Encontro discute legislação do transporte turístico na Paraíba

Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) se reuniu, nessa quarta-feira (18), com representantes de diversos órgãos de fiscalização e autoridades de trânsito para discutir a adequação da legislação do turismo, com foco no transporte turístico, e a harmonização das normas de trânsito que impactam diretamente o setor. Estiveram presentes, representantes do Detran-PB, Polícia Rodoviária Federal (PRF), BPTran, Polícia Militar, DER, além de secretarias municipais de mobilidade urbana e de turismo.  A integração das normas estaduais e municipais é fundamental para assegurar que os veículos responsáveis pelo transporte de turistas – como ônibus, vans e micro-ônibus – cumpram a legislação vigente, garantindo a segurança dos passageiros e o fortalecimento do setor.  Outro ponto discutido foi a necessidade de alinhar a legislação de trânsito com as demandas do setor turístico, para assegurar que as normas de mobilidade urbana atendam de maneira eficiente às necessidades de turistas e operadores. Durante o encontro, foram debatidos também aspectos jurídicos relacionados ao setor, como as leis que regulamentam a atividade turística e as infrações envolvendo o transporte de turistas. A presença de especialistas da área jurídica foi essencial para esclarecer as responsabilidades dos prestadores de serviços turísticos, assim como as penalidades em caso de descumprimento das normas de trânsito e segurança.  De acordo com Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, a fiscalização mais rigorosa é essencial para combater o transporte clandestino de turistas, uma prática que coloca em risco tanto a segurança dos passageiros quanto a de operadores legais do setor. “A equipe do Cadastur junto com os órgãos de transito tem reforçado a atuação no combate a transportes irregulares, garantindo que apenas os serviços devidamente cadastrados e autorizados atuem no setor”, destacou Lucena.  Maria José Belizário, coordenadora regional de Serviços Turísticos da PBTur, também ressaltou a importância dessa colaboração entre as diversas entidades. Ela destacou que as ações de fiscalização mais intensivas não só garantem um setor mais seguro, como também reforçam a imagem da Paraíba como um destino turístico de qualidade. “Com o esforço conjunto, podemos garantir que os visitantes tenham a segurança e o conforto que merecem ao escolher nosso estado como destino”, afirmou Belizário.

