áreas, e o Direito não é exceção. No Brasil e no mundo, tribunais e escritórios de advocacia têm adotado ferramentas de IA para otimizar processos, aumentar a eficiência e reduzir custos. No entanto, essa revolução tecnológica traz consigo desafios éticos e regulatórios que precisam ser enfrentados para garantir a segurança jurídica e a proteção dos direitos fundamentais. As Novas Diretrizes do CNJ para o Uso da IA no Judiciário No dia 18 de fevereiro de 2025, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou um conjunto de diretrizes para regulamentar o uso da inteligência artificial no sistema judiciário brasileiro (https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/02/18/cnj-aprova-regras-gerais-para-uso-dainteligencia-artificial-na-justica.ghtml). Segundo as novas normas, a IA deve atuar de forma auxiliar e complementar, sem substituir a decisão humana. Esse marco regulatório busca equilibrar a inovação tecnológica com a preservação da autonomia dos magistrados. Entre os principais pontos estabelecidos pelo CNJ, destacam-se: Casos Polêmicos no Uso da IA no Direito A regulamentação do CNJ vem em um momento crucial, pois casos recentes no Brasil e no exterior demonstram os riscos do uso indiscriminado da inteligência artificial no meio jurídico. Nos Estados Unidos, advogados enfrentaram sanções após apresentarem documentos em processos judiciais com referências fictícias geradas por IA (https://www.reuters.com/technology/artificial-intelligence/ai-hallucinations-court-papersspell-trouble-lawyers-2025-02-18). Esse incidente reforça a necessidade de um controle rigoroso para evitar que erros algorítmicos comprometam a justiça. Já na Colômbia, um juiz utilizou um sistema de IA para fundamentar uma decisão judicial, gerando intenso debate sobre a autonomia da tecnologia nas decisões judiciais (https://elpais.com/america-colombia/2024-08-25/una-demanda-de-un-nino-con-autismoabre-el-debate-para-regular-el-uso-de-la-ia-en-la-justicia-colombiana.html). O caso evidenciou a necessidade de se estabelecer limites claros para o uso da IA nos tribunais, garantindo que a automação não substitua a interpretação jurídica humana. Desafios Éticos e Regulatórios da IA no Direito Embora a IA traga eficiência e precisão, sua implementação no Direito levanta questões éticas fundamentais: O Marco Regulatório da IA no Brasil Para enfrentar esses desafios, o Senado brasileiro aprovou, em dezembro de 2024, o primeiro marco regulatório da inteligência artificial no país (https://www.cnnbrasil.com.br/politica/senado-aprova-marco regulatorio-da-inteligenciaartificial-no-pais). A legislação estabelece princípios fundamentais para o uso ético da IA, incluindo: Conclusão: Caminhos para um Uso Seguro da IA no Direito A inteligência artificial tem um enorme potencial para aprimorar a prática jurídica, tornando processos mais ágeis e acessíveis. No entanto, sua implementação deve ser feita com responsabilidade, garantindo que a automação não comprometa a imparcialidade e a segurança jurídica. A regulamentação do CNJ e o marco regulatório da IA no Brasil representam avanços importantes, mas a discussão sobre o uso ético da tecnologia no Direito está apenas começando. É essencial que advogados, juízes e legisladores estejam atentos aos desafios e evoluções dessa revolução tecnológica para garantir que a justiça continue sendo, acima de tudo, humana. (Imagem: Image by Gerd Altmann from Pixabay)

