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Havan expõe vídeos com supostos furtos realizados em lojas da Paraíba para inibir prejuízos

O dono da rede de lojas Havan, empresário Luciano Hang, decidiu adotar uma estratégia inusitada para evitar a continuidade de prejuízos financeiros provocados por supostos furtos em estabelecimentos instalados na Paraíba, bem como em todos os outros que estão em funcionamento em diversos outros Estados espalhados pelo país. A estratégia, que recebeu o nome de “Amostradinhos do mês”, trata-se da publicação de vídeos extraídos de câmeras que integram o sistema de segurança das lojas e flagraram supostos episódios de furtos praticados em diversos departamentos abertos ao público. Os vídeos estão sendo veiculados regularmente através das redes sociais como X (antigo Twitter), Tik Tok e estão alcançando a marca de milhões de visualizações e comentários ao expor flagrantes e flagrados sem tarja nas publicações. Dentre os produtos supostamente furtados estão: roupas, maquiagens, perfumes e produtos eletroeletrônicos em embalagens maiores. Polêmica A medida adotada pelo empresário está provocando polêmica uma vez que, conforme lembra a reportagem da Folha, não estaria “acobertada” pela legislação. O advogado criminalista Rafael Paiva, professor de direito penal, ao comentar sobre o assunto, afirma que a prática de Hang não pode ser punida do ponto de vista criminal, mas pode trazer ações cíveis por conta da exposição da imagem. No entanto, segundo ele, qualquer uma das pessoas que apareça nos vídeos e que decida processá-lo poderia acabar se incriminando por furto, caso ele seja comprovado.

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MP, TJ e Executivo discutem ações para acompanhar e evitar falhas em medidas protetivas de urgência