MPPB expede recomendação sobre festas de Natal, Réveillon e ‘Forró Verão’, em JP

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou, na quarta-feira (18/12), uma série de medidas ao Município de João Pessoa para a realização das festas públicas que serão promovidas nos períodos de Natal, Réveillon e nas férias de verão, na Capital. A recomendação foi expedida pela 43ª promotora de Justiça de João Pessoa, Claudia Cabral Cavalcante, que atua na defesa do meio ambiente e patrimônio social, durante audiência realizada no auditório da Promotoria de Justiça.  Participaram da audiência representantes das secretarias Municipais de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb); do Meio Ambiente (Semam); de Turismo; de Desenvolvimento e Controle Urbano (Sedurb); de Mobilidade Urbana (Semob); de Planejamento (Seplan); de Infraestrutura (Seinfra); da Procuradoria-Geral do Município; da Guarda Civil Municipal; da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope); da Polícia Militar da Paraíba e Corpo de Bombeiros. Conforme explicou a promotora de Justiça, a recomendação integra o Procedimento 002.2023.074647, instaurado para acompanhar e fiscalizar políticas públicas e órgãos públicos no exercício de suas atribuições legais nos eventos do período de alta estação e férias, tendo em vista a necessidade de recomendar aos setores competentes a observância das condições de segurança, das licenças pertinentes, da limitação de horário e dos protocolos sanitários para que esses eventos ocorram em conformidade com as legislações vigentes, sem trazer nenhum prejuízo do ponto de vista ambiental, higiênico, de conforto e segurança à sociedade.  A recomendação está fundamentada nos artigos 225 e 37 da Constituição Federal (que versam, respectivamente, sobre o direito ao meio ambiente equilibrado e sobre os princípios que devem nortear a administração pública); na Lei Federal 6.938/1981 (que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente); em resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e no Decreto Municipal 4.793/2003 (sobre normas reguladoras relacionadas à poluição sonora); no Plano Municipal de Mobilidade Urbana; no Código de Posturas Municipal; na Lei Federal 12.305/2010 (sobre a Polícia Nacional de Resíduos Sólidos) e no Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão e Controle de Pânico.  Como medidas iniciais a recomendação busca, conforme explicado em audiência, que o Município, através dos órgãos responsáveis, dentre eles a Funjop, apresentem o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico referente a cada evento a ser realizado (Natal, Réveillon 2025 e Forró Verão) e obtenha certificado de aprovação lavrado pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba;  como também que execute integralmente o Projeto de Segurança contra Incêndio e Pânico aprovado e sane as irregularidades constatadas pelo Corpo de Bombeiros, atendendo todas as exigências formuladas pela corporação.  Horários de encerramento A promotora de Justiça explicou que, para prevenir e coibir a poluição sonora e para garantir a mobilidade urbana e a segurança ambiental, ficou determinado que todas as festividades dos eventos de Natal e do ‘Forró Verão’ deverão ser encerradas, diariamente, às 2h com tolerância de 30 minutos para dispersão. “A única exceção será para a Festa de Réveillon, que poderá se estender até as 5h, em conformidade com o Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (Processo 001.2022.055006/MP-PB/43ªPJ-João Pessoa-PB)”, ressalvou. Claudia Cabral destacou ainda que, após o encerramento dos shows, deverá ser proibido o uso de som nos demais polos de animação, devendo providenciar, mediante atuação de fiscais da Prefeitura, o encerramento dos demais eventos, ficando expressamente proibida a presença e funcionamento de paredões e/ou outros equipamentos sonoros. Comércio De acordo com a recomendação ministerial, está proibido o uso e a comercialização de bebidas em vasilhames de vidros, devendo o poder público orientar os ambulantes sobre essa vedação e distribuição de recipientes, garrafas e copos descartáveis. Também deverão ser expedidos os alvarás/autorizações para exercício do comércio informal em logradouro público, devendo observar as regras de licenciamento e comercialização de produtos, assim como a fiscalização dos ambulantes, em relação à manipulação de alimentos, descarte regular de resíduos, licença temporária e especial para funcionar.  Todos os ambulantes nos eventos temporários deverão estar devidamente cadastrados e identificados por meio de crachá. A Sedurb não deverá conceder autorização para atividades ou ocupações realizadas por ambulantes de qualquer segmento na faixa de areia durante as festividades, salvo as vendas volantes na faixa de área.  O município através, da Sedurb, deverá apresentar o projeto da área onde os ambulantes que farão uso de equipamentos com gás, carvão ou elétrico em suas atividades só poderão exercer suas operações mediante prévia autorização do Corpo de Bombeiros, diante da apresentação do projeto ficando expressamente proibido exercer essas atividades na faixa de areia. Banheiros químicos O Município deverá disponibilizar banheiros químicos em número suficiente, colocando-os em locais de fácil acesso, facilitando a visibilidade e utilização dos mesmos.  Segurança e saúde A recomendação ministerial diz ainda que deverá ser disponibilizado local adequado para funcionamento da base da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro, Conselho Tutelar e demais órgãos necessários à segurança do evento, com a logística do trânsito de forma a permitir a pronta atuação, livre de embaraços ou obstáculos. Também deverá ser disponibilizada a segurança ostensiva necessária para atuação dentro e fora do evento, através de pontos bases e rondas, assim como uma guarnição específica que deverá atuar em conjunto com a Semam/JP, no que concerne à verificação dos ruídos sonoros. Deverá ser garantida também via exclusiva para acesso dos veículos das forças de segurança e ambulâncias, com o fim de não retardar os atendimentos. Outra providência a ser adotada é a instalação de posto móvel da Secretaria de Saúde com ambulância para atender à população durante as festividades. O MPPB também recomendou que seja garantida a iluminação adequada no local do evento, bem como assegurado o devido disciplinamento dos ambulantes. Confira as medidas recomendadas ao Município de João Pessoa e seus órgãos competentes: a) que apresente o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico referente a cada evento a ser realizado (Natal, Réveillon 2025 e Forró Verão) e obtenha certificado de aprovação lavrado pelo Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba;  b) que execute integralmente o Projeto de Segurança contra Incêndio e Pânico aprovado e sane as irregularidades constatadas pelo Corpo de Bombeiros, atendendo todas as exigências formuladas pela corporação;  c) que comprove a execução

