Itamaraty confirma que comitiva brasileira ignorou alerta para viagem ao Oriente Médio

O Itamaraty confirmou que a comitiva formada por prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais brasileiros iniciou o retorno ao Brasil após dias de tensão em Israel, onde ficaram retidos em meio à escalada do conflito com o Irã. O grupo, no qual também estava o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), viajou ao país a convite do governo israelense, mesmo após recomendação oficial do Itamaraty desaconselhando deslocamentos não essenciais à região desde outubro de 2023. Durante a estadia, os integrantes participaram de um treinamento sobre segurança pública e desenvolvimento urbano, promovido pela Agência Israelense de Cooperação para o Desenvolvimento (MASHAV), em parceria com o Instituto Internacional de Lideranças (HISTADRUT). No entanto, com o agravamento do conflito, a comitiva precisou se abrigar em bunkers e recebeu treinamento de sobrevivência diante dos alertas de bombardeios. Entre os participantes estavam os prefeitos de João Pessoa (PB), Cícero Lucena; de Belo Horizonte (MG), Álvaro Damião; de Macaé (RJ), Welberth Rezende; de Nova Friburgo (RJ), Johnny Maycon; além da vice-prefeita de Goiânia (GO), Coronel Cláudia Lira, e o governador de Rondônia, Marcos Rocha. Ao todo, cerca de 50 autoridades brasileiras integravam duas delegações distintas. Com o fechamento do espaço aéreo israelense, o retorno foi articulado pelo Itamaraty por meio de rotas terrestres até a Jordânia. A embaixada brasileira em Tel Aviv prestou apoio contínuo ao grupo, que agora está a caminho de suas respectivas cidades. Entenda o conflito entre Israel e Irã: uma explicação didática O conflito entre Israel e Irã é antigo e envolve questões religiosas, políticas e estratégicas. Até 1979, os dois países mantinham relações diplomáticas. Isso mudou com a Revolução Islâmica no Irã, que instaurou um regime teocrático xiita e passou a considerar Israel um inimigo. Desde então, o Irã não reconhece o Estado de Israel e apoia grupos armados como o Hezbollah e o Hamas, que são adversários diretos dos israelenses. Por outro lado, Israel acusa o Irã de tentar desenvolver armas nucleares e de financiar ataques contra seu território. A tensão aumentou após os ataques do Hamas a Israel em outubro de 2023, que desencadearam a guerra em Gaza. Em 2025, a situação se agravou com ataques mútuos entre Israel e Irã, incluindo bombardeios a instalações nucleares iranianas e retaliações com mísseis. Em resumo, o conflito é alimentado por disputas ideológicas, rivalidades regionais e o temor de uma corrida nuclear, tornando a região instável e perigosa para visitantes e residentes. (Fonte: Click100 com Ascom Itamaraty / Imagem: Freepik Senivpetro)

PMJP divulga Nota confirmando que Cícero e a comitiva de prefeitos conseguiram deixar Israel em segurança; confira

A Prefeitura de João Pessoa informa que, por volta das 8h da manhã (horário de Brasília) desta segunda-feira (16), o prefeito Cícero Lucena e outros onze membros da comitiva de autoridades municipais brasileiras conseguiram deixar Israel em segurança, atravessando por via terrestre até a Jordânia, com o apoio das forças de segurança locais. Foram dias de tensão e incerteza, em que nossos compatriotas vivenciaram de perto o medo e a angústia provocados pela escalada do conflito no Oriente Médio. A dor do povo israelense e iraniano foi compartilhada também por aqueles que, longe de casa, buscavam cumprir uma missão de paz e aprendizado. A Prefeitura agradece, com profundo reconhecimento, aos esforços do Palácio do Itamaraty, do Congresso Nacional e de outras autoridades brasileiras, que atuaram incansavelmente para garantir a proteção e o deslocamento seguro da comitiva. O prefeito Cícero Lucena já se comunicou com sua equipe em João Pessoa e expressou sua emoção e gratidão pelas orações, mensagens e gestos de solidariedade recebidos durante esses dias difíceis — vindos de autoridades, familiares, amigos e cidadãos comuns. O retorno ao Brasil está previsto para esta terça-feira (17), e será acompanhado pelo deputado federal Mersinho Lucena, que o aguarda na Arábia Saudita.Cícero Lucena estava em Israel desde o último dia 9, participando do Muni Tour 2025 — programa de cooperação internacional promovido pela Mashav, agência do governo israelense voltada ao desenvolvimento. A missão técnica reunia gestores públicos de países de língua portuguesa em busca de soluções inovadoras para segurança cidadã e desenvolvimento urbano sustentável. A participação do prefeito representava uma oportunidade estratégica para João Pessoa. No entanto, diante do agravamento do conflito, a missão foi interrompida. Lucas 8:39 “Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus.” (Fonte: Click100 / Foto: reprodução redes sociais Cícero Lucena)

Hugo Motta diz que clima é desfavorável a impostos; Câmara vota urgência sobre IOF, nesta segunda