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizou uma reunião híbrida com representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba e de órgãos do governo do Estado e do Município de João Pessoa, para tratar da institucionalização de política de acompanhamento das medidas protetivas de urgência aplicadas em favor de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, no Estado. Esse já é o segundo encontro promovido pelo MPPB com o objetivo de criar um mecanismo que viabilize o acompanhamento das medidas protetivas de urgência, após o seu deferimento pelo Judiciário. O trabalho integra o Procedimento Administrativo 001.2024.073002, instaurado na instituição em razão da proposta feita pela Corregedoria Nacional do Ministério Público sobre o assunto. Uma das questões que preocupa a instituição ministerial diz respeito à fixação de prazo dessas medidas na proteção das vítimas, já que se acredita que tal limitação impacta negativamente na proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Participaram da reunião, na quarta-feira (16/10), o coordenador do Centro de Apoio Operacional em matéria criminal (CAOCrim) e do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes (Navic), do MPPB, o promotor de Justiça Ricardo Lins; a coordenadora do Centro de Apoio Operacional em matéria de defesa da cidadania e direitos fundamentais e coordenadora do Núcleo de Gênero, Diversidade e Igualdade Racial (Gedir), a promotora de Justiça Liana Carvalho; a juíza de direito coordenadora adjunta da Mulher do TJPB, Caroline Silvestrini; representantes da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, da Secretaria Municipal de Mulheres e da Secretaria Municipal da Segurança Pública e Cidadania, ambas do Município de João Pessoa, da Guarda Civil do Município de João Pessoa, a coordenação do Centro de Referência das Mulheres e promotores de Justiça que atuam na defesa da mulher, em diversas promotorias do Estado da Paraíba: Clístenes Holanda, Ivete Arruda, Rafael Bandeira, Rhomeika Porto, Izabella de Barros, Diogo Galvão, Pedro de Freitas, Thomaz dos Santos, Ernani  Menezes, Leonardo Cunha Lima, Herbert Vitório Serafim, Luiz William Aires Urquisa e Ana Grazielle Araújo. Patrulha Maria da Penha e Centros de Referência Conforme explicou o promotor de Justiça Ricardo Lins, já na primeira reunião de trabalho, foram definidas várias frentes de atuação: uma relacionada à aproximação dos membros do Ministério Público do programa “Patrulha Maria da Penha” nos municípios paraibanos; outra relacionada ao fomento de criação de rondas municipais, conduzidas pelas respectivas guardas municipais e outra visando à criação e à padronização dos Centros de Referência em Atendimento à Mulher (Cram). Na ocasião, a Secretaria de Estado da Mulher informou que o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha atende, atualmente, a 130 municípios, divididos em núcleos polarizados nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Guarabira e Cajazeiras. Nos cinco anos do programa, já foram realizados mais de 56 mil atendimentos (psicológicos, sociais, jurídicos, triagens etc) e mais de 187 mil rondas de monitoramento, resultando na inexistência de feminicídio dentre as mulheres atendidas pelo programa, que foi instituído por meio do Decreto 39.343/2019, por intermédio de Termo de Cooperação Técnica entre o Tribunal de Justiça da Paraíba e o Governo do Estado. As ações são desenvolvidas pela Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana em parceria com a Secretaria de Segurança e Defesa Social, por meio das Polícias Militar e Civil, Coordenação das Delegacias Especializadas no atendimento às Mulheres e o TJPB. Encaminhamentos Na reunião, a promotora de Justiça Liana Carvalho propôs a construção de um guia para padronização da atuação dos plantões judiciários, no que se refere à manifestação do Ministério Público sobre os casos de violência doméstica e familiar contra mulheres ou pedidos de medidas protetivas de urgência. A ideia é que essas medidas sejam deferidas sem fixação de prazo. “A sugestão do Gedir é que todos os promotores de Justiça e todas as promotoras de Justiça estreitem o diálogo com a rede de apoio às mulheres vítimas de violência, através de reuniões periódicas, com atuação tanto na esfera criminal quanto na tutela cível da mulher, para fomentar a instalação de rondas capitaneadas pelas guardas municipais, notadamente onde a Patrulha Maria da Penha ainda não tiver alcance pleno. Outra ação de grande impacto será o fomento à criação de Centros de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência”, disse. Ficou deliberado ainda que o Navic buscará interlocução com a Escola Superior da Magistratura (Esma), sugerindo que sejam difundidos, entre os magistrados paraibanos, os princípios da Resolução CNJ 254/2018, que institui a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres, no que diz respeito aos impactos negativos da fixação de prazo nas medidas protetivas de urgência para a proteção eficiente dos direitos humanos das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, posição também resultante da XVIII Jornada Lei Maria da Penha. O Gedir também elaborará um kit de atuação para fomento da criação de Centros de Referência em Atendimento à Mulher pelos promotores e promotoras de Justiça com atribuição na tutela coletiva de defesa da mulher e fará o levantamento de quantos municípios possuem Guarda Municipal, em quais deles já há a Ronda Maria da Penha, em quais ela funciona efetivamente e em quais é necessária a intervenção ministerial para seu funcionamento a contento. Confira imagens:

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Turismo: Paraíba no top 10 dos destinos imperdíveis para os feriados de novembro

Com a proximidade do mês de novembro, os amantes de viagens começam a se programar para os feriados. O tão aguardado feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, traz uma ótima oportunidade para explorar novos destinos. Para aqueles que podem emendar, a quarta-feira do Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, proporciona um descanso prolongado de até seis dias, ideal para uma viagem mais longa e enriquecedora. Entre os destinos destacados pelo site Viagem e Turismo, João Pessoa, a capital da Paraíba, brilha como um dos 10 melhores lugares para visitar no Brasil neste período. Com uma rica história e uma natureza exuberante, a cidade oferece experiências que encantam todos os tipos de viajantes. O site enfatiza a importância de visitar o Centro Histórico, onde se destaca o Centro Cultural São Francisco, um magnífico conjunto barroco que revela a herança cultural da cidade. Além disso, a orla de João Pessoa, com suas tranquilas praias, impressiona pela arquitetura de prédios limitados a no máximo quatro andares, garantindo vistas deslumbrantes do mar calmo. A página também recomenda a visita ao Mercado de Artesanato Paraibano e à Feira de Artesanato de Tambaú, paradas obrigatórias para quem deseja levar um pedacinho da cultura local para casa. Esses locais oferecem uma variedade de souvenirs e produtos que refletem a autenticidade e a criatividade da Paraíba. Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, enfatiza que veículos de comunicação especializados em turismo são essenciais para apresentar ao Brasil e ao mundo as belezas e particularidades do Destino Paraíba. “A capital é, de fato, uma excelente escolha para visitar em qualquer época do ano.” A secretária estadual de Turismo e Desenvolvimento Econômico, Rosália Lucas, acrescenta: “Quando a mídia valoriza lugares como a Paraíba, promove o turismo, mostra a cultura e as belezas do nosso destino. Essa visibilidade é fundamental para atrair turistas e apresentar a diversidade de experiências que nossa região oferece”.

