TJPB mantém condenação a empresa de ônibus por freada brusca que provocou queda e ferimentos em passageiro

A Quarta Câmara Especializada Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiu, por unanimidade, manter a condenação de uma empresa de ônibus ao pagamento de R$ 5 mil por danos morais a um passageiro que se feriu durante uma viagem em outubro de 2015. Segundo o autor da ação, ele sofreu lesões após uma freada brusca do motorista, o que resultou em cortes nas costas e no cotovelo. A empresa, em sua defesa, alegou não reconhecer o episódio e afirmou não haver provas de que o acidente tenha ocorrido conforme relatado. Também contestou o valor da indenização, pedindo sua redução. No entanto, o relator do processo nº 0816095-36.2016.8.15.2001, desembargador Horácio Melo, destacou que as provas nos autos – incluindo boletim de ocorrência, atestado médico e imagens do interior do ônibus – confirmam tanto o acidente quanto as lesões. Assim, a tese da empresa de que o fato não existiu não foi acolhida, especialmente diante da responsabilidade objetiva que recai sobre empresas prestadoras de serviço público. O voto do relator foi seguido pelos demais membros da Câmara, que rejeitaram as preliminares, conheceram a apelação e, no mérito, negaram-lhe provimento. (Fonte: MPPB / Imagem: Freepik)

Cagepa realiza serviços de limpeza de reservatórios e divulga calendário de interrupções em bairros de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) divulgou nesta segunda-feira (2) o cronograma de mais uma etapa dos serviços de limpeza e desinfecção de reservatórios na Grande João Pessoa. Nesta semana, o trabalho vai ocorrer entre esta terça (3) e quinta-feira (5). Os serviços são parte das ações preventivas e de manutenção da qualidade da água distribuída à população, conforme as normas sanitárias estabelecidas pelo Ministério da Saúde.  Durante os trabalhos, será necessário interromper temporariamente o abastecimento de água nos bairros atendidos pelos reservatórios em manutenção. A previsão é que o abastecimento seja normalizado de forma gradativa logo após a conclusão dos serviços. Confira o cronograma completo:  – Terça-feira (3) Interrupção: das 21h até as 2h de quarta-feira (4) Locais: Portal do Sol, Quadramares e Cidade Recreio, em João Pessoa. – Quarta-feira (4) Interrupção: das 21h até as 5h de quinta-feira (5) Locais: Tambaú, Manaíra e Bairro São José, em João Pessoa. – Quinta-feira (5) Interrupção: das 8h às 15h Local: Altiplano e Cabo Branco, em João Pessoa. Interrupção: das 13h às 23h Locais: Tambay, Rio do Meio, Alto da Boa Vista e Jardim Aeroporto, em Bayeux; e Várzea Nova em Santa Rita. Recomendações e mais informações A Cagepa recomenda que a população faça uso racional da água durante os períodos de interrupção e destaca que a manutenção periódica dos reservatórios é fundamental para garantir a segurança e a qualidade da água distribuída. Mais informações podem ser obtidas gratuitamente pelos canais de atendimento da Cagepa: teleatendimento 115; WhatsApp (83) 98198-4495; Telegram @cagepabot; aplicativo Cagepa (Android e iOS) e agência virtual no site cagepa.pb.gov.br. (Fonte: Secom PB / Imagem: Freepik)