Colunistas Henrique Maroja

O Mestre Fuba e a Parahyba Oculta

Na terra da brisa e do sol a pino,Ergue-se o Mestre Fuba, o sonhador genuíno,Com sua pena afiada, de verbo sábio e fino,Ele escreve a Parahyba que se esconde no destino. No fio da história, entre sombras e risos,Fuba ergue a memória, revela os abismos,De um estado que tem alma, mas silencia os seus,Dos que fizeram história, sem serem nomeados em céu. “Parahyba 1930: a verdade omitida”,É seu livro, sua lida, sua chama acesa,Derrubando os véus da história perdida,Com seu olhar de aguçado, de alma acesa. E nas páginas brotam os nomes esquecidos,Gente comum, mas de feitos infinitos,O professor que lutou em sala e em rua,O músico que fez da dor uma rua,O poeta que na palavra a vida costura,O empreendedor que pela terra almeja a cura. Fuba, com seus versos de sensibilidade pura,Dá voz aos invisíveis da grande arquiteturaDo Estado que, na luta, também se construiu,Mas cujos heróis, muitas vezes, se perdeu. Ele vê o esforço, o trabalho e o suor,Naqueles que não têm fama, mas têm amorPelo seu povo, pela terra, pelo seu chão,E com sua escrita, os exalta em canção. Entre as páginas, uma Parahyba ergue-se novamente,Uma Parahyba de rostos, de almas, de gente,Que construiu sua força sem se render,E agora, no coração de Fuba, vem a florescer. O Mestre Fuba, com sua pena de ouro,Escreve a história que o vento não levou,Ele traça a rota dos invisíveis heróis,Dando a cada um o valor que o tempo ocultou. E assim, sua obra se espalha pelo Brasil,A revelação de um povo que nunca se exauriu,Com sua sensibilidade, com seu olhar tão certeiro,Fuba nos ensina a reconhecer o verdadeiro. A Parahyba que ele escreve, que ele canta e conta,É uma terra viva, que a cada dia afrontaOs silêncios do passado e os ecos do presente,É a Parahyba da luta, do amor constante, emergente. Cidade Parahyba, 28 de dezembro de 2024 Henrique Maroja 

Colunistas Henrique Maroja

Crônica: A Eterna Presença de Severino Maroja

O domingo amanheceu iluminado pela memória de um homem que, por onde passou, deixou marcas profundas e um legado impossível de ser esquecido. Hoje, dia 09 de fevereiro de 2025, no estádio Almeidão, na Capital paraibana, uma cabine de imprensa foi inaugurada em homenagem a Severino Maroja, o eterno prefeito de Santa Rita, mas também um símbolo de dedicação e compromisso com o esporte, a educação e as boas ações. Maroja foi muito mais do que um nome: ele foi um homem de visão e de ação. Nascido no seio de uma família ligada ao campo e à agricultura, ele soube, como poucos, transformar as raízes da cana-de-açúcar em alicerces de um império que não só enaltecia a tradição, mas também promovia o desenvolvimento local. A famosa cachaça “Engenho do Meio” tornou-se sinônimo de qualidade e autenticidade, refletindo o caráter de quem a produzia. Entretanto, foi na política e no esporte que Severino Maroja deixou sua marca indelével. Foi três vezes prefeito de Santa Rita, mas, mais do que cargos, ele se tornou o rosto de uma cidade em constante transformação. Sua gestão foi marcada pela melhoria das condições de vida, pelo incentivo à educação e pelo compromisso com o bem-estar de todos. Sua visão sobre o papel da educação no desenvolvimento de uma comunidade era ampla, e sua ação sempre foi de fato um farol de esperança e avanço. E, ao lado de sua esposa Estefânia, duas vezes deputada estadual, e de seu irmão Zé Luis Maroja, uma vez deputado, Severino consolidou uma verdadeira força política, mas sem perder o foco no que realmente importava: as pessoas. Ele compreendia a política não como uma conquista pessoal, mas como uma ferramenta de transformação social. E não é à toa que, por onde passava, o carinho e o respeito dos cidadãos eram evidentes. A relação de Maroja com o esporte, especialmente com o futebol, é um capítulo à parte. Ele foi o guardião do Santa Cruz de Santa Rita, o clube que ele reformou e ajudou a alçar voos altos no campeonato paraibano no início da década de 90. O time, que encontrou na liderança de Maroja um impulsionador de sonhos, brilhou naquelas edições do campeonato, e as conquistas se tornaram símbolo de uma cidade unida pela paixão pelo esporte. Mas, acima de tudo, Maroja era um homem sensível, que sabia o poder transformador do esporte na vida das pessoas. Ele sempre foi um defensor incondicional dos atletas, daqueles que, por meio do suor e do esforço diário, se elevavam e se tornavam exemplos de perseverança. Ele acreditava no esporte como um caminho para a disciplina, a educação e, claro, a inclusão. Hoje, no Almeidão, na capital paraibana, a cabine de imprensa que leva seu nome é um tributo mais que merecido. E é impossível não refletir sobre como a homenagem de hoje é o coroamento de uma vida inteira dedicada ao bem-estar das pessoas e à melhoria da cidade e estado que tanto amou. Maroja se eterniza, não apenas na história de Santa Rita, mas também na memória do futebol paraibano e da imprensa desportiva, que, sem dúvida, sempre o terá como um grande patrono. A sua presença, tão forte e tão humana, permanece em cada canto da cidade, em cada atleta que encontrou no esporte uma forma de superação, em cada estudante que teve acesso à educação de qualidade, em cada cidadão que conheceu a bondade e a generosidade de Severino Maroja. E assim será, para sempre, como a lembrança de um homem que semeou o bem e o amor por onde passou. Porque, afinal, como ele sempre dizia: “A gente é feito para servir. E a melhor maneira de servir é com coração aberto e mãos dispostas a trabalhar pelo bem de todos.” Hoje, seu nome ecoa, reverberando em todos os campos e nas ruas de Santa Rita e do futebol paraibano, como um legado eterno. João Pessoa, 09 de fevereiro de 2025 Henrique Maroja Confira imagens:

