O governador João Azevêdo assinou, na quarta-feira (20/11), os atos de nomeação de 214 concursados da Polícia Civil, que concluíram a segunda turma do curso de formação. Os atos governamentais serão divulgados em edição extraordinária do Diário Oficial do Estado (DOE). A segunda etapa de nomeação irá acontecer em dezembro. “Esse é um grande momento para a Polícia Civil e para a Segurança Pública da Paraíba que irá melhorar a qualidade do serviço público prestado à população. Nós desejamos sorte a todos os aprovados e nomeados neste concurso”, frisou o chefe do Executivo estadual. Ao todo, o concurso da Polícia Civil ofereceu 1.400 vagas, o maior da história da corporação. Na primeira etapa, foram convocados e nomeados 485 aprovados, sendo 46 delegados, 155 escrivães, 129 investigadores, 30 peritos criminais, 21 peritos médicos, 13 peritos químicos, 47 papiloscopistas, 22 técnicos em perícia e 22 necrotomistas. Nesta segunda etapa, foram 426 formandos, sendo 36 delegados, 160 escrivães, 140 investigadores, 24 peritos criminais, 21 peritos médico-legais, 2 peritos químico-legais, 13 papiloscopistas, 20 técnicos em perícia e 10 peritos odonto-legais.
Gestão pública de rodovias só é boa na Paraíba e em Alagoas, aponta estudo da CNT Rodovias 2024
A gestão pública de rodovias no Brasil só é considerada “boa” nos Estados da Paraíba e de Alagoas. A informação foi publicada na imprensa nacional a partir de dados da 27ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias 2024, divulgada neste mês de novembro. Segundo a CNT apenas seis Estados brasileiros possuem rodovias com gestão pública. São eles: Paraíba, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Bahia, nestes quatro últimos a classificação da condição geral dos trechos analisados é considerada “regular”. Os dados mostram que no Brasil, 28.228 km (25,2%) da extensão rodoviária pavimentada é concedida, ou seja, privada. Enquanto os outros 83.625 km (74,8%), é pública. Na síntese do modo rodoviário, a malha brasileira se estende por mais de 1,5 milhão de quilômetros (desconsiderando a rede planejada). No entanto, somente 12,4% é pavimentada, o que corresponde a 213,5 mil quilômetros, dos quais 111.853 quilômetros foram avaliados pela Pesquisa CNT de Rodovias neste ano. Esse valor representa 52,4% da extensão pavimentada, fato que corrobora com a relevância e representatividade da Pesquisa. Em se tratando da Paraíba especificamente, os especialistas analisaram um total de 1.784 km de rodovias e, quanto a classificação do Estado Geral em km, obtiveram os seguintes resultados: – 68 trechos considerados ótimos (3,8%);– 784 trechos considerados bons (43,9%);– 490 trechos considerados regulares (27,5%);– 268 trechos considerados ruins (15,0%);– 174 trechos considerados péssimos (9,8%). O estudo ainda mostra que, na Região Nordeste, a frota de veículos aumentou de 13.126.842, em 2013, para 21.219.225, em 2023, representando um crescimento de 61,6% em um espaço de dez anos. Segundo a pesquisa, “elementos como o Pavimento, a Sinalização e a Geometria da Via, associados às características dos veículos, fatores comportamentais dos condutores, condições climáticas e aspectos socioeconômicos, têm relação direta com o grau de conforto e segurança de um sistema rodoviário e, consequentemente, a probabilidade de ocorrência de acidentes“. Em se tratando especificamente do pavimento os resultados dos trechos analisados em quilômetros na Paraíba foram os seguintes: – 672 km considerados ótimos (37,7%);– 218 km considerados bons (12,2%);– 427 km considerados regulares (23,9%);– 397 km considerados ruins (22,3%);– 70 km considerados péssimos (3,9%). A classificação das sinalizações em km analisadas na Paraíba, foi a seguinte: – 128 km considerados ótimos (7,2%);– 763 km considerados bons (42,8%);– 532 km considerados regulares (29,8%);– 147 km considerados ruins (8,2%);– 214 km considerados péssimos (12,0%). Já a análise da geometria da via em km no total de rodovias observadas pelos pesquisadores em território paraibano mostrou os seguintes resultados: – 267km considerados ótimos (15,0%);– 282 km considerados bons (15,8%);– 496 km considerados regulares (27,8%);– 368 km considerados ruins (20,6%);– 371 km considerados péssimos (20,8%). A Pesquisa O transporte rodoviário é proeminente no cenário nacional como o modo mais abrangente do país, responsável por aproximadamente 65% das cargas escoadas e por quase 95% dos passageiros, conforme Boletim Estatístico CNT (2024). O desempenho das atividades econômicas e sociais está amplamente atrelado à qualidade das rodovias, portanto, é fundamental que a infraestrutura esteja adequada para o tráfego de pessoas e mercadorias. Desta maneira, torna-se essencial dispor de ferramentas que forneçam aos usuários uma visão precisa sobre as condições em que as vias se encontram. Para suprir essa demanda, em 2024, a Pesquisa CNT de Rodovias chega à sua vigésima sétima edição. Realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), juntamente com o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), há quase três décadas, a Pesquisa se consolidou como uma fonte de informação segura e amplamente reconhecida nacionalmente, trazendo, em periodicidade anual, características detalhadas e abrangentes das condições da malha rodoviária brasileira. A Pesquisa se caracteriza por seu alto rigor técnico e metodológico, o que a notabiliza como uma importante ferramenta para o direcionamento de políticas e ações governamentais voltadas ao investimento em infraestrutura rodoviária. Além disso, evidencia-se como um instrumento de planejamento de rotas para transportadores e demais usuários, sendo o levantamento mais abrangente das características e condições das rodovias em todo o país.
Equilíbrio fiscal: Paraíba conquista pelo quarto ano seguido nota “A” do Tesouro Nacional
O Governo da Paraíba conquistou, pelo quarto ano consecutivo, a ‘nota A’ pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) – maior avaliação da gestão fiscal – que analisa a capacidade de endividamento, a poupança corrente e a liquidez do estado. A nota corrobora a análise feita pela Standard & Poor’s Financial Services (S&P Global Rating), umas das maiores agências de classificação de risco do mundo, que no início deste ano, elevou o rating do estado para AAA(br) – o mais elevado no âmbito nacional. O governador João Azevêdo celebrou o resultado e destacou a importância da avaliação para atração de novos empreendimentos e execução de obras com recursos próprios do estado. “Esse resultado positivo se reflete diretamente na nossa capacidade de investimentos, que resulta na execução de obras, seja na infraestrutura, saúde, educação, segurança pública, agricultura; no pagamento em dia dos servidores e fornecedores; na contínua melhoria dos serviços públicos; na ampliação e implementação de novas políticas públicas que melhoram a cada dia a vida das pessoas que aqui vivem”, frisou. O gestor reforçou o compromisso da gestão de seguir trabalhando para manter a Paraíba em ritmo acelerado de desenvolvimento, com o compartilhamento das riquezas geradas pelo estado. “É mais emprego, é mais renda, são mais empresas chegando porque sabem que a Paraíba é um estado seguro para se investir, que garante segurança jurídica para quem quer empreender”, acrescentou. O comunicado da Secretaria do Tesouro Nacional ao Governo da Paraíba foi expedido na última terça-feira (19) e atesta a capacidade de investimento do estado, sinalizando ainda um ambiente seguro e de baixo risco aos investimentos privados. RATING DA STN – A portaria nº 306 da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) do Ministério da Fazenda apresenta uma forma de verificar a capacidade de pagamento de um Estado, aferindo a possibilidade de estes captarem operação externa de crédito, associando ao respectivo ente federativo uma classificação de sua situação fiscal, ou seja, associando um rating ao governo estadual em análise. A partir dessa portaria, pode-se aferir oficialmente – do ponto de vista do governo federal – a situação fiscal de um determinado Estado. A avaliação da STN vai de “A” – nota mais alta – a “D”. Apenas os estados com notas “A” e “B” podem obter aval da União para operações de crédito.