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Primeira edição do Salão do Queijo potencializa produção local e dá visibilidade aos queijos da PB

A Capital paraibana vai sediar, a partir da próxima quarta-feira (23) até o dia 26 de outubro, a primeira edição do Salão do Queijo da Paraíba, que tem como objetivo fazer a gestão do projeto Queijo da Paraíba, além de realizar o cadastramento de todas as queijeiras que estejam dispostas a se enquadrarem no conceito “Além da Linha”, que significa estar em condições melhores do que a estabelecida na legislação. O Salão do Queijo é uma realização do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) e do Instituto Cidadão Rural e conta com o apoio do Sebrae, Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB-PB) e Brasil Cachaças. O Salão do Queijo vai oferecer aos visitantes a chance de conhecer e degustar diversos queijos que refletem a qualidade da produção paraibana. Além disso, será um ambiente de troca de conhecimentos e oportunidades de negócios, conectando produtores, comerciantes, chefes de cozinha e apreciadores, fortalecendo a economia local e promovendo os queijos paraibanos nacionalmente. Dentro da programação do evento, na quarta-feira (23), vai acontecer o Seminário do Queijo da Paraíba, nos turnos da manhã e tarde, na sede da Faepa/Senar, em João Pessoa. Nos dias 24, 25 e 26 o Salão do Queijo vai acontecer das 14h às 21h, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo. Neste mesmo ambiente também ocorre, simultaneamente, o Festival Brasil Cachaças. De acordo com o coordenador do Salão do Queijo, José Otávio, durante o evento também vai ser realizado o Concurso de queijos e produtos lácteos da Paraíba. “Temos mais de 290 produtos inscritos no concurso, que vai ser na sexta-feira (25), quando vamos ter uma ideia da qualidade do nosso queijo que, por sinal, é extraordinário. Esse é um resgate do nosso queijo, porque o setor do leite é de grande importância para os pequenos produtores, em especial, da região do Cariri, Curimataú e Sertão. Queremos construir um tempo novo para o queijo da Paraíba”, comentou. José Otávio ainda falou sobre o projeto Queijo da Paraíba, que visa a obtenção do selo de qualidade para o produto. “Este projeto nasceu das dificuldades que as queijeiras da Paraíba têm para comercializar seus produtos, porque elas necessitam ser certificadas. E então, a gente está na busca da transformação do queijo do estado para dar uma qualidade diferenciada ao nosso produto. Estamos nesse projeto trazendo instrutores para trabalhar com a maturação de queijos, com outros tipos de queijos, porque na hora que conseguirmos certificar o queijo da Paraíba, vamos poder junto com a Agevisa e Procon fazer uma fiscalização que impeça a entrada de queijos clandestinos que vêm de fora do estado. Enfim, é muito importante esse trabalho que venha dar um selo de qualidade para os queijos da Paraíba”, explicou. Assim como o queijo, a cachaça da Paraíba vem se destacando em qualidade e eles se unem neste evento, aproximando os apreciadores de destilado, genuinamente brasileiro, aos apaixonados por queijos, através de suas maravilhosas harmonizações. Brasil Cachaças – Em sua quarta edição, o evento vai receber mais de 200 rótulos de cachaças de todo o Brasil, além de colecionadores, apreciadores, distribuidores e cerca de 5 mil visitantes. Compõem o evento o Seminário de Cachaças do Brasil, a Festa de Network, o Encontro Nacional de Confrarias e a Feira das Melhores Cachaças do Brasil. Programação do Salão do Queijo Data: 23/10/2024 Local: Auditório da Faepa/Senar8h – Abertura do I Salão do Queijo da Paraíba9h – Palestra: Certificação de Queijeiras Artesanais10h – Palestra: Associativismo e o Queijo da Paraíba13h30 – Palestra: Maturação de Queijos Artesanais15h30 – Cases de Sucesso: Fazenda Coruja Data: 24/10/2024 Local: Espaço Cultural José Lins do Rêgo16h – Rodada de Negócios14h às 21h – Feira dos Queijos Data: 25/10/2024Local: Espaço Cultural José Lins do Rêgo14h às 21h – Feira dos Queijos15h às 18h – II Concurso de queijos e produtos lácteos da Paraíba Data: 26/10/2024Local: Espaço Cultural José Lins do Rêgo14h às 21h – Feira dos Queijos17h – Entrega de Medalhas aos vencedores do Concurso de Queijos e produtos Lácteos