Colunistas Rafaela Montenegro

O Papel dos Irmãos na Educação: Resgatando um Valor Essencial

Ao longo da história, sempre foi natural que os irmãos mais velhos participassem da Eucação dos mais novos. Esse convívio próximo ajudava a transmitir valores, a fortalecer os laços familiares e a preparar as crianças para a vida em sociedade. No entanto, nos dias atuais, essa prática tem sido cada vez mais questionada. Vemos um movimento crescente em que as crianças são criadas sem senso de coletividade, cheias de direitos, mas com cada vez menos deveres. Aqui, não estou falando sobre transferir a responsabilidade de criar ou cuidar de uma criança para o irmão mais velho. O papel dos pais é insubstituível. Mas isso não significa que os irmãos não possam auxiliar em tarefas simples e participar ativamente dessa construção. Ensinar um irmão mais novo a guardar os brinquedos, ajudá-lo com a lição de casa ou simplesmente consolá-lo em um momento difícil, são gestos que contribuem para a formação de adultos mais responsáveis e empáticos. O aprendizado que vem desse convívio vai muito além das tarefas do dia a dia. Ele ensina sobre paciência, generosidade e responsabilidade – habilidades essenciais para qualquer relação humana. Quando um irmão mais velho auxilia o mais novo, ele não está apenas ajudando; ele está aprendendo a se colocar no lugar do outro, a entender que faz parte de um todo e que sua presença tem impacto na vida daqueles ao seu redor. Criar filhos para o mundo é um desafio que vai além de oferecer conforto e oportunidades. Precisamos prepará-los para viver em sociedade, para compreender que suas ações importam e que a coletividade começa dentro de casa. Resgatar essa dinâmica entre irmãos não é sobre sobrecarregar, mas sobre ensinar, na prática, que a vida se constrói com respeito, união e empatia.

Alessandra Riedel Colunistas

O poder dos acessórios e a beleza carnavalesca!

Passando por aqui pra falar numa das maiores festas da nossa região, o CARNAVAL!!! Além de alegria, cuidados e animação você deverá levar consigo peças coloridas que irão cair como uma luva na produção do seu look carnavalesco! A pedida é por acessórios leves. E, em se tratando de brincos e colares, serão muito bem-vindos modelos que estejam numa escala de tamanho que seja de pequeno a médio para que não fiquem chacoalhando muito nos momentos em que você estiver, literalmente, tirando o pé do chão. Os brincos e colares devem ser escolhidos para valorizar ainda mais o seu look, harmonizando as peças com o seu cabelo, o seu penteado e, claro, a sua maquiagem. Lembre-se, porém, que se você for uma pessoa que curte manter um visual harmônico e atraente em todos os momentos, inclusive no Carnaval, estes acessórios não devem “brigar” entre si. Algumas pedidas para essa época do ano remetem aos brincos pequenos e também de franjas, colares finos e chockers. Outra dica importante é quanto à manutenção das suas peças. Higienize-as muito bem após a festança para que o excesso de suor e de impurezas captadas durante a festa de momo não reduzam, de modo significativo, a vida útil das suas joias, semijoias e bijuterias. Se você quiser dicas visuais, eu te convido para dar uma passada no insta da @fascinarisemijoias para ficar por dentro de todas as super dicas para esta e todas as outras épocas. Vale a pena lembrar que, dentro de muito em breve, esse mesmo perfil estará lançando uma super promoção com sorteios de diversas semijoias para o público participante. Então? É vamos ou bora? Um xeiro no coração!