A Câmara dos Deputados deve votar nesta segunda-feira (16/06) o requerimento de urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa sustar os efeitos do decreto do governo federal que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A medida foi incluída na pauta após decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), em reunião com líderes partidários na última quinta-feira (12/06). Segundo Motta, a expectativa é de que a urgência seja aprovada ainda hoje, o que permitirá que o projeto seja analisado diretamente no plenário, sem passar pelas comissões. “O clima na Câmara não é favorável para o aumento de impostos com objetivo arrecadatório para resolver nossos problemas fiscais”, afirmou o parlamentar em publicação nas redes sociais. A aprovação da urgência exige o apoio de pelo menos 257 dos 513 deputados. Caso o requerimento seja aprovado, o mérito do projeto — ou seja, a revogação do decreto — poderá ser votado em sessão futura. O decreto contestado é o terceiro publicado pelo governo desde maio e faz parte de um pacote de medidas para ampliar a arrecadação e cumprir metas fiscais. A proposta, no entanto, gerou forte reação no Congresso e no mercado, levando o governo a editar uma nova versão “recalibrada” na última quarta-feira (12/06). No domingo (15/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Hugo Motta e ministros no Palácio da Alvorada para tentar conter a insatisfação no Legislativo. Ainda assim, a votação da urgência foi mantida, e a expectativa é de que o resultado represente um recado político ao Planalto. (Fonte: Click100 com Agência Câmara / Foto: Agência Câmara | Kayo Magalhaes)

MP firma TACs para evitar acúmulo ilegal de cargos públicos em Caaporã e Pitimbu

O Ministério Público da Paraíba firmou termos de ajustamento de conduta (TACs) com os os Municípios de Caaporã e Pitimbu para garantir que não haja acumulação indevida de vínculos públicos dos servidores municipais. Os TACs foram assinados pelo promotor de Justiça de Caaporã, Eduardo Luiz Cavalcanti Campos; pelo prefeito de Caaporã, Francisco Nazário de Oliveira; e pela prefeita de Pitimbu, Adelma Passos. Os municípios se comprometeram a, no processo de nomeação, designação ou contratação de servidores, realizar uma consulta ao portal do Tribunal de Contas do Estado, especificamente nos paineis de acompanhamento e acumulação de vínculo público, que possuem dados que indicam possível ocorrência de acumulação ilegal. Além disso, os municípios deverão exigir apresentação de declaração por parte do servidor ou contratado de que não acumula outro cargo incompatível, a nomeação, designação ou contratação só ocorrerá caso não haja acumulação ilícita de cargo. Caso seja detectado que o servidor acumula cargos de forma ilícita, o município notificará o servidor para realizar a opção e não obtendo resposta promoverá o desligamento dele.  Também ficou definido dos TACs que, para comprovar o cumprimento das cláusulas estabelecidas, os municípios deverão enviar ao MPPB cópia do Diário Oficial do Município com a publicação decreto que regulamentará as obrigações previstas no termo a serem cumpridas no âmbito da administração pública municipal, bem como o envio de projeto de lei à Câmara Municipal para que tais rotinas se tornem perenes no ente municipal. O Município de Caaporã tem prazo de 60 dias para esse envio; já Pitimbu deverá fazer o encaminhamento em até 120 dias. De acordo com o promotor de Justiça, os termos de ajustamentos foram celebrados em razão de denúncias recebidas pela Promotoria de Justiça de Caaporã de acumulação ilícita de cargos por parte de servidores dos dois municípios. Em caso de descumprimento será aplicada multa diária de R$ 2 mil por obrigação descumprida. (Fonte: Ascom MPPB / Imagem de Drazen Zigic no Freepik)

Paraíba possui a terceira maior proporção de analfabetos de 15 anos ou mais no país, diz IBGE

A taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 anos ou mais no Brasil recuou de 5,4% em 2023 para 5,3% em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da queda, o país ainda registra 9,1 milhões de analfabetos, número superior à população do estado do Pará. O levantamento revela desigualdades regionais, com o Nordeste apresentando a maior taxa de analfabetismo do país: 11,1%. Entre os estados, Alagoas lidera com 14,3%, seguido por Piauí (13,8%), Paraíba (12,8%) e Ceará (11,7%). O índice paraibano é um dos mais altos do Brasil, evidenciando desafios históricos na educação da região. O estudo também aponta que o analfabetismo afeta principalmente pessoas mais velhas. Dos 9,1 milhões de analfabetos, 56,4% têm 60 anos ou mais, reflexo de dificuldades de acesso à educação em décadas passadas. Apesar dos desafios, o Brasil avança na escolarização. O número médio de anos de estudo chegou a 10,2 anos em 2024, o maior da série histórica. Além disso, a proporção de brasileiros com ensino superior completo ultrapassou 20% pela primeira vez. Na Paraíba, os dados reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas à erradicação do analfabetismo e ampliação do acesso à educação, especialmente para populações mais vulneráveis. (Fonte: Click100 com IBGE / Imagem: Freepik)

Além de Cícero, outras 17 autoridades políticas estão retidas em Israel após ataques contra o Irã

