TCE investiga vulnerabilidades no patrimônio histórico e urbano da capital paraibana

Durante a conferência “Cultura, Patrimônio Cultural e Cidadania”, realizada na última sexta-feira (11/07), o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) apresentou achados preliminares da Auditoria Temática sobre preservação de bens culturais. A fiscalização, que terá duração prevista de dois anos, revelou que a cidade de João Pessoa abriga cerca de 500 edificações em zonas de preservação rigorosa.

O trabalho é realizado em parceria com o TCE de Pernambuco e foca na revitalização de áreas tombadas e históricas. O estudo aponta que o maior desafio vai além da restauração pontual: é preciso devolver funcionalidade e sentido ao entorno urbano.

Casos emblemáticos como os imóveis da Avenida Duque de Caxias e o Pavilhão do Chá ilustram o risco de desabamento e abandono do centro da capital. O Teatro Severino Cabral, em Campina Grande, também foi citado, com destaque para o mural encoberto de Roberto Magalhães.

Segundo os auditores, a estrutura dos órgãos responsáveis, como o Iphaep, é insuficiente diante da dimensão do patrimônio. A auditoria propõe ainda um amplo diálogo com gestores, sociedade civil e especialistas, para construir soluções sustentáveis que valorizem a identidade histórica da Paraíba.

(Fonte: redação Click100 com Ascom MPPB / Imagem: reprodução internet)

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