Adriana Costa Colunistas

Turismo, Carnaval, festas, oportunidades e você

Turismo, Carnaval, festas, diversão. Nunca essas palavras estiveram tão fortemente presentes na vida dos brasileiros e, principalmente, na dos paraibanos, como neste ano de 2025, desde o fim do período mais crítico da pandemia provocada pelo vírus da Covid-19 que deixou, literalmente, um mundo inteiro dentro de casa por, praticamente, dois anos. O ‘boom’ no setor turístico vivido pelo Estado da Paraíba, através da Capital, João Pessoa, foi o pontapé decisivo para que o Brasil fosse o grande homenageado na 45ª edição da Feira Internacional de Turismo que acontece em Madrid, na Espanha, entre os dias 22 e 26 de janeiro de 2025. A tal homenagem se dá porque o país, mais precisamente a cidade de João Pessoa, apareceu como terceira localidade mais procurada por turistas do mundo inteiro, segundo o relatório de tendências de empresas especializadas no setor como a Expedia e o Booking.com. A informação, segundo o próprio Ministério do Turismo, foi divulgada pela CNBC (Consumer News and Business Channel), que é um canal por assinatura da NBCUniversal dedicado a notícias de negócios. E no dito relatório, João Pessoa aparece na lista dos 10 destinos em alta, atrás apenas de Sanya, na China, e Trieste, na Itália. OS EFEITOS Em João Pessoa, especificamente, os nativos já sentem os efeitos concretos dessa nova realidade e passa a enfrentar um trânsito ainda pior na cidade com congestionamentos signficativos antes não vistos com tanta frequência em tantos lugares. Mas, tem também o lado extremamente positivo: o empreendedorismo em alta. Negócios surgindo. Oportunidades sendo criadas. Emprego e renda que aumentam a possiblidade de vidas dignas. A QUESTÃO A questão que levanto é: você foi esperto(a) e se preparou para também se beneficiar desse momento importante de oportunidade que surge com a explosão do setor turístico na terrinha? Porque meu/minha querido(a), a oportunidade de empreendedorismo nunca bateu tão forte na tua porta como agora. Na verdade, essa oportunidade está tentando entrar na tua vida com força jamais vista por estas terras de modo tão abrangente. Diante disso eu pergunto: e você…? Qual a tua postura diante desse momento completamente novo em João Pessoa? A DICA Esse texto todo é para lembrar o que sempre dissemos no quadro ‘Mulheres de Negócio’ que foi veiculado na Rádio 100.5 – A FM Líder, durante uma temporada inteira e que era apresentado por minha pessoa e as queridas Mari Lannes e Fabi Passos, no programa Abril Verde Cast, aos sábados, das 07h às 09h. Lá nós dizíamos: “se prepare. Estude. Se dedique”. Pois é… nós sempre dissemos isto. A Mari e a Fabi, que são especialistas das mais prestigiadas no setor do empreendedorismo trouxeram depoimentos importantíssimos voltados, para as mulheres e, também, para para todas as figuras humanas que tinham ouvidos para ouvir. Agora chegou a hora de perguntar… o que você fez? Se sua respota é aquela horrível que diz: “nada”. Eu te tranquilizo e digo que ainda dá tempo de correr atrás e se preparar para este momento de oportunidades que se abre para todos. Não espere mais. Quem quer vai atrás. Dá um jeito. Só não espere mais. Se mexe e vai… depois… conta a vitória pra gente aqui na rádio, tá?!

