Fiscalização em Barra de São Miguel e Santa Cruz do Capibaribe revela comércio ilegal de animais
Durante a Operação Feira Virtual, realizada entre os dias 4 e 7 de novembro, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou mais de R$ 835 mil em multas por crimes contra a fauna silvestre. A ação incluiu os municípios de Barra de São Miguel, na Paraíba, e Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, onde foram identificadas práticas ilegais de caça e comércio de animais.
A operação teve como foco o combate à comercialização irregular de animais silvestres e à caça ilegal, com base em monitoramento de redes sociais e denúncias. Em Barra de São Miguel, agentes do Ibama encontraram coleiras padronizadas para cães de caça e evidências de venda de animais silvestres. Em Santa Cruz do Capibaribe, foram identificadas práticas semelhantes, com uso de redes sociais para promover a caça e o comércio ilegal.
Segundo o órgão, um dos alvos da operação exibia vídeos de caça e morte de animais em plataformas digitais, o que contribuiu para a identificação e autuação dos envolvidos. Ao todo, 11 pessoas foram autuadas durante a operação.
“A repressão ao comércio ilegal de fauna é prioridade para o Ibama, especialmente quando há uso de redes sociais para promover essas práticas”, destacou a equipe de fiscalização em nota oficial.
Lei de Crimes Ambientais
As multas aplicadas têm como base a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que prevê sanções para quem captura, vende ou mantém animais silvestres em cativeiro sem autorização. Além das penalidades financeiras, os infratores podem responder criminalmente e ter os bens apreendidos.
A operação reforça o papel da fiscalização ambiental como instrumento de proteção da biodiversidade, especialmente em estados como a Paraíba e Pernambuco, que enfrentam vulnerabilidades crescentes relacionadas à fauna silvestre. (Texto: redação Click100 / Iamgem de capa: reprodução Ascom Ibama/PE | Amaro Fernandes)
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