13º salário deve injetar R$ 3,7 bi na economia da Paraíba, aponta Dieese
O pagamento do 13º salário pode injetar R$ 3,7 bilhões na economia paraibana, segundo estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese). A estimativa é que 1,46 milhões de paraibanos recebam um benefício médio de R$ 2.199,35. O valor será pago aos trabalhadores do mercado formal, incluindo empregados domésticos com carteira assinada, além de beneficiários da Previdência Social, aposentados e pensionistas da União, estados e municípios. É nesse momento que muitos se perguntam como aproveitar esse valor para cumprir metas no próximo ano. Para ajudar quem quer começar 2025 financeiramente organizado, o especialista em investimento da Central Sicredi Nordeste, Erli Bandeira, detalha passo a passo cinco estratégias práticas para serem priorizadas com o 13º salário, a depender do volume e do comprometimento de sua renda com outras obrigações. 1. Quite suas dívidas: Não tem outro jeito. Toda reestruturação financeira deve começar com a eliminação de juros altos de dívidas com o cartão de crédito ou cheque especial. Esse é o primeiro passo para estabilizar as finanças. Hoje em dia, a portabilidade da dívida para outras instituições financeiras com taxas mais baixas estão muito mais facilitadas. Erli Bandeira: “Use o décimo terceiro para reduzi-las ou quitá-las, focando primeiro nas de maior custo. Se houver saldo positivo, considere linhas de crédito mais acessíveis para facilitar a quitação. Com uma análise de crédito personalizada, é possível reduzir juros e aliviar o orçamento mensal em 2025, abrindo espaço para outras metas financeiras”. 2. Crie uma reserva de emergência: Depois de reestruturar as suas dívidas, é preciso ter uma reserva para imprevistos e garantir uma segurança financeira que evite novos endividamentos em situações emergenciais. Recomenda-se uma reserva que cubra três meses de despesas fixas, mas esse número pode ser maior a depender da sua estabilidade profissional e da sua fonte principal de renda. “O décimo terceiro pode dar o impulso inicial para começar ou fortalecer essa poupança. Aplicações de fácil acesso, como contas remuneradas, RDCs com liquidez diária ou fundos de alta liquidez, são ideais, pois permitem acesso rápido ao dinheiro e, ao mesmo tempo, protegem o poder de compra, mantendo o associado protegido”, garante o especialista. 3. Invista no longo prazo: Com as suas dívidas sanadas e um colchão financeiro para as contingências, é preciso pensar na aplicação em produtos previdenciários ou fundos com foco em médio e longo prazo. Isso ajuda a sustentar metas futuras. A formação de um patrimônio ou mesmo a geração de um fundo para a educação dos filhos pode ter o décimo terceiro como um primeiro passo. “Os produtos voltados para o longo prazo aproveitam os juros compostos para expandir o patrimônio de forma sustentável. Escolher investimentos com perfil de risco alinhado ao seu horizonte financeiro e objetivos aumenta as chances de crescimento consistente e viabiliza para que o associado possa atingir seus sonhos”, diz Bandeira. 4. Invista em qualificação profissional: Melhorar sua formação e habilidades profissionais é uma forma de investimento que se reflete na geração de renda ao longo da carreira. Destinar o décimo terceiro para cursos de capacitação ou especialização oferece retorno direto em competitividade e, em muitos casos, permite promoções e aumentos salariais. Bandeira: “Com financiamentos educacionais ou descontos específicos oferecidos por instituições cooperativas de crédito como o Sicredi, você pode viabilizar esse plano com condições atrativas, fazendo um investimento que se paga ao longo do tempo e amplia suas oportunidades no mercado”. 5. Aplique em um planejamento financeiro específico: Se você tem objetivos mais curtos, como uma viagem, reforma ou compra de veículo, investir de maneira programada pode ser mais eficiente. Aplicar o décimo terceiro em um plano de investimento ou consórcio programado, com aportes mensais automáticos, facilita o controle e mantém a disciplina. “Esse método de investimento escalonado também dilui os riscos do mercado e garante que o valor total seja alcançado sem grandes sacrifícios, ao mesmo tempo em que favorece a criação de um hábito de investimento. Tenha um planejamento financeiro. Direção é melhor que velocidade”, orienta o especialista em investimento da Central Sicredi Nordeste.