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Sine-PB oferta mais de 750 vagas de emprego a partir de segunda-feira

A partir desta segunda-feira (21), o Sistema Nacional de Emprego da Paraíba (Sine-PB) vai ofertar 757 vagas de emprego em 11 municípios paraibanos. A maioria das oportunidades está em João Pessoa, com 508 vagas, e as demais nas cidades de Campina Grande, Sapé, Santa Rita, Patos, Pombal, Cabedelo, Mamanguape, Bayeux, Conde e Guarabira. Atendente de telemarketing (que exige o ensino médio completo) é a função que continua disponibilizando o maior número de vagas – 300 somente em João Pessoa, que também oferta vagas para ajudante de carga e descarga de mercadoria (10), pedreiro – fund incompleto (10), vendedor pracista – possuir moto própria (6), carregador (armazém), carpinteiro, atendente de lanchonete, auxiliar de armazenamento (5 vagas cada cargo), entre outras. Em Campina Grande, serão disponibilizadas 76 vagas, sendo oito vagas para carpinteiro – fund. incompleto, além de operador de trator e pedreiro (7 vagas para cada), ferreiro armador na construção civil (6), auxiliar de cozinha – fundamental completo (4), vendedor interno, serralheiro, servente de limpeza, operador de betoneira, designer de interiores, borracheiro, barman, arquiteto de interiores e analista contábil (1 vaga para cada função), atendente de padaria e operador de caixa (2 vagas para cada função), instalador fotovoltaico (3) e as demais vagas em diversas áreas. No município de Santa Rita, serão oferecidas 78 vagas de emprego, das quais 25 para mecânico de manutenção de máquina industrial – vaga para aprendiz, servente de obras (25), auxiliar de linha de produção (10), oficial de serviços gerais na m. de edificações (5), para entregador de gás (4), e motorista de caminhão – 6 meses /CTPS (2), entre outras especificas. No Sine-PB do Conde, serão ofertadas nove vagas, sendo 6 para empr. doméstico nos serviços gerais – fundamental completo, pintor de obras (2) e empr. doméstico nos serviços gerais – médio completo (1). Em Patos, serão 10 vagas distribuídas em várias funções: auxiliar administrativo – médio completo (5), vendedor em comércio atacadista, desenhista industrial gráfico e auxiliar de cozinha (1 vaga cada cargo), e atendente de lanchonete – fundamental completo 3 meses/CTPS (2). No Sine/PB de Mamanguape, estarão disponíveis três vagas para frentista – fundamental completo (possuir veículo próprio), operador de caixa e vendedor interno – médio completo (1vaga para cada função).  Ainda há oito vagas em Cabedelo, distribuídas para as funções de ajudante de carga e descarga de mercadoria, atendente balconista, motorista carreteiro e auxiliar administrativo (1 uma vaga para cada cargo), para vendedor porta a porta e montador a mão (2 vagas para cada função). Em Sapé, 40 vagas serão ofertadas para quem busca emprego de servente de obras (20), agente de vendas de serviços e motorista de caminhão (3 vagas para cada), balconista de açougue e atend. do setor de frios e laticínios (2 oportunidades para cada função), e para garçom (5), entre outras. Para Guarabira, o Sine-PB vai ofertar 16 vagas, direcionadas para a função de costureira em geral – médio incompleto – (6 meses CTPS). Em Bayeux, quatro vagas darão oportunidade a quem procura emprego nas funções de atendente de balcão e mecânico de veículos automotores (2 vagas para cada). No município de Pombal, serão disponibilizadas cinco vagas, para atendente de lojas (3), balconista e estoquista (1). O Sine-PB possui atualmente 15 postos em funcionamento, e mais quatro unidades de atendimento em 15 municípios: João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Mamanguape, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga, São Bento, Santa Rita, Cabedelo e Patos. O Sistema realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no estado. Esses serviços podem ser solicitados pelo e-mail: estadual@hotmail.com. Confira  as vagas  Telefones do Sine-PB para contato:João Pessoa – 3218-6617 – 3218-6600Bayeux – 98619-1918Cabedelo – 3250-3270Cajazeiras -3531-7003Campina Grande – 3310-9412Guarabira – 3271-3252Itaporanga – 3451-2819Mamanguape – 3292-1931Monteiro – 99863-3217Patos – 3421-1943Santa Rita – 3229-3505Sapé – 3283-6460Pombal – 3431-3545Conde – 3298-2025São Bento – 3444-2712