BYD é autuada na Bahia por condições de escravidão de trabalhadores chineses

Inspeção do Trabalho lavra mais de 60 autos de infração, que passarão por controle de legalidade e podem resultar em multas O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio da Fiscalização do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho na Bahia (SRTE/BA), realizou, entre dezembro de 2024 e maio de 2025, uma série de diligências fiscais na cidade de Camaçari (BA). As ações incluíram inspeções na obra e nos alojamentos de trabalhadores migrantes envolvidos na construção de uma unidade industrial. Em uma dessas ações, realizada em 19 de dezembro de 2024, foram identificados 471 trabalhadores chineses trazidos de forma irregular ao Brasil, dos quais 163 foram resgatados em condições análogas à escravidão. Nos meses seguintes, a Auditoria Fiscal prosseguiu com a coleta de depoimentos, análise de documentos apresentados pelas empresas envolvidas e outras medidas investigativas. De acordo com a equipe de inspeção, a investigação concluiu que a montadora chinesa teve responsabilidade direta pela vinda irregular dos 471 trabalhadores chineses ao Brasil, incluindo os 163 resgatados em condições análogas à de escravidão, para atuar nas obras de construção de sua unidade industrial. Embora a BYD tenha apresentado contratos de prestação de serviços com outras empresas, os auditores-fiscais constataram que, na prática, os trabalhadores estavam subordinados diretamente à montadora. Ficou caracterizada a existência de relação de emprego, conforme os critérios do artigo 3º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Destacaram-se, entre os elementos identificados, a subordinação estrutural — evidenciada pela inserção dos trabalhadores na dinâmica operacional da empresa — e o exercício direto e contínuo do poder de comando por parte da própria BYD. Os auditores-fiscais também identificaram indícios de fraude às autoridades migratórias brasileiras, promovida pela própria montadora, com o objetivo de viabilizar a entrada dos trabalhadores estrangeiros no país sem o devido registro e em desacordo com a legislação vigente. Para tanto, a empresa utilizou indevidamente a hipótese migratória prevista no artigo 38, §2º, inciso III, do Decreto nº 9.199/2017, em combinação com a Resolução Normativa nº 03, de 1º de dezembro de 2017, que trata da autorização para a entrada de profissionais estrangeiros destinados à prestação de serviços técnicos especializados. No entanto, conforme consta em um dos autos de infração lavrados, “a inspeção in loco e os depoimentos colhidos durante a atuação fiscalizatória revelam, com nitidez, o que já se insinuava nas entrelinhas dos contratos firmados: a tentativa de conferir artificialmente contornos de tecnicidade a uma prestação de serviços que, na concretude da execução, materializou-se em tarefas essencialmente (…) manuais, características da construção civil tradicional”. Outro auto de infração de grande relevância lavrado durante a fiscalização trata da manutenção de trabalhadores em condições incompatíveis com as normas de proteção ao trabalho, abrangendo situações de trabalho forçado e de redução à condição análoga à escravidão. No documento, os auditores-fiscais detalham um conjunto de irregularidades que, em sua totalidade, configuram a submissão dos trabalhadores a condições degradantes e coercitivas, caracterizando a violação dos direitos fundamentais previstos na legislação brasileira. Segundo a equipe de fiscalização, a constatação se deu com base na identificação de três elementos principais: trabalho forçado, condições degradantes e jornada exaustiva. Trabalho forçado Os auditores-fiscais identificaram indícios de tráfico internacional de pessoas. De acordo com o auto de infração, a BYD Auto do Brasil Ltda. estruturou um esquema fraudulento para trazer centenas de trabalhadores chineses ao país sem vínculo empregatício formal, induzindo ao erro tanto os trabalhadores quanto às autoridades migratórias brasileiras. Entre as práticas enganosas constatadas estão a promessa de salários que não se concretizaram, a não entrega dos contratos de trabalho aos empregados e a falsa indução de que todo o processo estaria em conformidade com a legislação nacional. Muitos trabalhadores foram levados a acreditar que a migração era voluntária e que poderiam encerrar o contrato a qualquer momento, o que, na prática, não era possível. Condições degradantes Os trabalhadores estavam submetidos a condições de vida e trabalho extremamente precárias. Dormiam em camas sem colchões e não dispunham de armários, sendo obrigados a manter seus pertences misturados a ferramentas de trabalho e alimentos, tanto crus quanto cozidos. Em um dos alojamentos, havia apenas um banheiro disponível para cada 31 pessoas, o que os obrigava a acordar às 4h da manhã para conseguirem se preparar para a jornada. As cozinhas funcionavam em ambientes insalubres, com alimentos armazenados próximos a materiais de construção. Apenas um dos alojamentos contava com um refeitório improvisado, o que levava a maioria dos trabalhadores a fazer suas refeições nas próprias camas. A água consumida era retirada diretamente da torneira, sem qualquer tipo de tratamento. Jornada exaustiva A jornada de trabalho imposta era de, no mínimo, 10 horas diárias, sem a concessão regular de folgas. Um trabalhador acidentado relatou estar há 25 dias sem descanso. Durante a fiscalização, foram identificados diversos riscos à saúde e segurança, o que levou ao embargo de escavações profundas e à interdição parcial de um alojamento e de uma serra circular de bancada, devido à ausência de dispositivos de proteção. Também foi constatada a restrição à liberdade de locomoção: os trabalhadores precisavam de autorização até mesmo para se deslocar ao mercado. A atuação da Inspeção do Trabalho foi fundamental para o resgate dos trabalhadores e para a interrupção imediata das práticas abusivas. A operação reafirma o compromisso do Estado brasileiro com a promoção do trabalho decente e o combate a todas as formas de exploração laboral. A BYD poderá apresentar defesa administrativa aos autos de infração lavrados. Caso todos sejam julgados procedentes, multas serão aplicadas. Para mais informações sobre a força-tarefa realizada em 19 de dezembro de 2024, acesse a notícia publicada no portal oficial do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego resgata 163 trabalhadores chineses na Bahia (Fonte e foto: Agência Gov)

