Capital paraibana registrou 393 mm em agosto, superando em quase cinco vezes o índice de 2024
João Pessoa registrou em agosto de 2025 o maior volume de chuvas para o mês desde o início das medições: 393,2 milímetros. O índice representa um aumento de 194,09% em relação à média histórica de 133,7 mm e quase cinco vezes mais do que o registrado no mesmo período de 2024, segundo a Agência Executiva de Gestão de Águas da Paraíba (Aesa-PB).
O mês de agosto, tradicionalmente mais seco na capital paraibana, surpreendeu com um volume pluviométrico recorde. Em comparação com agosto de 2024, quando foram registrados apenas 68,4 mm, o aumento foi de impressionantes 474,85%.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de João Pessoa, Kelson Chaves, as chuvas intensas têm se tornado mais frequentes e exigem ações preventivas contínuas. “Mesmo diante de um período bastante chuvoso, que superou médias históricas em nossa cidade, não tivemos o registro de ocorrências graves, particularmente entre os dias 14 e 16 de agosto – com chuvas próximas dos 270 mm –, com zero de pessoas feridas ou vítimas fatais. Isso é um ganho relevante para nós”, afirmou.
A Prefeitura, segundo apurou a redação do Click100 junto à Secom da PMJP, por meio da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec-JP), distribuiu kits de emergência com colchões, mantas, travesseiros, água mineral e cestas básicas às famílias afetadas. Obras de drenagem e monitoramento em áreas de risco também foram reforçadas.
Como acionar a Defesa Civil
A Defesa Civil funciona 24 horas por dia, inclusive aos fins de semana e feriados. Os canais de atendimento são:
- WhatsApp: (83) 98831-6885
- Telefone: 199
- Aplicativo: João Pessoa na Palma da Mão (disponível na Play Store e AppStore)
Planejamento urbano
O recorde de chuvas em agosto reacende o debate sobre planejamento urbano, ocupação de áreas de risco e políticas públicas de prevenção. A atuação da Defesa Civil está respaldada pela Lei nº 12.608/2012, que estabelece diretrizes para a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil.
A resposta rápida e a assistência humanitária são fundamentais para mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, que têm se tornado mais recorrentes em diversas regiões do país. (Foto: Freepik Topntp26)