PIB paraibano registra taxa de crescimento superior ao Nordeste e ao Brasil, revela IBGE
O PIB paraibano registrou uma taxa de crescimento real de 5,6% em 2022, índice superior ao da região Nordeste (3,6%) e ao do Brasil (3%), de acordo com dados divulgados na manhã desta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme os dados, o estado da Paraíba gerou um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 86,094 bilhões em 2022, após um incremento nominal de R$ 8,624 bilhões. Considerando o ranking da taxa de crescimento do PIB entre os estados do Nordeste, a Paraíba se situou como a 2ª melhor taxa em 2022. Já no ranking nacional, a sua posição passou da 10ª colocação (2021) para a 6ª (2022), quando comparado aos demais estados brasileiros. Para o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Gilmar Martins, outro aspecto que merece destaque é o fato de que nos três setores a economia da Paraíba cresceu acima da média regional e nacional no período 2021 – 2022, ou seja, Agropecuária 9,6%, Indústria 6,6% e Serviços 5,1%, demonstrando o dinamismo das atividades econômicas no estado. Ainda segundo os dados do IBGE, o PIB per capita da Paraíba alcançou a marca de R$ 21.662 por habitante, em 2022, representando um aumento nominal de R$ 2.580, equivalente a 13,5%. Setores – No que diz respeito à composição dos setores econômicos no valor adicionado bruto (VAB) estadual, em 2022 os serviços representaram 81,1%, seguindo como tradicionalmente o setor que possui maior peso na economia paraibana. Em seguida, a indústria, que corresponde a 14,6%, e a agropecuária, com 4,4% da economia do estado. Em termos de crescimento real, o setor da agropecuária foi o que mais avançou (9,6%), seguido do setor da indústria (6,6%) e o setor de serviços (5,1%) em 2022. Entre os principais produtos da Agropecuária paraibana, o camarão se destacou em 2022 com uma produção de 7.221 mil quilos, registrando uma expressiva variação de 15,7%, em 2022.
Medidas protetivas da Lei Maria da Penha devem ser aplicadas sem prazo determinado
A Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), no julgamento do Tema 1.249 dos recursos repetitivos, estabeleceu que as medidas protetivas previstas na Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) devem ser aplicadas enquanto houver risco à mulher, sem a fixação de prazo certo de validade. Ainda segundo o colegiado, as medidas protetivas de urgência têm natureza de tutela inibitória e não se vinculam à existência de instrumentos como inquérito policial ou ação penal. Autor do voto que prevaleceu no julgamento, o ministro Rogerio Schietti Cruz destacou que a Lei 14.550/2023 – a qual incluiu o parágrafo 5º no artigo 19 da Lei Maria da Penha – prevê de forma expressa a concessão das medidas protetivas de urgência independentemente de tipificação penal, ajuizamento de ação, existência de inquérito ou de registro de boletim de ocorrência. De acordo com o ministro, a alteração legislativa buscou afastar definitivamente a possibilidade de se atribuir natureza cautelar às medidas. Schietti afirmou que o risco de violência doméstica pode permanecer mesmo sem a instauração de inquérito policial ou com seu arquivamento, ou sem o oferecimento de denúncia ou o ajuizamento de queixa-crime. “Não é possível vincular, a priori, a ausência de um processo penal ou inquérito policial à inexistência de um quadro de ameaça à integridade da mulher”, disse. Necessidade de reforço periódico da medida protetiva gera revitimização O ministro também lembrou que a alteração recente no artigo 19 da Lei Maria da Penha trouxe, em seu parágrafo 6º, a previsão de que as medidas protetivas de urgência devem vigorar enquanto persistir “o risco à integridade física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral da ofendida ou de seus dependentes”. Isso significa que as medidas, além de não estarem associadas a um procedimento principal, tampouco têm a sua duração relacionada ao resultado do processo penal. Esse entendimento – prosseguiu – não afeta os direitos do acusado, pois ele pode provocar o juízo de origem quando entender que a medida inibitória não é mais pertinente. “O que não nos parece adequado, e muito menos conforme ao desejo de proteção e acolhimento da mulher vítima de violência em razão do gênero, é dela exigir um reforço periódico de seu desejo de manter-se sob a proteção de uma medida provisória urgente”, alertou. Para o magistrado, exigir que a mulher vá ao fórum ou à delegacia de polícia para solicitar, a cada três ou seis meses, a manutenção da medida protetiva implicaria uma revitimização e, consequentemente, uma violência institucional. Corte estadual fixou prazo de seis meses para medida protetiva Esse foi o cenário analisado em um dos recursos representativos da controvérsia, no qual a Terceira Seção atendeu ao pedido do Ministério Público de Minas Gerais para que as medidas protetivas concedidas a uma mulher fossem mantidas sem a vinculação a prazo certo de validade. No âmbito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, as medidas haviam sido concedidas por seis meses. “As medidas protetivas devem perdurar o tempo necessário à cessação do risco, a fim de romper com o ciclo de violência instaurado. Não há, portanto, como quantificar, de antemão, em dias, semanas, meses ou anos, o tempo necessário à cessação do risco”, finalizou o ministro ao dar provimento ao recurso especial.
