Semob-JP altera circulação no bairro de Miramar a partir desta quinta-feira; confira imagens

A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) informa que, a partir das 6h desta quinta-feira (26/06), a Rua das Acácias, localizada no bairro de Miramar, passará a operar em mão única no trecho compreendido entre a Rua do Sol e a Rua Ana Lúcia de Melo Nogueira Baguetti. A mudança foi definida após estudo técnico que constatou que a circulação em mão dupla na via gerava transtornos à fluidez e segurança no trânsito, especialmente em horários de pico. Com a alteração, a via passará a ter sentido único no fluxo que segue da Rua do Sol em direção à Rua Ana Lúcia de Melo Nogueira Baguetti. Diante da intervenção, o superintendente da Semob-JP, Marcílio do HBE, reforça o compromisso do órgão com a melhoria contínua do trânsito na Capital. “Todas as intervenções implantadas pela Semob-JP são previamente analisadas e colocadas em prática com foco na melhoria da fluidez e na segurança viária. Seguiremos com esses levantamentos técnicos por toda a cidade, ouvindo a população e ajustando o trânsito de forma responsável e eficiente”, ressaltou Marcílio do HBE. Durante os 10 primeiros dias, a Semob-JP realizará uma operação educativa, com presença de agentes de mobilidade no local para orientar condutores, moradores e comerciantes sobre a nova circulação. Além disso, toda a sinalização necessária já foi instalada. “Essa é uma mudança necessária e planejada, que atende a uma demanda da comunidade e visa melhorar a organização do tráfego naquela região”, afirmou Sanderson Cesário, diretor de Operações da Semob-JP. Canais de atendimento – A Semob-JP reforça que qualquer dúvida pode ser esclarecida pelos canais oficiais de atendimento: 3213-7188 (ligação) e 98760-2134 (WhatsApp). (Fonte e fotos: Secom PMJP) Confira imagens:

Operação na Paraíba gera 42 autuações e multas de R$ 869 mil por desmatamento ilegal

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deflagrou a Operação Mata Viva, visando coibir o desmatamento ilegal da Mata Atlântica na Paraíba. Em pouco menos de um mês de atuação, a força-tarefa resultou em 42 autos de infração, embargos de 106,5 hectares de vegetação nativa e imposição de R$ 869 mil em multas administrativas. Desse total, 91,9 ha correspondem à Mata Atlântica e 14,6 ha à Caatinga. Entre 14 de maio e 4 de junho de 2025, o cerco foi montado a partir de alertas de desmatamento gerados via geoprocessamento de imagens de satélite. Confirmadas as áreas de corte raso, equipes de campo realizaram vistorias in loco e empregaram drones para mapear as ocorrências. Com isso, identificaram os infratores que promoviam supressão ilegal de vegetação. As áreas embargadas ficam distribuídas por oito municípios: Areia, Capim, Guarabira, João Pessoa, Juripiranga, Pilões, São José dos Ramos e Solânea. Em cada local, as equipes do Ibama delimitaram perímetros, sinalizaram as coordenadas GPS e determinaram o bloqueio imediato das atividades. A ação também culminou na apreensão de 176 aves silvestres, com a maioria sendo devolvida ao habitat natural. Os espécimes feridos ou debilitados foram encaminhados para reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Cabedelo (PB). Legislação em foco Conforme o Decreto Federal nº 6.514/2008, o desmatamento sem autorização implica multa de R$ 1 mil por hectare ou fração. A destruição de formações nativas com proteção especial sofre penalidade ampliada para R$ 5 mil por hectare. Quando há uso de fogo, as sanções administrativas dobram, exceto em situações previstas na legislação. Essas medidas objetivam responsabilizar infratores e garantir a regeneração natural da vegetação. Chamou atenção da operação a atuação conjunta em Terras Indígenas do Povo Potiguara (Litoral Norte). A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) detectou desmatamentos ilegais para cultivo de cana-de-açúcar em áreas previamente embargadas. Com base em relatórios técnicos da Funai, o Ibama lavrou novas autuações e reforçou os bloqueios, assegurando a proteção de territórios tradicionais. A Mata Atlântica, bioma-alvo da Operação Mata Viva, é protegida pela Lei Federal nº 11.428/2006. Seu rico mosaico de florestas abriga espécies endêmicas e regula ciclos hidrológicos vitais para a região. Ainda assim, permanece sob pressão de atividades antrópicas: desmatamentos, queimadas, extração ilegal de madeira, expansão imobiliária e monocultura canavieira. Para o superintendente substituto do Ibama na Paraíba, Geandro Guerreiro Pantoja, a Operação Mata Viva reforça o compromisso do Ibama com a proteção ambiental do bioma local e dos territórios tradicionais do Povo Indígena Potiguara. “Continuaremos diligentes na prevenção e no combate em defesa da nossa biodiversidade, contribuindo com nossas ações para a mitigação dos efeitos adversos das mudanças climáticas”, declarou Geandro. (Fonte e foto: Ascom Ibama)

João Pessoa sedia a 6ª Conferência Municipal das Cidades a partir desta quinta-feira; confira