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Eleitor que não votou no 1º turno pode justificar a ausência até 5 de dezembro

Quem não votou no 1º turno das Eleições Municipais de 2024 nem pôde justificar a ausência às urnas no dia da votação tem até o dia 5 de dezembro para apresentar a justificativa. O procedimento pode ser feito pelo aplicativo e-Título, pelo Sistema Justifica ou pelo Autoatendimento Eleitoral, disponível nos Portais da Justiça Eleitoral. Juntamente com a solicitação, é necessário anexar, obrigatoriamente, documentos que comprovem a impossibilidade do exercício do voto, tais como bilhetes de passagens, cartões de embarque, atestado médico, entre outros. Se a eleitora ou o eleitor não tiver acesso às ferramentas de justificativa on-line, deverá comparecer a qualquer cartório eleitoral ou à Central de Atendimento ao Eleitor de seu estado para apresentar o requerimento de forma presencial, com os mesmos documentos acima mencionados. Quem estava na cidade onde vota e, por algum motivo, deixou de votar também deve apresentar a justificativa e os documentos que demonstrem a razão da ausência no 1º turno. Nas localidades onde haverá 2º turno, as eleitoras e os eleitores que não votaram no último domingo (6) podem e devem votar no dia 27 de outubro. Eleitor no exterior Brasileiros que estavam no exterior no dia do 1º turno da eleição têm até o dia 5 de dezembro para justificar a ausência ao pleito por três meios: via e-Título, pelo Autoatendimento Eleitoral ou mediante o envio do Requerimento de Justificativa Eleitoral (RJE pós-eleição) para a autoridade judiciária da zona eleitoral responsável pelo título. A pessoa pode, ainda, apresentar a justificativa até 30 dias após a data do retorno ao Brasil, munida da documentação que comprove o não comparecimento às urnas. Consequências Deixar de justificar ou apresentar uma justificativa que não seja aceita pela autoridade judiciária resulta em aplicação de multa. Se a multa não for quitada, a pessoa não poderá obter a certidão de quitação eleitoral. Quem não votar nem justificar a ausência por três turnos consecutivos de eleições (cada turno corresponde a uma eleição) terá o título eleitoral cancelado se não pagar as multas devidas. Enquanto não regularizar a situação com a Justiça Eleitoral, a eleitora ou o eleitor não poderá tirar passaporte ou carteira de identidade, inscrever-se em concurso público, renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou fiscalizado pelo governo, praticar qualquer ato para o qual se exija quitação do serviço militar ou imposto de renda e receber salário de função ou emprego público, entre outras consequências.