Censo IBGE: Mangabeira lidera ranking com bairro mais populoso da Paraíba; Gramame fica em segundo
Uma levantamento divulgado nesta quinta-feira (14/11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o bairro de Mangabeira, localizado na Zona Sul de João Pessoa, lidera o ranking de mais populoso da Paraíba, com cerca de 70 mil habitantes. Os dados do Censo Demográfico 2022 também mostra que Gramame conquistou mais de 40 mil habitantes na última década e se tornou o segundo bairro da lista. De acordo com o levantamento, o território paraibano tinha, em 2022, um total de 255 bairros. O IBGE considera bairros apenas como divisões ou zoneamentos internos aos municípios legalmente instituídos pelo poder municipal. Em 2010, Mangabeira tinha 75.988 habitantes, mas o número caiu consideravelmente na última década. Em 2022, 70.903 pessoas moravam na localidade. Cerca de 5.085 saíram do bairro. Já Gramame, em 2010, tinha 24.826 habitantes e ocupava a 7ª posição nesse ranking. Em 2022, o bairro assumiu a 2ª posição, quando a sua população alcançou a marca de 64.890 habitantes, representando um crescimento populacional de 40.064 pessoas. O bairro Malvinas, em Campina Grande, era o segundo bairro com maior população da Paraíba em 2010, porém, perdeu mais de 11 mil habitantes e caiu para a 5ª posição. O bairro Três Marias não figurava na lista dos dez maiores em 2010, mas ultrapassou Malvinas em 2022, ocupando o 4º lugar. O Serrotão também estreia na 9ª posição.
Mais de 670 mil famílias paraibanas recebem o Bolsa Família em novembro
Paraíba tem, em novembro, 670 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família. O investimento federal supera R$ 453,8 milhões, o que assegura um valor médio de benefício de R$ 677,48 aos contemplados nos 223 municípios do estado. O cronograma de pagamentos tem início nesta quinta-feira, 14 de novembro, e segue até o dia 29, de acordo com o final do Número de Identificação Social. No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa em 2023, 259,3 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância na Paraíba, um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público é de R$ 37 milhões. O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a mais de 454,6 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos paraibanas, além de beneficiar 40,1 mil gestantes e 13,9 mil nutrizes. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 23,7 milhões. Em novembro, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1.297 famílias em situação de rua, 13.557 de catadores de material reciclável, 3.478 de quilombolas e 4.805 de indígenas na Paraíba. O programa do Governo Federal ampara neste mês 349 famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 2.690 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo. No total, são 26 mil famílias contempladas nos grupos prioritários no estado paraibano. Com 83.779 famílias contempladas, a capital João Pessoa é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas na Paraíba estão Campina Grande (38.863), Santa Rita (19.242), Bayeux (17.320) e Patos (14.504). Cidade com 7.223 habitantes e 2.065 famílias atendidas neste mês, Cacimbas é o município paraibano com maior valor médio em novembro: R$ 730,08. Em seguida aparecem Pedro Régis (R$ 721,24), Arara (R$ 714,99), Baía da Traição (R$ 710) e Marcação (R$ 709,73). NACIONAL – Com a entrada de 42,7 mil famílias em novembro, o Bolsa Família contempla neste mês mais de 20,77 milhões de famílias em todos os 5.570 municípios do país. O investimento do Governo Federal para o pagamento dos benefícios é de R$ 14,1 bilhões, o que supera em mais de 110 milhões os R$ 14,03 bilhões transferidos em outubro. O valor médio do benefício neste mês é de R$ 681,22. VULNERÁVEIS – Em novembro, o Bolsa Família beneficia em seu grupo prioritário 236.657 famílias de indígenas, 270.979 de quilombolas, 233.194 de famílias em situação de rua e 398.947 de catadores de material reciclável em todo o Brasil. Além disso, o programa do Governo Federal ampara 13.649 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 64.230 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo, totalizando mais de 1,2 milhão de famílias contempladas nestes grupos. INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA – Um dos destaques do Bolsa Família é o foco na proteção da infância e da adolescência. Em novembro, o programa alcança 25,04 milhões de crianças e adolescentes entre zero e 17 anos com benefícios adicionais em todo o Brasil, resultado de um investimento federal de mais de R$ 2,02 bilhões. R$ 