Fazedores de cultura da Paraíba se reúnem para discutir o Plano Nacional de Cultura

O Ministério da Cultura (MinC), por meio do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), do Escritório Estadual do MinC e em parceria com o Comitê de Cultura da Paraíba, promoveu a oficina territorial do Plano Nacional de Cultura (PNC). O encontro realizado na terça (3) e quarta-feira (4), na sala Vladimir Carvalho do Centro Cultural Energisa, em João Pessoa (PB), foi destinado aos fazedores de cultura e à sociedade civil que tem interesse pela cultura. Durante a atividade, os participantes discutiram sobre os oito eixos do novo PNC: Gestão e Participação, Fomento, Patrimônio, Formação Infraestrutura, Economia Criativa, Bem Viver e Justiça Climática e, por fim, Cultura Digital e Direitos Digitais. Esses debates começaram em março, na 4ª Conferência Nacional de Cultura. A partir dessas conversas foram propostas metas para guiar as políticas públicas culturais no país. Para Rejane Nóbrega, coordenadora do Escritório Estadual local, “o Plano Nacional de Cultura só tem legitimidade se for construído com a plena participação da sociedade civil organizada, de gestores e de todos os atores da cultura”. E completou: “Sendo assim, a prerrogativa maior do Sistema Nacional de Cultura é a gestão compartilhada, e só se faz gestão compartilhada se tiver troca e a sociedade puder falar suas proposições”. As oficinas territoriais são espaços de aprendizagem e construção coletiva que buscam promover a participação ativa de pessoas, comunidades ou grupos em processos de desenvolvimento local, geralmente acontecem em contextos territoriais específicos. Por isso, o MinC está fazendo o circuito das oficinas territoriais para colher mais propostas e contribuições em todos os estados. “O Plano Nacional de Cultura é extremamente importante, principalmente para municípios pequenos que têm poucos recursos”, afirmou Larissa Soares, secretária de Cultura do Município de Caldas Brandão (PB). Segundo ela, essa política vai direcionar metas e objetivos para beneficiar os fazedores e artistas locais. A programação começou com a abertura dos trabalhos e a apresentação do percurso do Plano Nacional de Cultura. Na quarta, aconteceu a realização das oficinas para construção das metas e objetivos do PNC. A programação artística foi feita por Natan Nunes, Reisado de Zabelê e Coco do Mestre Benedito.

Festival da Escola de Dança do Theatro Santa Roza acontece nos dias 13 e 14 de dezembro

Mesmo estando fechado para realização de obras de manutenção, ao longo de 2024, o Theatro Santa Roza permanece com as atividades de sua Escola de Dança em funcionamento, e o tradicional festival de encerramento de ano já tem data para acontecer: será nos dias 13 e 14 de dezembro e seguirá o tema “Dançando Vivaldi”, interpretado por alunas e alunos das turmas de dança infantis, juvenis e adultas. Desta vez, haverá apenas um diferencial na localização: as apresentações acontecerão no Teatro Paulo Pontes, situado no Espaço Cultural, em Tambauzinho, sempre às 19h. As coreografias do festival “Dançando Vivaldi” foram criadas a partir de uma pesquisa das músicas do compositor e músico italiano, do movimento barroco, Antonio Vivaldi, que compôs mais de 770 obras, entre concertos e óperas. A mais conhecida, “As Quatro Estações”, composta por quatro concertos para violino e orquestra, é a principal inspiração para o Festival, que neste ano contará com coreografias clássicas e movimentações leves, de destreza e técnica. As coreografias são elaboradas em múltiplos estilos de dança, como balé clássico, neoclássico e dança contemporânea, sendo assinadas pelas professoras Antonieta Soares, Claudia Cavalcante e Denilce Regina. Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente na secretaria do Cearte – Centro Estadual de Arte, localizado na Praça Aristides Lobo, 129, Centro de João Pessoa, no valor único de R$ 10,00. No dia do evento, os ingressos serão vendidos na bilheteria do Teatro Paulo Pontes, por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), uma hora antes de começar cada espetáculo. Crianças até três anos não pagam. As apresentações são abertas ao público e a classificação etária é livre. Outras informações podem ser adquiridas através dos números (83) 99377-1108 e 98812-4591.