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Município do Pará, versão brasileira do “sonho americano”, é administrado por paraibana reeleita

O Município de Canaã dos Carajás, localizado no Estado do Pará, é uma versão brasileira do “sonho americano” comandado por uma prefeita que tem origem paraibana e que foi reeleita no pleito de 2024 com 80,51 % do total de votos válidos, um dos maiores índices do país. De acordo com o Sistema de Informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a votação da paraibana neste ano superou a que ela recebeu na eleição de 2020 quando foi eleita com 60,26% dos votos, percentual que correspondeu a 18.535 votos. Josemira Raimunda Diniz Gadelha, do MDB (Movimento Democrático Brasileiro), é conhecida como Josemira Gadelha e nasceu no Município de Catolé do Rocha, localizado na Mesorregião do Sertão  do Estado da Paraíba. Ela é católica, casada e mãe de três filhos. A prefeita paraibana, tem 54 anos de idade, é advogada e mora em Canaã há 18 (dezoito) anos onde montou o seu escritório de advocacia pouco antes de entrar para a política. Ao longo da vida Josemira conquistou posições importantes no setor profissional e traz no curriculum experiências como a de ser ex-vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) e ex-presidente da OAB-Subseção Canaã onde atuou por 06 (seis) anos. A cidade Canaã dos Carajás é um dos principais polos mineradores do Brasil e, graças a essa realidade, a cidade administrada pela paraibana é uma das que possuem uma receita bilionária e um dos maiores valores do PIB (Produto Interno Bruto) do país o que possibilita ser um território com muitas obras em andamento, muitos empregos com salários altos e um crescimento constante da população que hoje, possui cerca de 77.000 (setenta e sete mil) habitantes. Por conta da mineração, a receita anual de Canaã dos Carajás multiplicou por 12 (doze) e saltou para o patamar de R$ 2 bilhões, fato que, segundo a Folha, é uma realidade restrita a só cerca de 70 (setenta) dos 5.568 (cinco mil, quinhentos e sessenta e oito) municípios brasileiros. O PIB de Canaã é tão alto, R$ 895.000,00 (oitocentos e noventa e cinco mil reais), que é oficialmente o segundo maior do Brasil, sendo o do país inteiro de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Na cidade administrada pela paraibana de Catolé do Rocha, cada um dos 13 (treze) vereadores de Canaã recebeu neste ano R$ 11.600.000,00 (onze milhões e seiscentos mil reais) em Emendas Parlamentares, enquanto um deputado estadual recebeu “apenas” R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) em Emendas. Por causa de tanta bonança financeira, o custo de vida de Canaã é normalmente maior do que o de grandes Capitais, como São Paulo (SP). Confira imagem:

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Governo Estadual adia ponto facultativo e promove feriadão para o Servidor Público; confira

O Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) desta terça-feira (15/10), confirma, através da Portaria nº 693/2024/SEAD, o adiamento do ponto facultativo referente ao dia do Servidor Público de 28 de outubro de 2024 para 1º de novembro de 2024. Apenas os chamados “serviços essenciais” deverão funcionar normalmente. A iniciativa promove um “feriadão” para os servidores, uma vez que o dia 1º de novembro será numa sexta-feira. Confira imagem:

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1º turno da eleição registra 44 mil ataques à imprensa nas redes sociais

