Capital paraibana tem alta de casos graves respiratórios, mas sem tendência de crescimento

João Pessoa está entre as seis capitais brasileiras que apresentam níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), segundo o novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (11/09). Embora não haja tendência de crescimento nas últimas seis semanas, o cenário exige atenção das autoridades de saúde e da população.

A análise é referente à Semana Epidemiológica 36 (de 31 de agosto a 6 de setembro) e, segundo checagem da redação Click100, aponta que os principais agentes causadores dos casos graves são rinovírus, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), influenza A e Sars-CoV-2 (Covid-19). Em João Pessoa, o alerta reflete o impacto da circulação viral entre crianças, adolescentes e idosos.

Dados nacionais e prevalência viral

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os casos positivos de SRAG no Brasil foram distribuídos da seguinte forma:
• Rinovírus: 48,9%
• VSR: 20,8%
• Sars-CoV-2 (Covid-19): 15,5%
• Influenza A: 8,3%
• Influenza B: 1,8%
Entre os óbitos, a presença dos vírus foi ainda mais significativa:
• Sars-CoV-2: 34,1%
• Rinovírus: 29,3%
• Influenza A: 21,7%
• VSR: 12,7%
• Influenza B: 1,8%

Em 2025, já foram notificados 172.498 casos de SRAG no país, sendo 53,3% com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Recomendação para João Pessoa e demais capitais

A pesquisadora Tatiana Portella, responsável pelo Boletim InfoGripe, reforça a importância de medidas preventivas, especialmente em locais como João Pessoa, onde há circulação ativa de vírus respiratórios.

Ela também destaca a necessidade de manter o calendário vacinal atualizado:

Implicações para políticas públicas

O alerta emitido para João Pessoa reforça a necessidade de ações coordenadas entre os serviços de saúde, escolas e famílias. O monitoramento da Fiocruz serve como base para decisões estratégicas em saúde pública, como campanhas de vacinação, protocolos de atendimento e comunicação preventiva.

A capital paraibana, embora não esteja em tendência de crescimento, deve manter atenção redobrada para evitar agravamento do cenário, especialmente entre populações vulneráveis. (Foto: Freepik)

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