Concerto de encerramento de 2024 da Orquestra Jovem tem jazz, ballet e música brasileira

O concerto de encerramento da temporada 2024 da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba terá um repertório que inclui poema sinfônico com influência de jazz, trilha sonora, quinteto de metais, ballet e solo de flauta.  Será nesta quinta-feira, 12 de dezembro, às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, com entrada gratuita. Esta apresentação, que celebra o sucesso da temporada da OSJPB, com regência do maestro Luiz Carlos Durier, terá a participação do Coro Sinfônico da Paraíba e da flautista Sabrina dos Santos como solista. Os jovens músicos iniciam o concerto executando a música “Champagne Galop”, do compositor dinamarquês Hans Christian Lumbye (arranjo de Martin Haub), seguida por “A Flauta de Pan, Op. 15 para Flauta e Orquestra”, do francês Jules Mouquet (orquestração de Alfred Quensel), com a solista Sabrina dos Santos. A música que comemora o fim de ano vem logo depois. É “Boas Festas para Quinteto de Metais”, do pernambucano Maestro Duda, que será executada pelos instrumentistas Emanuel Gonçalves e José Macena (trompete), Douglas Feliciano (trompa), Matheus Henrique (trombone) e Victor Almeida (tuba). Na sequência, o público vai conferir três belas peças: “Ballet Quebra Nozes”, do russo Tchaikovsky; “Harry Potter – Suíte Sinfônica”, do compositor de trilhas sonoras, o americano John Williams (arranjo de Jerry Brubaker), e “Um Americano em Paris – Para Orquestra”, poema sinfônico para orquestra com influência do jazz do também americano George Gershwin. “A Jovem encerra mais uma temporada colhendo frutos de muito aprendizado. Muitos compositores, em sua maioria desconhecidos, conviveram conosco nos ensinando estéticas diversificadas”, disse o maestro Luiz Carlos Durier. “Para este concerto, a emoção está em alta”, continuou. “Tchaikovsky nos emociona com o pas de deux do ballet Quebra Nozes, cuja melodia arrebatadora é, apenas, uma escala de Sol maior, numa obra típica para o Natal”,  explicou o maestro. “A Flauta de Pan, de Jules Mouquet, que será tocada pela solista Sabrina dos Santos, retrata o mito de Pan e sua relação com os pastores, os pássaros e as ninfas.  A obra impressionista teve inspiração em poemas dos clássicos gregos Alcée, Anyté e Platão”. Durier destacou a participação especial do Quinteto de Metais da Jovem, com a música referente ao Natal do Maestro Duda. “Teremos também duas obras leves e de muita alegria, que darão ao programa leveza, humor e celebração: o Champagne Galop, de H. C. Lumbye, que exalta a vida com estouros de champanhes, e a Suíte Harry Potter, com os temas do primeiro filme, que guardamos com alegria na memória”, observou. “O concerto encerra com o Americano em Paris, de George Gershwin, peça que retrata um americano deslumbrado pela Cidade Luz. A obra é bastante inovadora, aproxima a vitalidade e o valor de entretenimento do musical da Broadway, para a forma de concerto com o jazz e o blues, tipicamente americanos. De fato, foi um grande desafio e ousadia nossa. Valeu muito desfrutar com a genialidade de Gershwin”, finalizou o maestro. A flautista Sabrina dos Santos disse estar muito feliz com a oportunidade de estar novamente solando com a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba e com o maestro Durier. “A gente fez uma temporada muito bonita, muito inspiradora, e é um prazer para mim solar nesse último concerto, que também está com um repertório muito bonito e que vale muito a pena de ser assistido”, afirmou. “A peça que eu vou tocar junto com a orquestra,  que se chama La Flûte de Pan, é uma peça francesa para flauta e piano originalmente, mas que a gente vai fazer uma transcrição para flauta e orquestra. Ela traz ambiências muito bonitas. É uma peça baseada na mitologia de pan. Eu espero todos lá”, convidou. O regente O maestro Luiz Carlos Durier, paraibano de João Pessoa, é o regente titular da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba há 26 anos e foi regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba durante nove anos. Concluiu o ensino superior de música nos cursos de Licenciatura e Bacharelado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e desde que chegou à Escola Estadual de Música Anthenor Navarro (EEMAN), em 1991, lidera atividades de educação musical, ensinando Musicalização, Viola e Música de Câmara e Regência. Na sua trajetória, Durier conduziu a OSPB na gravação ao vivo do CD da cantora Marinês e sua Gente, e ainda do DVD Sivuca e os Músicos Paraibanos. Regeu ainda apresentações de artistas populares com a Orquestra Sinfônica da Paraíba e Orquestra Jovem, a exemplo de Ângela Rô Rô, Arnaldo Antunes, Tico Santa Cruz e Renato Rocha (Detonautas), Flávio José, Genival Lacerda, Alcione, Toninho Ferragutti, Geraldo Azevedo, Dominguinhos, Zélia Duncan, Zé Ramalho, Cátia de França, Nathalia Bellar e Chico César. No ano de 2012, o maestro recebeu a Comenda de Honra ao Mérito do Rotary Internacional, pelo brilhante desempenho profissional frente a OSPB. A solista Sabrina dos Santos (flautista) – Iniciou seus estudos musicais aos 9 anos, sob a orientação de seu pai, Adilson Silva. Posteriormente, frequentou o curso técnico da Escola de Música de Brasília e da Universidade de Brasília. É licenciada e bacharel em Flauta Transversal pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atualmente atua como flautista na Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba e como professora no Conservatório Pernambucano de Música. Como solista, já se apresentou com a Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba, o Projeto Música das Antigas (PE), a Orquestra Jovem de Pernambuco, a Orquestra Sinfônica de Limeira (SP) e a Orquestra Acadêmica do Conservatório Pernambucano de Música. Recebeu prêmios de destaque, incluindo o terceiro lugar (2022) e o primeiro lugar (2023) no Concurso de Jovens Talentos – Troféu Mansueto Barbosa, além do reconhecimento como Jovem Solista da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Entrada – Não é cobrado ingresso para os concertos da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba. Os idosos, cadeirantes e demais pessoas com dificuldade de locomoção têm entrada acessível na lateral da Sala de Concertos, ao lado do palco da Praça do Povo. O programa deste concerto estará disponível na bio da página da OSPB no Instagram: @orquestra.ospb. No próximo dia 19 de dezembro, a Orquestra Sinfônica

Filipéia Music Festival reúne Marcelo Falcão, Ponto de Equilíbrio e Planta & Raiz em João Pessoa