O fechamento do espaço aéreo israelense, consequência dos recentes ataques contra o Irã, deixou, pelo menos, 18 autoridades políticas brasileiras momentaneamente impedidas de retornar ao país. A delegação, composta por prefeitos, vice-prefeitos e secretários estaduais, está em Israel para uma visita técnica sobre segurança pública e participação na Expo Muni 2025. Ainda no período da manhã, pouco após a publicação desta matéria, a lista de nomes foi atualizada para um total de 21. Confira: Com a escalada das tensões na região, os integrantes da delegação precisaram se abrigar em bunkers durante a madrugada, após alertas de emergência sobre possíveis ataques iranianos. Agora, o grupo está em contato com o Itamaraty e a Embaixada do Brasil em Tel Aviv para buscar alternativas de retorno ao país. Até o momento, não há previsão oficial para a saída das autoridades brasileiras de Israel. Expo Muni 2025 A Expo Muni 2025, realizada em Tel Aviv, Israel, é um dos principais eventos internacionais voltados para inovação na administração municipal. O encontro reúne autoridades públicas e especialistas em tecnologia para discutir soluções em urbanismo, segurança, sustentabilidade e infraestrutura. Com participação de gestores de diversos países, a feira apresenta avanços em cidades inteligentes, inteligência artificial e segurança urbana, promovendo a troca de experiências e parcerias estratégicas. Além da exposição de tecnologias, debates abordam desafios como mobilidade sustentável, digitalização de serviços e combate à criminalidade. A presença de autoridades brasileiras reforça o interesse do país em adotar soluções tecnológicas para aprimorar a gestão pública. O evento se consolida como um espaço essencial para modernizar cidades e desenvolver políticas mais eficientes. (Fonte: Portal da Capital / Foto: reprodução internet)

Prefeito de João Pessoa é levado a abrigo antiaéreo durante bombardeios entre Israel e Irã

O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), foi levado a um abrigo antiaéreo na madrugada desta sexta-feira (noite de quinta no Brasil) devido aos intensos bombardeios entre Israel e Irã. O gestor pessoense, que está em Tel Aviv para participar da Expo Muni Israel 2025, relatou através de suas redes sociais que precisou buscar proteção duas vezes durante os ataques. (Veja vídeo ao final da matéria) Lucena explicou que o abrigo fica em um campus universitário, próximo ao hotel onde está hospedado. Ele afirmou que está bem, mas tenta antecipar seu retorno ao Brasil, inicialmente previsto para a próxima semana. O prefeito também informou que já entrou em contato com o Itamaraty e que tem recebido assistência do presidente da Câmara dos Deputados, o paraibano Hugo Motta (Republicanos). Escalada de Conflito no Oriente Médio Os ataques começaram após Israel bombardear instalações nucleares iranianas, alegando que o programa nuclear do país representa uma ameaça. Em resposta, o Irã lançou mais de 100 drones contra Tel Aviv e outras cidades israelenses. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou que Israel não permitirá que o Irã desenvolva armas nucleares, enquanto o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, prometeu retaliação. Diante da ofensiva, Israel declarou emergência e fechou seu espaço aéreo, enquanto a mídia estatal iraniana acusa o país de atingir áreas residenciais. Há relatos de mortes de altas autoridades militares iranianas. Missão Oficial em Israel Cícero Lucena viajou ao país para participar da Expo Muni Israel 2025, um evento internacional voltado para inovação e tecnologia urbana. A feira reúne soluções que podem ser incorporadas à gestão municipal, promovendo avanços na administração pública. O prefeito segue monitorando a situação e busca alternativas para retornar ao Brasil o mais rápido possível. (Fonte: Click100) Confira o vídeo:

Via CGU: Lula vai ao STF pedir que União e INSS não sejam responsabilizados por descontos indevidos

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, representado pela Advocacia-Geral da União (AGU), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a suspensão de processos e decisões judiciais que tratem da responsabilização da União e do INSS por descontos indevidos nas aposentadorias realizados por associações sindicais. O pedido foi feito na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 1236. Na ação, a AGU sustenta que decisões judiciais com interpretações conflitantes sobre a extensão da responsabilidade do Estado pelos danos aos segurados têm dificultado a definição de uma sistemática rápida e segura para restituir os valores indevidamente descontados. Para o órgão, é importante que o STF dê uma solução definitiva, a fim de proteger os aposentados, permitir a restituição administrativa de forma eficaz e segura e evitar que milhões de novas ações cheguem ao Judiciário. Diante da imprevisibilidade do caso e do interesse social em garantir a restituição dos valores desviados, a AGU pede que o Supremo afaste o limite do teto de gastos previsto no novo arcabouço fiscal e autorize a abertura de crédito extraordinário para custear as reparações necessárias. A ADPF foi distribuída, por prevenção, ao ministro Dias Toffoli, relator de outra ação (ADPF 1234) sobre o mesmo tema. (Fonte: Ascom STF / Imagem: Agência Gov via INSS)

Topo
Verified by MonsterInsights