A Justiça negou, pela segunda vez, o pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do médico pediatra Fernando Cunha Lima.

De acordo com a análise da juíza Virgínia Gaudêncio, da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, o pedido feito sob argumento de comorbidades que alcançam o pediatra de 81 anos, não se sustentam, uma vez que, aos olhos da magistrada, “problemas pneumológicos não o impediram de apreciar um bom sorvete ou uma cerveja gelada, assim como seus problemas na coluna não o privaram do convívio familiar e de momentos de lazer”.

O pediatra é acusado de abuso sexual contra crianças que eram suas próprias pacientes. Ele foi denunciado em julho de 2024 e, atualmente, responde judicialmente por, pelo menos, seis acusações de estupro de crianças.

Fernando Cunha Lima está, desde o dia 07 de março de 2025, em uma penitenciária instalada no Município de Abreu e Lima, em Pernambuco. Ele passou quatro meses foragido e, ao ser detido, chegou a dizer que não passaria “nem dois dias preso“.

A Gerência Executiva do Sistema Penitenciário da Paraíba (Gesipe-PB) já formalizou, com adendo de “urgência”, o pedido de transferência do médico para uma unidade prisional instalada em território paraibano.

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