A segunda edição do Filipéia Music Festival promete agitar João Pessoa com um line-up estrelado no dia 20 de dezembro, na Estação das Artes, anexo à Estação Ciências. O festival trará grandes nomes da música nacional, incluindo Marcelo Falcão, Ponto de Equilíbrio e Planta & Raiz, em uma noite que promete ser inesquecível para os fãs de reggae e boa música. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 90,00, podem ser adquiridos no site Zig Tickets. Marcelo Falcão, ex-vocalista de O Rappa, chega ao palco com sucessos que marcaram gerações, como “Minha Alma”, “Me Deixa” e “Pescador de Ilusões”, além de músicas de sua carreira solo, como “Diz Aí” e “Céu Aberto”, do álbum Viver (Mais Leve que o Ar). Suas letras, conhecidas por abordar questões sociais e reflexões sobre o Brasil, são sempre um convite à conexão e à reflexão. A banda Planta & Raiz, referência no reggae nacional, celebrará quase 30 anos de trajetória com uma apresentação vibrante. No repertório, estão confirmados hits como “Aquele Lugar,” “Com Certeza” e “Oh Chuva,” além de novas músicas, garantindo uma experiência completa para os fãs. Formada por Zeider (vocal), Fernandinho (guitarra), Franja (guitarra), Samambaia (baixo) e Juliano (bateria), a banda promete transformar a noite em uma grande festa. O evento ainda contará com o som contagiante da banda carioca Ponto de Equilíbrio, que marcará presença com clássicos do reggae brasileiro. O público poderá curtir músicas icônicas como “Árvore do Reggae,” “Segregação Social,” “Só Quero o Que é Meu” e “Aonde Vai Chegar,” em um show repleto de mensagens positivas e ritmo envolvente. Filipéia Music Festival | Marcelo Falcão, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz | Data, horário e ondeSexta-feira, 20 de dezembro de 2024, às 20hEstação das Artes anexo da Estação Cabo Branco, Avenida João Cirilo da Silva – Portal do Sol, João Pessoa – PBVendas: Ingresso a partir R$ 90,00 (meia)Online- https://www.zig.tickets/eventos/filipeiaPontos de venda físico: Bonna Gelateria (todas as unidades), Sardinha Premium (Mangabeira e Tambiá shopping), Tribus Bar e Barracuda Bar (em frente da rotatória da UFPB)Informações: Instagram @filipeiamusic

Das orquestras aos corais, onde estão as mulheres na música?

Quatro egressas da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP relatam os desafios de seguir a carreira musical; pesquisadoras buscam referências femininas entre compositoras, arranjadoras e intérpretes. “Não, no período renascentista não tem mulher compositora”, foi o que Maria Rúbia Andreta, graduada em Música com habilitação em Regência e Voz pela Universidade de Campinas (Unicamp) e mestra em Música pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, ouviu de um professor ao questioná-lo sobre mulheres compositoras no Renascentismo. A curiosidade da musicista sobre o assunto surgiu após assistir a uma defesa de mestrado sobre a cantora e compositora barroca Barbara Strozzi. Maria, envolvida com música desde os seis anos de idade, se surpreendeu por não conhecer a história da compositora e, apesar da resposta de seu professor, não desistiu de saber mais sobre a existência de outras mulheres da área naquele período. Ela começou a pesquisar e descobriu Maddalena Casulana, a primeira mulher a ter suas obras musicais publicadas ainda em vida, justamente no período Renascentista, no século 16. Essa história acabou se tornando o tema de sua iniciação científica. “Existe esse apagamento, que