150 — Dentro da cesta de benefícios estabelecida com a retomada do programa em 2023, 9,29 milhões de crianças de zero a seis anos que integram as famílias beneficiárias do Bolsa Família em todas as Unidades da Federação recebem neste mês o Benefício Primeira Infância (BPI), no valor de R$ 150. Para isso, serão investidos R$ 1,31 bilhão em recursos federais. R$ 50 — Outras 12,35 milhões de crianças e adolescentes de sete a 16 anos incompletos recebem o Benefício Variável Familiar Criança. Somam-se a elas 3,39 milhões de adolescentes de 16 a 18 anos incompletos amparados pelo Benefício Variável Familiar Adolescente. Ambos representam adicional de R$ 50. O investimento em novembro para saldar os dois benefícios é de R$ 717 milhões. Outros R$ 82,57 milhões garantem um adicional de R$ 50 a 1,33 milhão de gestantes e 412 mil nutrizes. UNIFICADO — Neste mês, dentro das ações de enfrentamento a desastres, mais de 2,67 milhões de famílias de 710 municípios de Rio Grande do Sul, Amazonas Paraná, Pará e Sergipe recebem o pagamento de forma unificada nesta quinta-feira (14), por meio de um repasse superior a R$ 1,89 bilhão. Nesta medida estão incluídas as famílias de todos os 497 municípios gaúchos, que recebem um benefício médio de R$ 677,64, por meio de um repasse federal de R$ 462,4 milhões, e de todos os 62 do Amazonas, vítimas de uma das maiores estiagens já registradas. PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,4% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,32 milhões. Do total de pessoas que receberão os benefícios em novembro no Brasil, 31.665.566 são do sexo feminino (58,2%). A predominância entre os beneficiários é de pessoas de cor preta/parda, com 39,63 milhões (78,79%). PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em novembro, 2,8 milhões de famílias brasileiras. REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em novembro. São 9,44 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,4 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (6,02 milhões de famílias e R$ 4,01 bilhões em repasses), seguida pelo Norte (2,64 milhões de famílias e R$ 1,89 bilhão em repasses), Sul (1,53 milhão de beneficiários e R$ 1,02 bilhão em repasses) e Centro-Oeste (1,13 milhão de contemplados e R$ 775,6 milhões em repasses). ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em novembro está em São Paulo. São mais de 2,5 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$ 1,67 bilhão. A Bahia aparece na sequência, com 2,47
Gaeco, PC e PM investigam uso indevido da Defensoria Pública na PB e judicialização fraudulenta
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público da Paraíba, em parceria com a Polícia Civil e com o apoio da Polícia Militar, deflagrou a Operação Integridade, na manhã desta segunda-feira (11/11). O objetivo é apurar possível desvio de finalidade na Defensoria Pública e em outras organizações. Investigações apontam para indícios de que essas instituições estejam captando indevidamente clientes, em violação ao princípio constitucional da Defensoria, cuja função é oferecer assistência jurídica gratuita exclusivamente aos cidadãos em situação de vulnerabilidade. De acordo com o Gaeco, esse desvio não apenas desvirtua a missão da Defensoria Pública, mas também gera concorrência desleal com a advocacia privada, comprometendo a confiança do público no Sistema de Justiça. O uso indevido da assistência jurídica gratuita prejudica a população vulnerável, que realmente necessita desse apoio, e fragiliza a confiança nas instituições. As investigações também apuram um esquema envolvendo a judicialização fraudulenta em massa, incluindo o uso indevido da estrutura da Defensoria Pública do Estado da Paraíba. Há indícios de judicialização de demandas com autores falecidos, ações movidas sem o conhecimento dos autores, montagem de documentos para viabilizar demandas, além de recebimento de valores liberados por alvarás judiciais com o objetivo de enriquecimento ilícito. Nove mandados judiciaisEstão sendo cumpridos nove mandados judiciais de busca e apreensão em endereços residenciais dos investigados, como também em um gabinete da Defensoria Pública. A ação conta com a participação de 65 agentes públicos, sendo quatro promotores de Justiça, 25 integrantes do Gaeco, 16 policiais civis e 20 policiais militares. O Ministério Público da Paraíba reafirma seu compromisso com a defesa do interesse público e a garantia de uma atuação ética na Defensoria Pública. As investigações prosseguem, e novas informações poderão ser divulgadas conforme o avanço do processo.