Durante o primeiro turno da campanha eleitoral no Brasil, a Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor) registrou mais de 44.200 ataques contra a imprensa em cerca de sete semanas de monitoramento das redes sociais X, Instagram e TikTok. Em parceria com o Laboratório de Internet e Ciência de Dados (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), mais de 450 contas de jornalistas, meios de comunicação e candidatos às prefeituras vêm sendo monitoradas desde o dia 15 de agosto, véspera do início oficial da campanha. A análise semanal dos padrões de hostilidade contra a imprensa no meio digital mostrou que, após o bloqueio do X no país, o TikTok vem se consolidando como um espaço nocivo aos jornalistas. Nas três primeiras semanas de acompanhamento, o X ocupava o primeiro lugar em número de ataques. Mais de 34.700 publicações, comentários ou menções que remetiam a algum tipo de violência ou discurso estigmatizante contra jornalistas ou meios de comunicação foram publicadas na plataforma. Após o bloqueio da rede social no Brasil, a CDJor ampliou o escopo de monitoramento no Instagram e iniciou a análise de dados no TikTok, que apresentou registros alarmantes. O TikTok assumiu a dianteira, com cerca de 4.400 ataques registrados em cerca de 20 dias. Já no Instagram, foram captados mais de 4.800 ataques em sete semanas de monitoramento. Os ataques variam de agressões diretas a jornalistas e veículos a um discurso estigmatizante contra a imprensa. Expressões como “mídia podre”, “jornalismo tendencioso”, “extrema imprensa”, “imprensa militante”, “jornalismo imparcial” e “imprensa vendida” são frequentemente usadas para descredibilizar profissionais e veículos. Entre 15 de agosto e 6 de outubro, os jornalistas mais atacados nas redes sociais foram Carlos Tramontina (que mediou o debate do Flow entre candidatos à prefeitura de São Paulo), Josias de Souza (UOL), Pedro Duran Meletti (CNN Brasil), Andréia Sadi (GloboNews), Vera Magalhães (O Globo/ CBN), Diego Sarza (UOL), André Trigueiro (GloboNews), Leonardo Sakamoto (UOL), José Roberto de Toledo (UOL) e Daniela Lima (GloboNews). Já os meios de comunicação que mais receberam menções ou comentários hostis foram GloboNews, UOL, Metrópoles, G1, CNN, O Globo, Folha de S.Paulo, Rede Globo, O Estado de S.Paulo e Veja. A hashtag mais utilizada no peŕiodo foi #globolixo, seguida de outras ligadas ao mesmo grupo. A expressão aparece com frequência inclusive em posts direcionados a outros meios de comunicação, mostrando que se tornou um termo de hostilização ao jornalismo em geral. Os principais agressores e a retórica da extrema-direita Os principais perfis agressores que postaram mensagens, fizeram comentários ou curtiram conteúdos agressivos à imprensa no primeiro turno se apresentam como conservadores de direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entretanto, as principais ondas de violência contra jornalistas e meios de comunicação na campanha para o 1º turno se formaram pela ação de eleitores do candidato Pablo Marçal (PRTB), que disputou a prefeitura de São Paulo. Semanalmente, postagens jornalísticas trazendo fatos e análises da disputa paulista que envolviam Marçal recebiam enxurradas de ataques de seus seguidores e apoiadores. Jornalistas que protagonizaram episódios envolvendo o candidato — seja durante um debate televisionado, uma sabatina ou uma atividade de campanha — também viraram alvos diretos. Um aspecto marcante na maioria das postagens ofensivas vindo dos apoiadores de Marçal era uma tentativa de vinculação do trabalho da imprensa com partidos de esquerda, visando sua descredibilização. Outra expressão presente nos ataques foi “caiu o pix”, que insinua que jornalistas e veículos são comprados e, portanto, sem qualquer independência para realizar seu trabalho. Ataques fora das redes Além da análise das mídias digitais, as organizações da CDJor atuaram para monitorar episódios de ataques offline à imprensa em todo o país. Durante os meses de campanha eleitoral que antecederam o primeiro turno, foram registradas 14 denúncias de ataques a jornalistas, entre agressões físicas, verbais, interpelações policiais, processos judiciais abusivos e campanhas de estigmatização. Boa parte das agressões aconteceu durante comícios ou entrevistas a candidatos, que se ofenderam com questionamentos feitos pelos  profissionais. Mas não só. No dia 30 de setembro, a jornalista Paula Araújo, do Conexão GloboNews, sofreu uma agressão momentos antes de entrar ao vivo. O incidente ocorreu em frente à sede da Globo, na zona sul de São Paulo, enquanto ela se preparava para cobrir as eleições na capital. A agressora tentou, sem sucesso, atacá-la com o tripé da câmera. Logo depois, desferiu um tapa na repórter e, ao deixar o local, acusou a emissora de perseguir Bolsonaro e seus apoiadores, usando a frase “Globo lixo”. Sobre o projeto A CDJor seguirá monitorando os ataques online e offline à imprensa até o segundo turno das eleições. Ao final deste período, será publicado um relatório compilando casos, análises sobre as tendências das violências monitoradas e recomendações ao Estado brasileiro e às plataformas digitais, com a intenção de subsidiar futuras políticas públicas e iniciativas legais contra a violência contra jornalistas. A íntegra dos relatórios semanais do 1º turno está disponível aqui. Interessados em receber os relatórios de monitoramento do 2º turno podem se inscrever neste link. A Coalizão em Defesa do Jornalismo é uma articulação de 11 organizações da sociedade civil em defesa da liberdade de imprensa, tendo como principais temas de atuação: proteção e segurança de comunicadores e jornalistas, sustentabilidade do jornalismo e integridade do espaço informacional. Compõem a Coalizão: Artigo 19, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social, Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Instituto Tornavoz, Instituto Palavra Aberta, Instituto Vladimir Herzog, Jeduca – Associação de jornalistas de educação e Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

