Os olhos são as janelas da alma

Que faria eu hoje se, através desse texto, pudesse adentrar pelos seus olhos e ser absorvida até encontrar o seu coração? Eu desafiar-te-ia a ir além da lamentação ao enxergar o sofrimento alheio! O destrate natural ocorrido no Rio Grande do Sul me fez refletir sobre a dicotomia existente entre nós, seres humanos! Em meio ao mais completo caos, enquanto famílias inteiras eram resgatadas dos telhados, criminosos saqueavam residências que ficavam para trás. Onde havia dor e sofrimento pela perda irreparável de entes queridos e de sonhos desmoronados, foi possível também resgatar o melhor que existe em nós: a compaixão. Testemunhei pessoas comentando e compartilhado fotos e vídeos do desastre, como se a desgraça alheia fosse entretenimento (às vezes penso que dessa forma, podem esquecer pelos menos por alguns minutos das próprias dificuldades). Por outro lado, outros resolveram agir! Doar dinheiro, roupas, água, e por que não oração e palavras de força – “Vocês vão se reconstruir e nós os ajudaremos nessa missão!” Eu te pergunto agora, querido (a) leitor (a): -Você já fez a sua parte? – Se me permite, vou aproveitar que você continua comigo até aqui para ir além: o que você tem feito com a sua existência? Olhe para si e não precisa me responder agora! Isso já é papo para nossa próxima coluna!

Topo