Alunos da Paraíba recebem medalhas da Olimpíada Brasileira de Informática
Oito alunos do curso técnico de informática da Escola Pública Estadual Padre Emídio Viana Correia, em Campina Grande (PB), receberam na terça-feira (05/11) as medalhas de bronze, premiação da Olimpíada Paraibana de Informática (OPI) organizada pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A preparação dos jovens aconteceu com auxílio dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Um laboratório de informática foi construído na unidade. A conquista olímpica aconteceu após uma prova de programação. Os medalhistas usaram a linguagem Python, opção para iniciantes por ser simples e versátil para o desenvolvimento de software. Com o Python, é possível preparar aplicativos, criar sites, programas, jogos, fazer análise de dados, inteligência artificial, entre outras atividades. “Soubemos da premiação e ficamos orgulhosos não só pelos vencedores, mas por todos os estudantes que se dedicam a competir e evoluir. Doar computadores para escolas públicas é incentivar um futuro melhor para nossas crianças e jovens. O Ministério das Comunicações se preocupa com letramento digital e não só com as entregas de máquinas. Isso abre portas e traz cidadania para as pessoas”, disse Juscelino Filho, ministro das Comunicações. As máquinas doadas pela pasta, por meio do Computadores para a Inclusão, têm feito a diferença no desenvolvimento tecnológico de crianças e jovens. Ao todo, quatro meninas e três meninos se destacaram e levaram a premiação. Os alunos são: Beatriz Lopes Lima, Stephany Kelly da Silva, Mariana da Silva Gonçalves, Raissa da Silva Melo, Ingridd Gabriela Barbosa Andrade,Angelo Pierry Rodrigues, Miguel Soares de Carvalho e Emerson Paulino Fidelis. A Olimpíada Paraibana de Informática é organizada pelo curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Campina Grande. O objetivo é despertar nos alunos o interesse em computação e prepará-los para voos mais altos, como a Olimpíada Brasileira e Internacional de Informática. Desde a chegada dos computadores doados pelo Ministério das Comunicações, a direção da escola destaca os benefícios alcançados com o programa. Além da premiação dos estudantes, foi possível oferecer aulas de programação, criação de aplicativos, oficina de desenvolvimento de games 2D, entre outras. “Esse trabalho é belíssimo. No próximo ano, vamos tentar oferecer um curso para a comunidade escolar, como os pais e responsáveis. Fazemos muitas coisas e, se Deus quiser, faremos mais, e com o apoio dos computadores que foram entregues”, contou a professora Ana Paula do Ó. O Ministério das Comunicações e o Instituto Brasileiro Amigos da Vida, que funciona com o Centro de Recondicionamento dos Computadores (CRC) de Goiás, fizeram em parceria essa entrega para a escola pública de Campina Grande. Para o responsável pelo CRC de Goiás, Francisco Assis Araújo, essa foi uma doação que mostra a grandiosidade do programa Computadores para a Inclusão. “Viajamos pelo Brasil com a missão de entregar computadores doados pelo Ministério das Comunicações. Muitas vezes enfrentamos dificuldades até chegar em uma comunidade afastada, mas saber que esses computadores são usados para contribuir com o futuro dessas pessoas, isso só nos motiva e renova as esperanças”, finalizou. Computadores para Inclusão O programa destina computadores que não seriam mais utilizados em órgãos públicos, por estarem obsoletos ou danificados, para pontos de inclusão social em todo o Brasil, após passarem pelos Centros de Recondicionamento de Computadores, onde são recuperados por alunos de cursos de capacitação profissional na área. Com isso, os equipamentos são levados para a criação de laboratórios de informática em pontos de inclusão social em todo o Brasil, como escolas e associações. A iniciativa também é sustentável, pois dá destinação a milhares de toneladas de resíduos eletrônicos. O Computadores para Inclusão já doou 49,1 mil equipamentos para 3,6 mil pontos de inclusão digital em 1 mil municípios em todo o Brasil. Mais de 209 cursos foram oferecidos nos atuais 25 CRCs, capacitando mais de 44,9 mil alunos para a era digital. No ano passado, a iniciativa registrou um aumento de 73,6% no total de doações, em comparação com 2022.