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Investimento emitido por cooperativa de crédito bate recorde e atinge R$ 2,2 bi na PB

Segundo dados do Sicredi, em oito meses, o investimento em Recibo de Depósito Cooperativo já é superior em 11,9% ao valor de todo o ano de 2023 O investimento em Recibo de Depósito Cooperativo (RDC) na Paraíba alcançou, até agosto de 2024, a marca de R$ 2,2 bilhões, aponta balanço do Sicredi. O valor já supera em 11,9% o total investido em RDC durante todo o ano de 2023, quando o montante foi de R$ 1,97 bilhão. O crescimento neste título de renda fixa em 2024 é mais um termômetro da ampliação das cooperativas de crédito no mercado financeiro do estado. O RDC é um título emitido exclusivamente por cooperativas de crédito e funciona como uma alternativa ao Certificado de Depósito Bancário (CDB). Entre os motivos para o crescimento expressivo em 2024 estão o cenário econômico mais favorável para investimentos de baixo risco, combinando segurança com rentabilidade, e o próprio aumento no número de pessoas que abriram conta em uma cooperativa na Paraíba. Segundo Erli Bandeira, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o que esse público procura é a rentabilidade do RDC, que ocorre diariamente e está atrelada ao indexador CDI (Certificado de Depósito Interbancário), garantindo rendimento superior ao da poupança. Outra vantagem destacada pelo especialista é que a tributação para esse título incide apenas sobre o valor do rendimento. “Os retornos são atrativos em comparação a outros produtos de renda fixa, o que torna o RDC uma opção competitiva para investidores mais conservadores. Ao aplicar em um produto exclusivo de uma instituição cooperativa, o associado não apenas potencializa seus ganhos, mas também fortalece a economia local”, afirma ele. E não são apenas os números do RDC que vem percebendo esse movimento crescente. O LCA (Letras de Crédito do Agronegócio), título de renda fixa que pode ser emitido por qualquer instituição financeira, também teve um forte aumento nas cooperativas de crédito. Segundo o mesmo balanço do Sicredi na Paraíba, em apenas oito meses, os papéis de LCA já representam 96% de todo o volume financeiro nos 12 meses do ano passado, alcançando um montante de R$ 238 milhões. Esses títulos têm como um de seus atrativos o fato de que os rendimentos para pessoas físicas são isentos de Imposto de Renda e IOF. É um tipo de investimento simples e de baixo risco que oferece taxas atrativas para associados que buscam diversificar o patrimônio e impulsionar a possibilidade de retorno. Quanto maior o prazo e o valor da aplicação, maior o percentual do CDI pago aos investidores. “O crescimento reflete não só o aumento da atratividade do produto, mas também o fortalecimento das cooperativas no mercado financeiro. Além do retorno ganho com os investimentos, os cooperados participam da distribuição dos resultados financeiros da cooperativa, o que gera ainda mais benefícios diretos”, complementa Erli Bandeira.

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