O Ministério Público da Paraíba (MPPB) voltou a pedir o retorno do padre Egídio de Carvalho Neto à prisão. Ele é ex-diretor do Hospital Padre Zé, entidade hospitalar filantrópica instalada em João Pessoa, e apontado como chefe de um esquema criminoso que teria desviado milhões de reais que teriam sido destinados à filantropia ao longo dos anos nos quais esteve a frente da entidade.

De acordo com informações divulgadas pelo G1 Paraíba, o padre estaria sendo convidado a voltar para a prisão porque, segundo depoimentos de testemunhas ouvidas pelo MP, Egídio estaria descumprindo as medidas judiciais durante o período de prisão domiciliar para abordar pessoas que seriam locadoras de imóveis supostamente pertencentes a ele para que elas continuassem a pagar alugueis diretamente ao advogado do padre, mesmo após as medidas judiciais de bloqueio dos bens.

Padre Egídio é suspeito de ser dono de mais de 30 imóveis considerados de alto padrão, localizados na Paraíba, em Pernambuco e em São Paulo, e de investir altos valores em vinhos, decorações e obras de arte que teriam sido adquiridos com desvio de verbas direcionadas para caridade e tratamento de saúde de pessoas de baixa renda.

Os alugueis cobrados pelo padre variam de valores que vão de mil reais até sete mil e quinhentos reais dependendo do tamanho e da localização dos imóveis locados

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