Edital de licitação será lançado no 1º trimestre de 2026, segundo a Prefeitura de João Pessoa
A Prefeitura de João Pessoa anunciou que o edital de licitação para contratação das empresas responsáveis pela revitalização do Porto do Capim será lançado até o primeiro trimestre de 2026. A informação foi confirmada pela secretária de Habitação Social, Socorro Gadelha, durante reunião com representantes do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal realizada na segund-feira (17/11).
O projeto integra o programa federal Periferia Viva e prevê um investimento total de R$ 107 milhões. A iniciativa contempla obras de infraestrutura urbana e habitacional, com foco na preservação do Centro Histórico da capital paraibana e na permanência das famílias que vivem há décadas na região ribeirinha.
Entre as intervenções previstas estão:
- Saneamento básico e pavimentação de ruas
- Construção de ancoradouro no Rio Sanhauá
- Recuperação de moradias e restauração de prédios históricos
- Iluminação pública e urbanização da área
- Construção do Residencial Rio Sanhauá, já em andamento
O residencial beneficiará 108 famílias e faz parte da etapa habitacional do programa Minha Casa Minha Vida. A obra já conta com acompanhamento social por meio da Base Territorial da Prefeitura.
“É um investimento muito alto que vai revitalizar o Centro Histórico da Capital sem relocar as famílias que vivem no bairro há muitos anos”, afirmou Socorro Gadelha, secretária da Semhab.
“A Prefeitura já apresentou todos os projetos físicos e os documentos, o que vai agilizar o início das obras”, destacou Flávio Tavares, diretor do programa Periferia Viva.
“O projeto está sendo tratado com atenção especial, resultado do engajamento do Governo Federal e da Prefeitura”, completou Ronilson Dias, gerente da Caixa em João Pessoa.
A previsão do lançamento do edital em 2026 marca um novo cronograma para a execução plena do projeto, que depende de licitação pública conforme a legislação vigente. A iniciativa reforça o compromisso com a permanência das comunidades tradicionais e a valorização do patrimônio histórico, respeitando os princípios da função social da cidade e do direito à moradia digna. (Texto: redação Click100 / Imagem de capa: reprodução arquivo Secom PMJP)
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