impacta na percepção das mulheres sobre as próprias possibilidades”, conta a pesquisadora, reforçando a importância de resgatar a memória dessas artistas pioneiras. Em seu mestrado, a musicista não se afastou do recorte de gênero, mas voltou seus estudos para os coros. Foi então que surgiu a pesquisa Onde estão as mulheres no canto coral?, que buscou investigar a falta de compositoras e arranjadoras no repertório apresentado por coros profissionais. Compositoras, arranjadoras e intérpretes Em geral, corais apresentam um equilíbrio de gênero, principalmente, pela necessidade de naipes vocais variados, dos mais agudos aos mais graves. Ao se tratar de repertório, entretanto, as compositoras e arranjadoras não estão presentes de maneira tão igualitária. Durante seu mestrado, Maria Rúbia analisou os repertórios do Coro da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Coral Paulistano, Coro Lírico Municipal de São Paulo, Coral Lírico de Minas Gerais e do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Segundo a pesquisa que realizou, apenas 1,7% do repertório apresentado por esses coros, entre 2015 e 2021, foi composto ou arranjado por mulheres. O caso do Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro chama mais atenção: nenhuma das obras apresentadas pelo coro no período eram de autoria feminina. “As mulheres atuam no canto coral, mas em quais espaços? Quais são os espaços permitidos para elas?”Maria Rúbia Andreta, mestre em Música pela ECA Ela relembra que, enquanto estava desenvolvendo o trabalho, houve apresentações especiais durante o mês de março, o mês da mulher, que incluíam peças escritas por compositoras. No entanto, a iniciativa não se estendeu para o repertório dos grupos corais em outras épocas do ano. Para a pesquisadora, o aumento da presença das mulheres em cargos decisórios nesses locais pode ser um passo na direção da inclusão de obras de autoria feminina nas apresentações dos corais. Ela cita o exemplo de Maíra Ferreira, atual regente do Coral Paulistano, que se preocupa em sempre incluir composições de mulheres como parte do repertório.  “Ocupar esses espaços acaba abrindo espaço para outras mulheres chegarem”, explica Maria. O exemplo de Carolina Andrade Oliveira, que atua como regente coral e como arranjadora, é importante para tornar o cenário da música mais inclusivo e possível para mulheres. Carolina faz pós-doutorado em Música na ECA e, em sua pesquisa, se dedica ao estudo de arranjos vocais. A pós-doutoranda defende que os arranjos devem estar mais presentes, não só na academia, mas também nas escolas e em todos os ambientes musicais. “O arranjo é uma criação, um modo de expressão tão válido quanto qualquer outro”, diz a pesquisadora. Carolina relata que, apesar de existirem excelentes arranjadoras, é comum encontrar trabalhos que referenciam apenas os arranjadores homens. “São de fato menos mulheres que atuam nessa área ou elas só não são vistas performadas ou citadas?”, questiona. A musicista, que também é licenciada, mestra e doutora pela ECA, faz parte do duo Volver a Latinoamérica, juntamente com a cantora Giulia Faria. Inspirado por duas cantoras latinas Mercedes Sosa e Violeta Parra, o duo também é fortemente influenciado pela poeta e musicista María Elena Walsh. A violonista conta que a proposta da dupla é revisitar essas mulheres relevantes e especiais para a história da música latino-americana. Clique aqui e confira a íntegra da matéria no Jornal da USP

