Expansão da Zona Branca pode transformar mobilidade e comércio em áreas periféricas do Centro
A Prefeitura de João Pessoa estuda expandir a cobrança de estacionamento rotativo para novas ruas da cidade, por meio da criação da chamada Zona Branca — uma modalidade com tarifas reduzidas e tempo de permanência ampliado, voltada para áreas periféricas do Centro. A medida pode reconfigurar o uso do espaço urbano, afetando diretamente motoristas, lojistas e a dinâmica comercial da capital paraibana.
A proposta foi apresentada, nesta sexta-feira (07/11), em reunião com representantes da CDL-JP (Câmara de Dirigentes Lojistas), da empresa gestora da Zona Azul e do vice-prefeito Léo Bezerra, que defendeu a iniciativa como forma de “tornar o sistema mais justo e eficiente para todos”.
A Zona Branca funcionará como complemento à Zona Azul, com foco em ruas menos movimentadas, mas ainda próximas ao comércio. A ideia é permitir que motoristas tenham mais tempo para estacionar e pagar valores mais acessíveis, sem comprometer a rotatividade nas áreas centrais.
Segundo os lojistas, a expansão é vista como uma oportunidade para:
- Descentralizar o fluxo de veículos no Centro.
- Estimular o consumo em áreas menos valorizadas.
- Reduzir penalidades excessivas aplicadas na Zona Azul.
- Melhorar a orientação aos motoristas, com presença de agentes da Semob.
“O objetivo é democratizar o uso do espaço público e garantir que todos tenham acesso ao comércio, sem penalizações injustas”, afirmou o vice-prefeito Léo Bezerra.
Implicações legais e urbanas
A expansão da cobrança para novas áreas exige revisão da legislação vigente, ajustes operacionais e delimitação técnica das vias que integrarão a Zona Branca. A proposta será debatida em audiência pública na Câmara Municipal no dia 12 de novembro, com participação da Semob JP, da empresa gestora e da sociedade civil. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: Freepik Wirestock)
