Um levantamento do Instituto Combustíveis Legal (ICL) apontou que o Estado da Paraíba teve 6% de registros de adulteração na gasolina em 2024, ficando entre os estados com maior incidência de irregularidades nesse combustível.

Os dados foram extraídos do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Combustíveis (PMQC), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que realiza análises periódicas em postos de todo o país.

De acordo com o levantamento, o ranking está disposto da seguinte forma: lagoas (12%), Paraíba (6%), Pernambuco (4%), Rio de Janeiro (4%), Goiás (4%) e Maranhão (3%).

Já os Estados de Alagoas (24%), Mato Grosso do Sul (18%), Amapá (15%), Rio Grande do Sul (15%), Bahia (13%) e São Paulo (11%) registraram os maiores índices de adulteração do diesel.

A adulteração de combustíveis tem sido alvo de investigações, uma vez que impacta a economia, a segurança dos consumidores e o meio ambiente, além de atrair organizações criminosas. A prática mais comum envolve a alteração na composição da gasolina, geralmente com excesso de etanol ou até mesmo metanol, substância altamente tóxica proibida no Brasil.

Em média, o mercado nacional registrou 98,1% de conformidade no último ano, mostrando uma leve melhora em relação a 2023. No entanto, autoridades federais e estaduais seguem investigando esquemas de adulteração e infiltrados do crime organizado na distribuição de combustíveis em diversos estados brasileiros.

(Fonte: Click100.com.br com Folha / Foto: Freepik)

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