Lei reserva 30% das vagas no serviço público a negros, indígenas e quilombolas

Nova legislação substitui a Lei de Cotas anterior e amplia de 20% para 30% a reserva de vagas, incluindo agora povos indígenas e quilombolas O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira, 3 de junho, o Projeto de Lei nº 1.958/2021, que amplia e atualiza a política de cotas no serviço público federal. Com a nova legislação, 30% das vagas em concursos públicos e seleções temporárias serão reservadas para pessoas negras, indígenas e quilombolas. A nova lei substitui a chamada Lei de Cotas (Lei nº 12.990/2014), que previa a reserva de 20% das vagas a pessoas negras (pretas ou pardas). A sanção presidencial, além de ampliar o percentual para 30%, inclui, pela primeira vez, povos indígenas e a comunidade quilombola. É importante permitir que esse país um dia possa ter uma sociedade com a cara da própria sociedade nas repartições públicas, no Ministério Público, no Itamaraty, na Procuradoria-Geral, na Receita, em tudo quanto é lugar. Ainda temos poucas mulheres, poucos negros, quase que nenhum indígena. Isso é resultado de uma briga que precisamos fazer todo santo dia. Não tem trégua. A luta da humanidade é infinita, ela nunca termina”, resumiu o presidente Lula. A medida abrange concursos para cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União. Também se aplica a processos seletivos simplificados para contratações temporárias de interesse público. HISTÓRICO — Para a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, a sanção presidencial representa um marco essencial para o país. “Hoje aqui, com certeza, é mais um dia histórico, um dia em que o Estado brasileiro reconhece de forma concreta os direitos dos povos indígenas, quilombolas e da população negra de ocuparem espaços que historicamente lhes foram negados”, afirmou. CAMINHADA – Guajajara destacou que a medida é mais do que um avanço legislativo. “É o resultado de uma longa caminhada de luta, é conquista do movimento indígena, do movimento negro e do povo quilombola. O acesso de indígenas ao serviço público ajuda a romper com a dicotomia entre urbano e rural no acesso aos espaços de decisão do Estado”, disse. CUIDADO – Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco também celebrou a conquista, relembrando que foi beneficiária da política de cotas. “O aumento de 20% para 30%, a inclusão de quilombolas e indígenas, tudo isso é fruto de um governo humanizado, de um governo progressista, democrático, que cuida daqueles que mais precisam”, disse. A CARA DO BRASIL – A ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) reforçou a importância da nova lei diante do histórico de baixa realização de concursos públicos nos últimos dez anos em que a Lei de Cotas esteve vigente. “Por que a gente fez isso? Porque, nesses 10 anos de vigência, foi um período de baixíssimos concursos públicos. A gente não conseguiu reverter o quadro de baixa representação no Serviço Público Federal. Essa lei cumpre papel essencial para garantir que o serviço público brasileiro, principalmente federal, tenha a cara do Brasil e represente, de fato, a nossa população”, disse Dweck. REPARAÇÃO – Para a ministra Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais), a ação dos ministérios do Governo Federal no sentido de ampliar o percentual de vagas e incluir indígenas e quilombolas no texto assegurou maior representatividade desses grupos no serviço público. “A política de inclusão é uma reparação histórica dos direitos da população negra, dos indígenas e dos quilombolas. É uma marca registrada do governo do presidente Lula”. AÇÕES AFIRMATIVAS — A nova legislação fortalece a política de ações afirmativas ao garantir a participação de pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas em espaços de poder. Com a ampliação do percentual de vagas reservadas e a inclusão de novos grupos entre os beneficiários, a medida busca reparar a marginalização histórica e proporcionar um cenário de maior igualdade de oportunidades. POPULAÇÃO — No Brasil, mais de 55% da população é composta por pessoas pretas ou pardas, número que não é reproduzido positivamente nas estatísticas. Dos brasileiros abaixo da linha de pobreza, 70,3% são pretos e pardos; entre os jovens de 14 a 29 anos que não completaram o ensino médio, 71,6% são negros. Na renda média mensal, a de pretos e pardos é cerca de R$ 1.500, ao passo em que a renda dos brancos está em torno de R$ 2.800. Nas empresas privadas, os cargos de serviços gerais – como portaria, segurança e manutenção – são majoritariamente ocupados por negros. Em cargos de liderança, o número reduz para 1%. CONTEXTO — Em 2014 foi sancionada a Lei nº 12.990, que ampliou a política de cotas, antes restrita ao acesso ao ensino superior, para os concursos públicos federais, garantindo 20% das vagas para pessoas negras. Apesar de avanços importantes, estudos mostram que, nos últimos 25 anos, a participação de pessoas negras e indígenas em cargos de liderança no Executivo federal cresceu 17 pontos percentuais, alcançando 39% em ministérios, autarquias e fundações. RECORDE – O biênio 2023/2024 registrou recorde na presença de mulheres e pessoas negras em cargos de liderança. Em 2014, apenas 25% dos cargos de alto escalão eram ocupados por pretos e pardos, número que subiu para 36% em 2024. Ainda assim, pessoas negras seguem sub-representadas no serviço público federal e concentram os menores salários. Essa realidade escancara a necessidade de continuar e fortalecer políticas públicas que promovam igualdade de oportunidades. (Fonte: Agência Gov / Imagem de DC Studio no Freepik)

