O Banco Central do Brasil foi alvo de um ataque hacker que resultou no roubo de mais de R$ 1 bilhão de contas de reserva de seis instituições financeiras, incluindo a BMP e a Credsystem. O crime ocorreu por meio da C&M Software, empresa autorizada pelo BC a operar a mensageria do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), como Pix e TED.

Após o roubo, os criminosos tentaram converter os valores em criptomoedas como Bitcoin e USDT, utilizando provedores que operam com Pix e plataformas de swap. Parte das transações foi bloqueada por empresas do setor, que identificaram movimentações atípicas e acionaram as instituições afetadas.

O episódio, já considerado o maior ataque hacker da história do sistema financeiro nacional, está sendo investigado pela Polícia Federal e pelo próprio Banco Central. A C&M Software teve seu acesso ao ambiente do BC suspenso e afirmou estar colaborando com as autoridades.

Segundo a BMP, os valores roubados estavam em contas de liquidação interbancária e não afetaram clientes finais. A instituição garantiu que possui colaterais suficientes para cobrir o prejuízo e que suas operações seguem normalmente.

A tentativa de conversão em criptoativos reacende o debate sobre segurança digital e rastreabilidade no setor financeiro. Especialistas do mercado, como Rocelo Lopes, da SmartPay, afirmam que ferramentas de monitoramento e validação foram essenciais para conter parte das operações fraudulentas.

(Fonte: Redação Click100 com Cointelegraph / Foto:Freepik)

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