Operação Cópia Viva apura uso de documentos falsos para saques e benefícios indevidos
Nesta quinta-feira, 25 de setembro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Cópia Viva, com o objetivo de reprimir práticas criminosas envolvendo fraudes contra a Previdência Social e a Caixa Econômica Federal. A ação ocorreu em Campina Grande, Paraíba, e incluiu o cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela 14ª Vara Federal do Juízo de Garantias da Seção Judiciária local.
Segundo as investigações, o esquema utilizava pessoas conhecidas como “laranjas”, munidas de documentos falsos, para realizar o cadastramento biométrico junto à Caixa, simulando serem correntistas legítimos. Com isso, os criminosos conseguiam efetuar saques indevidos em nome de terceiros.
Além das fraudes bancárias, segundo divulgação da própria PF, os mesmos “laranjas” eram usados para requerer o Benefício de Prestação Continuada (BPC) junto ao INSS, ampliando o alcance do esquema. A operação também identificou que os envolvidos solicitavam certidões e autenticavam documentos em cartórios da cidade, com o objetivo de conferir maior credibilidade às ações fraudulentas.
A Polícia Federal não divulgou o número de envolvidos ou valores desviados até o momento, mas reforça que as investigações continuam em curso. O uso de documentos falsos e a manipulação de cadastros biométricos configuram crimes graves, com implicações penais e administrativas.
A operação reforça a atuação da PF no combate a fraudes estruturadas que afetam diretamente os cofres públicos e a credibilidade de instituições como o INSS e a Caixa Econômica Federal. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: Ascom PF)