MDA e Incra garantem posse definitiva da terra a 364 agricultores na Paraíba

Uma ação conjunta entre os governos federal e da Paraíba possibilitou a entrega de 364 títulos de posse definitiva da terra a agricultores familiares do município de Queimadas, a cerca de 125 quilômetros de João Pessoa. Com investimento de R$ 6,2 milhões, resultado de convênio entre o Incra e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), a iniciativa assegura dignidade e segurança jurídica aos trabalhadores do campo. A concessão dos documentos aconteceu em 30 de maio (sexta-feira), na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas e reuniu, aproximadamente, 250 pessoas, incluindo representantes do Incra, do governo estadual, de órgãos parceiros e da Prefeitura de Queimadas, lideranças rurais e agricultores. O trabalho do Incra na Paraíba foi essencial para a viabilização do ato que visa fortalecer a agricultura familiar. O superintendente regional da autarquia, Antônio Barbosa Filho, destacou a importância da união entre os entes federativos para promover cidadania no campo. “O Incra reafirma seu compromisso com a regularização fundiária como instrumento de justiça social e permanência digna no meio rural. Essa ação representa muito mais do que um título: é a conquista do direito à terra por quem nela vive e trabalha há anos”, considerou. A entrega dos títulos é resultado de um esforço interinstitucional que teve a execução da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap). O Cartório de Registro de Imóveis de Queimadas também teve papel decisivo na entrega dos títulos de terra, ao agilizar a documentação necessária à emissão dos documentos. Regularização que transformaQueimadas é uma das 21 cidades paraibanas beneficiadas por essa parceria estruturante no Território da Borborema. Ao todo, no município, foram georreferenciados 3,6 mil imóveis rurais, totalizando cerca de 32 mil hectares, com a emissão de 2,5 mil títulos. A média por propriedade é de 8,8 hectares. Na região, o trabalho de georreferenciamento já alcança 21,2 mil imóveis, abrangendo 153,3 mil hectares, com 15,9 mil títulos emitidos – o que representa um marco histórico para o acesso à terra na Paraíba. A ação tem apoio de diversas instituições, incluindo a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado da Paraíba (Fetag/PB), o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, o Cartório Único de Ofício de Queimadas, sindicatos e associações locais, além das próprias comunidades rurais. O presidente da Empaer, Aristeu Chaves, reforçou a importância da regularização fundiária como porta de entrada para políticas públicas. “Essas famílias já viviam e produziam nessas terras há anos, muitas vezes como arrendatárias. Agora, com o título em mãos, podem adquirir crédito, assistência técnica e ampliar sua produção com segurança”, disse. Para os agricultores beneficiados, obter o título da terra é a realização de um sonho. Simboliza o reconhecimento oficial daquilo que já era realidade no dia a dia: a relação de pertencimento com a terra onde vivem, plantam, criam seus filhos e constroem seu futuro. A agricultora e presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Queimadas, Anunciada Flor, emocionou-se ao falar sobre o significado da ação. “Esse projeto dá dignidade aos nossos agricultores. Eles passam a ser reconhecidos como donos do que é seu por direito e podem acessar as políticas públicas de maneira plena”, afirmou. (Fonte e foto: Ascom Incra)

