Líderes mundiais se pronunciaram, e lamentaram a morte do papa Francisco, aos 88 anos, em Roma, Itália. A morte do pontífice foi anunciada na manhã desta segunda-feira (21/4) pelo Vaticano.

O presidente francês, Emmanuel Macron, em sua conta no X, lamentou a morte de Francisco, relembrando sua trajetória.

“De Buenos Aires a Roma, o Papa Francisco quis que a Igreja levasse alegria e esperança aos mais pobres. Que ela una as pessoas entre si e com a natureza. Que essa esperança renasça continuamente além dele. Minha esposa e eu enviamos nossos pensamentos a todos os católicos e ao mundo enlutado”, escreveu Macron.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também se pronunciou nas redes sociais.

“O Papa Francisco retornou à casa do Pai. Esta notícia nos entristece profundamente, pois um grande homem e um grande pastor nos deixou. Tive o privilégio de desfrutar de sua amizade, seus conselhos e seus ensinamentos, que nunca falharam, mesmo nos momentos de provação e sofrimento. Nas meditações da Via Sacra, ele nos lembrou o poder do dom, que faz tudo florescer novamente e é capaz de reconciliar o que aos olhos do homem é irreconciliável. E pediu ao mundo, mais uma vez, a coragem de mudar de direção, de seguir um caminho que ‘não destrói, mas cultiva, repara, protege’. Caminharemos nessa direção, para buscar o caminho da paz, perseguir o bem comum e construir uma sociedade mais justa e equitativa. Seu ensinamento e seu legado não se perderão. Saudamos o Santo Padre com o coração cheio de tristeza, mas sabemos que ele agora está na paz do Senhor”, escreveu Giorgia.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também usou as redes sociais para lamentar a morte do papa.

“Hoje, o mundo lamenta o falecimento do Papa Francisco. Ele inspirou milhões, muito além da Igreja Católica, com sua humildade e amor tão puros pelos menos afortunados. Meus pensamentos estão com todos que sentem esta profunda perda. Que encontrem consolo na ideia de que o legado do Papa Francisco continuará a nos guiar rumo a um mundo mais justo, pacífico e compassivo, escreveu Ursula.

O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D.Vance, que foi o útimo encontro profissional do cardeal, nesse domingo (20/4), comentou a triteza da perda de Francisco.

“Acabei de saber do falecimento do Papa Francisco. Meu coração está com os milhões de cristãos em todo o mundo que o amavam. Fiquei feliz em vê-lo ontem, embora ele estivesse obviamente muito doente. Mas sempre me lembrarei dele pela homilia abaixo, que ele proferiu nos primeiros dias da Covid. Foi realmente muito bonita. Que Deus o tenha em paz”, escreveu Vance.

O primeiro-ministro da Inglaterra, Keir Starmer, afirmou estar “profundamente triste ao saber da morte de Sua Santidade o Papa Francisco. Seus esforços incansáveis ​​para promover um mundo mais justo para todos deixarão um legado duradouro. Em nome do povo do Reino Unido, compartilho minhas mais sinceras condolências a toda a Igreja Católica”.

“Eu me junto a milhões de pessoas em todo o mundo no luto pela morte do Santíssimo Papa Francisco. Sua liderança em um momento complexo e desafiador do mundo e da Igreja sem teve coragem e, mesmo assim, sem veio de um lugar de profunda humildade. Papa Francisco foi um papa para os pobres e os esquecidos. Ele viveu perto da realidade humana, da fragilidade, conhecendo cristãos por todo o mundo que encaram guerras, fome, perseguição e pobreza. E, mesmo assim, ele nunca perdeu a fé absoluta em um mundo melhor”, escreveu Starmer.

Em uma publicação no X, o primeiro-ministro da Holanda, Dick Schoof, classificou Francisco como um “homem do povo”. Ele ainda reconheceu o trabalho do papa em “questões candentes da nossa época”.

“O Papa Francisco foi, em todos os sentidos, um homem do povo. A comunidade católica global se despede de um líder que reconheceu as questões candentes da nossa época e chamou a atenção para elas. Com seu estilo de vida sóbrio, atos de serviço e compaixão, o Papa Francisco foi um modelo para muitos – católicos e não católicos. Lembramo-nos dele com grande respeito”, declarou Schoof.

O presidente da Lituânia, Gitanas Nausèda, lamentou a partida do líder da Igreja Católica, e disse que o mundo perdeu um “amigo sábio e próximo”.

“Seus ensinamentos sobre fraternidade e amizade social são extremamente importantes para nós agora, quando as forças do mal, por meio de guerras e agressões, estão destruindo a esperança de coexistência pacífica e tentando apagar dos corações das pessoas a perspectiva de um mundo justo e harmonioso”, disse o líder da Lituânia.

Da Polônia, o presidente do país, Andrzej Duda, disse que o papa Francisco guiou os anos de sua liderança na Igreja Católica pela “humanidade e modéstia”.

“O Papa Francisco faleceu hoje e foi para a Casa do Pai. Em seu ministério pastoral ele foi guiado pela humildade e modéstia. Ele escolheu como lema papal as palavras de seu lema episcopal: “Miserando atque eligendo” (“Ele olhou com misericórdia e escolheu”). Ele foi um grande apóstolo da Misericórdia, na qual viu a resposta para os desafios do mundo moderno”, escreveu o presidente polonês nas redes sociais.

Já o premiê da República Tcheca, Petr Fiala, descreveu o líder católico como uma pessoa que “buscou transformar a igreja”.

“Ele era um homem de fé profunda que buscou transformar a igreja para que ela pudesse cumprir melhor sua missão na sociedade contemporânea. Ele demonstrou grande preocupação por aqueles que sofriam alguma injustiça e irradiava humanidade e humildade. Lembro-me do encontro pessoal com gratidão. Que ele descanse em paz!”, disse Fiala.

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(Imagem de capa Annett_Klingner por Pixabay)

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