Ticiane Pinheiro passa perrengue e “cola” mala de R$ 21,4 mil com fita adesiva

A apresentadora Ticiane Pinheiro, 48, passou por um perrengue chique em uma viagem ao Rio de Janeiro: ela precisou “colar” sua mala de viagem, de R$ 21,4 mil, para poder voltar a São Paulo, nesta sexta-feira (16). Na capital fluminense, ela encontrou o marido, o jornalista César Tralli, 53. No Instagram, a artista mostrou a mala da marca Louis Vuitton enrolada em diversas fitas adesivas após o zíper quebrar e ela precisar fechar a mala para viajar. “Olha o style da minha mala que quebrou o zíper, e preciso voltar para São Paulo“, disse Ticiane. No site da marca, o modelo da bagagem de quatro rodinhas e acabamento de couro, que Ticiane Pinheiro usava, custa R$ 21,4 mil. Clique aqui e confira a íntegra da notícia no CNN Brasil.

Lexa admite que teve problemas com álcool: “Descontava tudo na bebida”

Lexa, 29, admitiu que teve problemas com bebidas alcoólicas no passado. No auge de sua carreira, a cantora teve de lidar com muita pressão, algo que foi um gatilho para que ela “passasse dos limites”. Em entrevista para o programa Sem Censura, da TV Brasil, a artista afirmou: “O álcool era uma coisa que fazia muito parte da minha vida. Eu bebia muito e comecei a emagrecer demais. Então, sim, já tive muita essa pressão e mexia com a minha cabeça. Aí você bebe, envolve bebida”, confessou. Ainda de acordo com ela, nessa época Lexa chegou a pesar cerca de 50 quilos. Uma das maiores motivações para que a cantora chegasse nessa situação, foi a pressão de sua carreira. Clique aqui e confira a íntegra da notícia no CNN Brasil.

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