Após investimento de R$ 1,2 mi, CBTU inicia operação experimental da nova estação Jacaré, nesta 4ª

A CBTU João Pessoa começa nesta quarta feira, 04, a partir das 05h, a operação experimental da nova estação ferroviária de Jacaré, em Cabedelo. A edificação, que será entregue na próxima terça-feira, 10, às 10h, e contará com a presença do presidente da Companhia, José Marques Lima, proporcionará aos usuários mais conforto, comodidade e segurança. A obra representa um investimento do Governo Federal da ordem de R$ 1,2 milhão. Esta é a terceira estação totalmente modernizada e dentro dos novos padrões de construção da CBTU. Segundo o superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, a nova estação torna o sistema de trens da Capital cada vez mais eficiente. “Estamos trabalhando para modernizar as estações com todas as adequações de acessibilidade e conforto para nosso público. Já temos o melhor transporte público do Estado que proporciona a população viagens rápidas, seguras e econômicas”, diz. “É a consolidação da importância da CBTU na vida dos paraibanos”, acrescenta. De acordo com o setor de engenharia da Companhia em João Pessoa, a estação segue o novo padrão arquitetônico, totalmente fechada, revestidas em cerâmica, com plataforma na altura do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), rampa de aceso, piso tátil, bilheteria eletrônica, entre outras. A CBTU João Pessoa possui uma extensão de 30km de via férrea, conta atualmente com 13 estações, em quatro municípios da Região Metropolitana – Cabedelo, João Pessoa, Bayeux e Santa Rita, e uma tarifa única de R$ 2,50. Mais duas estações – Bayeux e Renascer estão sendo construídas na nova concepção de edificações, sendo mais segura e mais confortável. O projeto da CBTU é dotar todo o sistema com esse novo modelo com a construção de mais três estações – Tibiri Fábrica, Róger e Bayeux 2. (Fonte e fotos: Ascom CBTU)

Minha Casa, Minha Vida: Governo autoriza construção de moradias em mais duas cidades da Paraíba