A Prefeitura de João Pessoa inicia, nesta quinta-feira (26/06), a 6ª Conferência Municipal das Cidades, que será realizada no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em Tambauzinho. O evento, que será promovido até a sexta-feira (27), contará com a participação de vários órgãos da gestão municipal e da sociedade civil e vai discutir estratégias e estabelecer políticas públicas que resultem em uma melhor qualidade de vida para os moradores da Capital. A Conferência Municipal das Cidades será iniciada às 14h, com uma apresentação cultural. Na sequência, será formada uma mesa de abertura, com a presença de diversas autoridades. Um dos pontos principais do primeiro dia de evento será uma palestra com o professor Demóstenes Andrade de Moraes, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) e do Observatório das Metrópoles, órgão ligado à Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O tema deste será ‘Construindo a Política de Desenvolvimento Urbano: caminhos para cidades inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social’. “O objetivo central da conferência é sensibilizar e mobilizar a sociedade civil para participar desse processo, para que a gente possa estabelecer agendas, metas, planos de ação para enfrentar os possíveis problemas existentes na nossa Capital que está caminhando para ter um milhão de habitantes”, explicou Josy Alves, presidente da comissão organizadora da Conferência Municipal das Cidades. De acordo com esta matéria publicada pela Secom da PMJP, Josy Alves, que é da Secretaria Municipal de Habitação Social (Semhab), destacou ainda a necessidade de contar com diversos segmentos da sociedade no encontro, considerando sexo, idade, raça, etnia e pessoa com deficiência, para a formulação de proposições e avaliações sobre a função social da cidade. “Vamos debater a questão de projetos habitacionais, moradia, regularização fundiária, mobilidade urbana, entre outras pautas que entram no tema da diversidade, a questão da participação, a questão de orçamento e financiamento, o Programa João Pessoa Sustentável, projetos em parceria com o Ministério das Cidades e diversas ações realizadas na nossa cidade. Então, esperamos contar com diversos seguimentos da sociedade para construirmos soluções para João Pessoa. Durante o evento, ainda serão eleitos as delegadas e os delegados para a 6ª Conferência Estadual das Cidades, que vai reunir representantes de dezenas de municípios da Paraíba. Inscrições – Mais detalhes do evento e as pré-inscrições estão sendo feitas por meio do link: https://outgo.com.br/6-conferencia-municipal-das-cidades-joao-pessoa-2025. Sua validação acontece no ato do credenciamento na abertura da conferência. Participantes – A VI Conferência Municipal das Cidades terá a participação de representantes das Secretarias de Habitação Social (Semhab), Participação Popular (SEPP), Desenvolvimento Social (Sedes), Gestão Governamental (Seggov), Planejamento (Seplan), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec-JP), além da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). (Foto: Secom PMJP | Quel Valentin

Cidades paraibanas lideram ranking nacional de desertificação com mais de 94% do solo comprometido

Um dos maiores celeiros agrícolas do País já começa a registrar sinais de colapso ambiental. Um estudo inédito da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em parceria com o Observatório da Caatinga, da Universidade Federal de Campina Grande, revelou que áreas do Matopiba — sigla formada por Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — passaram a integrar o mapa nacional da desertificação, fenômeno ambiental antes restrito a regiões mais secas do território nordestino. Confira o boletim temático sobre a desertificação. O boletim temático sobre desertificação, lançado hoje (17) – dia dedicado às reflexões sobre o avanço desta problemática – indica que o oeste da Bahia e o sul do Piauí, com destaque para o município de Gilbués, apresentam níveis avançados de degradação do solo e perda de cobertura vegetal, caracterizando o estágio 3 do processo de desertificação. A constatação surpreende por atingir territórios que, até recentemente, eram associados ao crescimento econômico e ao avanço da fronteira agrícola nacional. “O avanço da desertificação sobre o MATOPIBA acende um alerta importante. Estamos falando de uma região estratégica para a produção agrícola do País, que agora passa a conviver com processos típicos de degradação severa do solo. Esse dado reforça a urgência de integrar conservação ambiental e uso produtivo da terra, especialmente em territórios onde o crescimento econômico vem acompanhado de pressão crescente sobre os recursos naturais”, analisa Ludmilla Calado, geógrafa da Sudene e mestre em Engenharia Cartográfica. A pesquisa também identificou dezenas de municípios nordestinos com mais de 90% de seu território comprometido por desertificação severa — com destaque para localidades na Paraíba e na Bahia. Montadas e Areial (PB) e Gavião e Nova Fátima (BA) lideram a lista com mais de 94% de solo degradado. Além dos dados territoriais, o estudo chama atenção para os impactos sociais da desertificação. Segundo a Sudene, o avanço do fenômeno afeta com mais intensidade populações em situação de vulnerabilidade, como comunidades indígenas, quilombolas, pequenos agricultores e assentados da reforma agrária. Essas comunidades dependem diretamente dos recursos naturais para a subsistência e têm enfrentado o agravamento da escassez de água, da perda da produtividade agrícola e da insegurança alimentar. “A Sudene atua como articuladora das estratégias de enfrentamento à desertificação, unindo governos, academia e sociedade civil. Estamos apoiando a revisão dos Planos Estaduais de Combate à Desertificação e fortalecendo políticas públicas baseadas em dados, como este estudo inédito que apresentamos agora”, destaca o superintendente da Autarquia, Danilo Cabral. Questão nacionalCom cerca de 18% do território nacional sujeito à desertificação e 39 milhões de brasileiros vivendo nessas áreas, a Sudene alerta que o fenômeno deixou de ser um problema do semiárido nordestino e passou a representar uma ameaça estratégica para o desenvolvimento do País. Entre 2000 e 2020, as Áreas Suscetíveis à Desertificação (ASD) e seu entorno se expandiram em 170 mil km², crescimento que elevou o total de território afetado por desertificação severa de 74 mil km² para 107 mil km² em todo o País. (Fonte: Ascom Sudene / Foto: Freepik)

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