Colunistas Saulo Vital

Mudanças climáticas, a pandemia e o movimento pseudocientífico

* Por Saulo Roberto de Oliveira Vital – Geógrafo e Professor da UFPB Falar sobre mudanças climáticas no início dos anos 2000, para um determinado grupo de céticos, era algo distante da realidade, por vezes até contestável. O IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), criado em 1988, ainda não tinha grande respaldo frente ao argumento desse grupo. Todavia, no início da década passada, as projeções do IPCC começaram a se concretizar. A elevação exponencial da temperatura média global, assim como o aumento da frequência dos eventos extremos, passaram a demonstrar que as projeções de cenários climáticos apontavam para a confirmação de um panorama de mudanças climáticas. Outro fenômeno, não desvinculado do aquecimento global, a pandemia do novo coronavírus, também foi alvo do movimento negacionista, que contestou veementemente a eficiência das vacinas para o seu combate. Assim como a COVID-19, há a negação de que o desmatamento contribui para o aquecimento global. Esses e outros argumentos esdrúxulos passam a compor o imaginário fértil e esquizofrênico de um movimento pseudocientífico ressurgente. Contudo, o fim da pandemia marcou a vitória da ciência nessa trincheira de batalha frente ao obscurantismo. A partir de então, a ciência ganhou maior notoriedade e credibilidade, pois, mesmo frente à resistência de governos negacionistas (basta se reportar aos casos de Madri na Espanha, Brasil e Estados Unidos), as vacinas puseram fim a uma pandemia que dizimou mais de 700.000 brasileiros e quase 7 milhões de pessoas no mundo. Conforme apresentado, não há desvinculação dos movimentos que negam a pandemia e o aquecimento global, pois ambos fazem parte de um mesmo tronco. Esses algozes estão vinculados a ideais de liberalismo econômico, transmutados por um discurso “moral” e religioso, a fim de conquistar as massas menos instruídas. As vítimas, oprimidas, até então favoráveis às políticas de igualdade social, tão logo confrontadas frente a questões morais, cedem ao discurso opressor. É uma forma que a extrema-direita e o movimento pseudocientífico encontraram para conquistar as massas, baseados na promessa de um inferno disfarçado de paraíso. Diante desse cenário, qual a relação entre liberalismo econômico e negacionismo? Basta se reportar ao discurso que ameniza os efeitos do desmatamento no aquecimento global. Nesse ínterim, basta trazer o exemplo da Amazônia Brasileira, a única porção da superfície capaz de originar uma massa de ar continental de característica úmida. A partir da floresta amazônica emergem os chamados “rios voadores”, que transportam grande umidade para o sul e sudeste do Brasil. Para atestar os impactos do desmatamento sobre essa dinâmica, basta observar a recorrência dos últimos episódios de secas nessas regiões, atestada pelo baixo volume dos reservatórios. Num país onde a matriz energética depende massivamente das hidrelétricas, essa crise também pode gerar prejuízos econômicos expressivos. De fato, é difícil correlacionar fenômenos de ordem local ou regional àqueles de abrangência global. Porém, decerto, há que se pensar os fenômenos físicos do planeta a partir de uma visão holística, ou seja, de maneira integrada. Embora saibamos que os oceanos são os grandes produtores de oxigênio, não se anula o efeito benéfico da floresta amazônica para o Brasil e para o mundo. No fim de tudo, percebe-se que o discurso liberal se vale do negacionismo para seu próprio benefício, pois a floresta de pé não favorece a seus ideais especulativos.

Adriana Costa Colunistas

Temos um novo portal…

O Click100 é o portal da Rádio 100.5 – A FM Líder, emissora conhecida como a mais popular da Paraíba, que alcança cerca de 100 (cem) municípios paraibanos, parte dos Estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, bem como uma imensidão de ouvintes através da internet. Criado em 2012, o portal passou por várias reformulações até alcançar o formato desejado que evidencia uma apresentação leve, com notícias que interessam ao público e que dá o devido destaque aos parceiros comerciais. O portal conta a participação de colunistas que abordam os mais diversos temas direcionados a públicos diferenciados que vão desde os jovens até aos adultos. A credibilidade crescente da emissora, bem como de todos os nomes envolvidos ao longo dessa história, nos trouxe até aqui e seguirá nos guiando por todos os próximos anos. Vem com a gente!

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