Foram autorizadas as contratações de mais 1.700 moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida, nas linhas de atendimento Rural e Entidades. A previsão, divulgada na segunda-feira (02/06), é de que quase 7 mil pessoas, em 15 estados do país, sejam beneficiadas e realizem o sonho da casa própria. A informação foi publicada no Diário Oficial da União.  O Estado da Paraíba foi contemplado com autorizações para construção de 100 moradias: 50, em Conceição; e, 50 em Prata. Minha Casa, Minha Vida – Rural  De todas as moradias autorizadas a serem contratadas, 1.269 estão enquadradas na linha de atendimento Rural do Minha Casa, Minha Vida. As casas têm como objetivo atender agricultores familiares, trabalhadores rurais e comunidades tradicionais. Desde 2023, foram selecionadas mais de 75 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida Rural em todo o país.  Na região Nordeste, 467 moradias foram destinadas para a Bahia, divididas pelos municípios de Cravolândia (50 UH’s), Dário Meira (50), Guanambi (50), Malhada (150), Mansidão (6), Mirante (50), Paratinga (50) e Rio de Contas (61).  Além da Bahia, os estados do Nordeste que receberão novas casas são a Paraíba, com 100 totais, para as cidades de Conceição (50) e Prata (50); Piauí, com 50 para João Costa; Sergipe, com 50 para Carira; Ceará, com 44 para Santana do Acaraú; e Pernambuco, com 21 para Cabrobó e 21 para Mirandiba.  Na região Norte, 95 novas casas foram destinadas para o Pará, nos municípios de Augusto Corrêa (50) e Mojuí dos Campos (45). Outras 50 vão beneficiar a cidade de Itaguatins, no Tocantins, enquanto 21 vão contemplar a população de Governador Jorge Teixeira, em Rondônia.  No Sudeste, serão 150 novas casas para Minas Gerais, nas cidades de Alto Jequitibá (50), Carangola (50) e Vieiras (50). O Espírito Santo também receberá moradias, com 102 totais, para os municípios de Governador Lindenberg (52), Ibatiba (16), Montanha (6), Nova Venécia (9), Santa Leopoldina (12) e Santa Teresa (7). Itapeva, em São Paulo, fecha a lista com 33 novas residências.  No Sul, Goioxim, no Paraná, e Canguçu, no Rio Grande do Sul, foram beneficiados com 50 e 15 moradias, respectivamente.  Minha Casa, Minha Vida – Entidades  Na linha de atendimento Entidades, que financia a construção de moradias em áreas urbanas para famílias de baixa renda organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos, 431 moradias foram autorizadas a serem contratadas. Entre 2023 e 2025, foram selecionadas 49,4 mil novas unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida – Entidades por todo o Brasil.  No Nordeste, 200 unidades habitacionais vão para o Maranhão, em Cururupu (100) e Parnarama (100), 50 para a Bahia, em Irajuba, e 50 para Pernambuco, em Venturosa.  No Norte do país, o município de Palestina do Pará, no Pará, foi beneficiado com 30 casas, enquanto, no Sul, as cidades de Califórnia, no Paraná, e Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, receberão 48 e 53 unidades habitacionais, respectivamente.  Para mais detalhes, acesse as íntegras das portarias abaixo:  (Fonte: Ascom MCid / Foto: Secom PR | Ricardo Stuckert)

Fiscalização conjunta das 63 escolas em risco sanitário começa nesta terça, na Paraíba

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), por meio de seus Auditores de Controle Externo, integra a força-tarefa que inicia nesta 2ª feira (02), até o próximo dia 6 de junho, inspeção nas condições das escolas públicas, quanto ao acesso à água potável, saneamento básico e infraestrutura sanitária.  A iniciativa integra o projeto Sede de Aprender, idealizado pelo Ministério Público de Alagoas e ampliado nacionalmente pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em parceria com a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon) e o Instituto Rui Barbosa (IRB). A idéia fortalece o procedimento que já está em andamento pelo TCE-PB nas diferentes regiões do Estado, a partir do Pacto Paraibano pela Primeira Infância, buscando, por meio de treinamentos e reuniões técnicas, a conscientização dos gestores públicos na elaboração das propostas orçamentárias, facilitando assim, o processo de fiscalização, contribuindo para a melhoria das condições de ensino nas unidades escolares no âmbito da Paraíba, em especial, no tocante à efetiva concretização dos direitos das crianças por meio de ações estruturadas, com apoio técnico e acompanhamento contínuo nos seis primeiros anos de idade. Durante as visitas, será aplicado um questionário com 41 perguntas que tratam da infraestrutura das unidades escolares. O objetivo é padronizar a coleta de informações, aperfeiçoar a atuação dos órgãos fiscalizadores e gerar relatórios com base nos dados obtidos em campo. As visitas seguirão uma amostragem de escolas selecionadas com base nos dados de uma matriz de risco extraídos da referida Plataforma de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite identificar escolas que ainda não possuem abastecimento de água potável e/ou infraestrutura de saneamento básico adequada. A seleção priorizou, para esta etapa inicial da ação, as unidades de ensino classificadas como de risco sanitário extremo e alto grau de vulnerabilidade. Com isso, a fiscalização busca atingir de forma mais eficaz as instituições onde a ausência de condições mínimas pode representar maior impacto à saúde e à dignidade dos estudantes. De acordo com o Censo Escolar 2024, mais de 647 mil alunos estão matriculados em escolas sem acesso à água potável. Outros 179 mil estudam em unidades sem qualquer fornecimento de água, 357 mil em locais sem esgotamento sanitário e 347 mil em instituições sem banheiros. A operação conjunta entre membros dos Ministérios Públicos e dos Tribunais de Contas busca verificar presencialmente a situação dessas escolas. A inspeção tem como propósito, também, incentivar a discussão sobre o ciclo da água nas escolas e lares, visando contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (Agenda 2030), promover mudanças no saneamento e descarte de resíduos, além de viabilizar a implementação de projetos pedagógicos relacionados ao tema nas instituições de ensino. Clique aqui e confira a lista de escolas que serão inspecionadas. (Fonte: Ascom TCE-PB / Imagem: Freepik Jotacomp)

Governo Federal aprova 34 propostas da Paraíba para receber verbas da Lei Rouanet

O Governo Federal divulgou o resultado preliminar das propostas culturais habilitadas no programa Rouanet da Juventude. Ao todo, foram 1.086 projetos habilitados nos 20 estados de abrangência do edital. A Paraíba foi contemplada com 34 aprovações. A iniciativa, anunciada na sexta-feira, 30 de maio, foi realizada em parceria entre o Ministério da Cultura e a Shell Brasil, vai investir R$ 6 milhões em ações formativas culturais para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A região Nordeste registrou o maior volume de habilitações — 593 propostas —, com destaque para Bahia (160), Pernambuco (108) e Ceará (103). Na região Norte foram 286 propostas habilitadas, lideradas por Amazonas (82), Pará (79) e Tocantins (48). A região Centro-Oeste concentrou 209, com destaque para Goiás (79), Distrito Federal (61) e Mato Grosso (36). Ao todo, 98.3% das propostas inscritas foram habilitadas no programa. Relação completa por UF: UF  Propostas Acre 23 Alagoas 30 Amapá 27 Amazonas 82 Bahia 160 Ceará 103 Distrito Federal 61 Goiás 79 Maranhão 84 Mato Grosso 36 Mato Grosso do Sul 33 Paraíba 34 Pará 79 Pernambuco 108 Piauí 50 Rio Grande do Norte 15 Rondônia 17 Roraima 10 Sergipe 7 Tocantins 48 Total geral 1.086 NACIONALIZAÇÃO — Para o secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, Henilton Menezes, o resultado representa avanço no fortalecimento do fomento cultural. “Com 1.086 propostas habilitadas, temos o melhor resultado de edital compartilhado desde a publicação do decreto do presidente Lula que permite parcerias com empresas públicas e privadas. Tivemos 100% de participação dos estados abrangidos”, disse. Para ele, o resultado é evidência da nacionalização do acesso ao fomento cultural da Lei Rouanet em regiões historicamente não contempladas. Os projetos inabilitados têm até o dia 9 de junho para apresentarem recurso. Para conferir a listagem completa de propostas habilitadas, clique aqui. ROUANET DA JUVENTUDE — O programa inédito pretende fortalecer e apoiar ações formativas culturais voltadas para jovens das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e democratizar o acesso ao fomento cultural. Além disso, a iniciativa tem o objetivo de nacionalizar os incentivos da Lei Rouanet para a juventude de regiões e segmentos historicamente marginalizados, como comunidades quilombolas, indígenas, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de periferias urbanas. DIFERENTES LINGUAGENS – O programa também abrange diferentes linguagens culturais, como artes cênicas, literatura, música, artes visuais, museus, memória e jogos eletrônicos.  (Fonte e imagem: Secom PR)

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